Gerdau vê lucro subir 53% e mais 13 balanços, boa notícia para siderúrgicas, 3 recomendações e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo desta quarta-feira (8)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A temporada de resultados é o grande destaque do noticiário corporativo desta quarta-feira (8), com destaque para a Gerdau, que viu o lucro subir 53%, enquanto a Guararapes viu seu lucro saltar 183% em um ano. Multiplus e Qualicorp também registraram forte avanço no lucro em relação ao mesmo período do ano passado. Destaque ainda para recomendações. Confira os destaques:

Gerdau (GGBR4)

A Gerdau viu o seu lucro líquido ajustado chegar a R$ 145 milhões no terceiro trimestre de 2017, um aumento de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a receita líquida subiu 9%, atingindo R$ 9,5 bilhões. 

Segundo a companhia, esse crescimento se deveu, principalmente, aos maiores volumes vendidos nas Operações América do Norte e Aços Especiais. As vendas físicas consolidadas, por sua vez, apresentaram elevação de 5% frente ao terceiro trimestre do ano anterior, totalizando 3,9 milhões de toneladas, ao passo que a produção chegou a 4,1 milhões de toneladas, evoluindo 4% no mesmo período frente ao terceiro trimestre de 2016.

O Ebitda consolidado ajustado atingiu R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre, em linha com o mesmo período do ano anterior, em razão do menor lucro bruto, parcialmente compensado pela redução de 18% nas despesas com vendas, gerais e administrativas. 

Ainda sobre siderúrgicas, o Valor informa que a Camex ( Câmara de Comércio Exterior) deve decidir hoje em reunião se aceita ou não o pedido de antidumping feito pela CSN (CSNA3), ArcelorMittal e Gerdau ao aço laminado a quente vindo de China e Rússia. Caso não haja aplicação da tarifa, mesmo que a decisão técnica tenha determinado a existência de preço abaixo do mercado, o jornal apurou que o setor vai recorrer da decisão na Justiça.

Ao jornal, José Velloso, presidente-executivo da Abimaq, disse recentemente que, por ser uma questão técnica, e já haver um parecer que demonstra grandes evidências de existir o dumping, provavelmente será autorizada a tarifa extra. De acordo com o Itaú BBA, essa é uma novidade e pode ter uma reação positiva no mercado, pois poderia abrir espaço para preços mais altos no Brasil.

Guararapes (GUAR3)
A Guararapes, controladora da Riachuelo, reportou lucro líquido de R$ 50,4 milhões no terceiro trimestre de 2017, crescimento de 183,2% ante o mesmo período de 2016. Apesar da melhora, o resultado frustrou a expectativa dos analistas consultados pela Bloomberg, que projetavam um lucro de R$ 55,95 milhões.

No acumulado dos primeiros nove meses do ano, o lucro da Guararapes foi de R$ 243,3 milhões, montante equivalente a 3,7 vezes o lucro do mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) atingiu R$ 162,2 milhões entre julho e setembro, alta de 48,7% em um ano e novamente abaixo da projeção do mercado, que era de R$ 178,5 milhões.

A companhia divulga ainda o Ebitda ajustado ao incentivo fiscal de Imposto de Renda. O resultado ajustado foi também de R$ 162,2 milhões entre julho e setembro, com crescimento de 29,6% ante o mesmo trimestre do ano anterior, dado o maior volume de incentivos fiscais do ano passado.

A receita líquida da Guararapes no terceiro trimestre chegou a R$ 1,543 bilhão, montante 10,7% mais alto que o dos mesmos meses do ano anterior. Os analistas consultados pela Bloomberg esperavam receita de R$ 1,552 bilhão.

Multiplus (MPLU3)
A Multiplus registrou lucro líquido de R$ 162,4 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 21,1% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. O lucro do período contou com um efeito não recorrente de atualização monetária e créditos tributários oriundos de antecipações de impostos federais (IRPJ e CSLL) no ano de 2010.

A margem líquida da Multiplus ficou em 29,5% de julho a setembro deste ano, um crescimento de 4,7 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao verificado em igual período de 2016 e de 8,1 p.p. frente ao trimestre imediatamente anterior.

O lucro operacional da companhia caiu 10,0% no terceiro trimestre na comparação anual, para R$ 130,7 milhões. A margem operacional no período foi de 23,7%, queda de 3,1 p.p. em um ano.

No trimestre, a Multiplus contabilizou uma receita financeira líquida de R$ 54,9 milhões, 41,5% maior que o registrado em igual intervalo do ano passado. Já a receita líquida da empresa ficou em R$ 550,8 milhões no período, uma alta de 1,6% na comparação anual.

Gol (GOLL4)

O lucro líquido da Gol ficou em R$ 488 milhões, alta de 640,4% na base de comparação anual. Já a receita líquida atingiu R$ 2,7 bilhões, representando um aumento de 13,2% em comparação ao terceiro trimestre.  A dívida liquida total ajustada, excluindo os perpétuos, foi reduzida em R$ 3,4 bilhões quando comparado na comparação anual, atingindo R$ 10,2 bilhões. 

A Gol ainda divulgou novas projeções financeiras de margem de EBITDA para o ano de 2017 de 14%, no topo da faixa divulgada anteriormente de 12 a 14%. A empresa ainda informou que transportou 8,3 milhões de passageiros no trimestre, aumento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Ser Educacional (SEER3)

A Ser Educacional viu seu lucro líquido cair 1,2% na comparação anual, para R$ 48 milhões, enquanto o lucro líquido normalizado subiu 10,6%, para R$ 60,7 milhões. O Ebitda normalizado foi de R$ 84,3 milhões, enquanto a margem Ebitda foi de 25,8%. A base total de alunos aumentou 3%, para 150.270 na base de comparação anual. 

Qualicorp (QUAL3)
A Qualicorp registrou lucro líquido de R$ 113,3 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 52,6% ante mesma etapa do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), por sua vez, ficou em R$ 246,7 milhões, aumento de 33,8% sobre um ano antes. Na base ajustada, o Ebitda subiu 27,5%, para R$ 265,1 milhões.

A última linha do resultado foi favorecida pela alta anual de 5% da receita líquida, a R$ 547,7 milhões. A base de clientes da companhia subiu na medição sequencial pela primeira vez após nove trimestre seguidos de queda, chegando a 4,64 milhões de beneficiários no fim de setembro.

Já as despesas operacionais caíram 6,6%, a R$ 356,6 milhões, refletindo, principalmente, os menores gastos com pessoal, incluindo demissão de funcionários. No fim de setembro, a dívida líquida da Qualicorp somava R$ 79,9 milhões, uma queda de 81,8% ante o final de 2016.

Destaque ainda para uma notícia que pode mexer com as ações da Qualicorp. A ANS definiu 18 novos procedimentos obrigatórios de plano de saúde a partir de 2018. Os procedimentos incluem exames como PET/CT oncológico para pacientes portadores de tumores neuroendócrinos, terapia com natalizumabe para esclerose múltipla e ALK pesquisa de mutação para detecção de proteína que pode estar presente em pacientes com câncer de pulmão e que auxilia na definição do melhor tratamento a ser ofertado ao paciente. A ampliação da cobertura pode levar a aumento das mensalidades de planos de saúde. 

MRV Engenharia (MRVE3)
A MRV Engenharia, maior operadora do Minha Casa Minha Vida (MCMV), lucrou R$ 202 milhões no terceiro trimestre de 2017, 34,8% mais do que o registrado no mesmo período de 2016.

O lucro foi impulsionado pelo ganho não recorrente de R$ 46,5 milhões registrado na linha de “outras receitas e despesas”, oriundo da capitalização da subsidiária Log Commercial Properties. Na ocasião, a MRV fez um aporte ao preço de R$ 22,00 por ação, abaixo do valor patrimonial de R$ 35,18, e ainda aumentou sua participação no negócio.

Sem considerar esse efeito, o lucro líquido da MRV no terceiro trimestre ficou em R$ 155,5 milhões, ainda assim 3,7% maior na comparação anual. Essa melhora reflete a evolução contínua dos lançamento e vendas, com ganhos de escala e aumento de produtividade.

A incorporadora também teve melhora na linha de equivalência patrimonial, que ficou negativa em R$ 12 milhões, ante um resultado negativo de R$ 15 milhões um ano antes. A linha inclui os resultados de Log, Urbamais, Prime e MRL. Segundo a MRV, a reestruturação dos negócios da Prime, no Centro-Oeste, foi concluída. A subsidiária já apresenta margem bruta de 36,7%, ante 34,1% do grupo.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 273 milhões no terceiro trimestre, alta de 69,5% na comparação anual. A margem Ebitda aumentou 7,2 pontos porcentuais, para 21,9%.

A MRV também registrou uma receita líquida de R$ 1,245 bilhão, avanço de 13,6%. O faturamento foi recorde trimestral da companhia, sustentado pelo avanço das operações.

Conforme dados já divulgados, os lançamentos somaram R$ 1,413 bilhão em valor geral de vendas (VGV) entre julho e setembro, alta de 72,2% frente aos mesmos meses do ano passado. As vendas líquidas alcançaram R$ 1,281 bilhão, crescimento de 20,8%.

A MRV fechou o terceiro trimestre com dívida líquida de R$ 353 milhões, queda de 11,7% ante o segundo trimestre. No período, a alavancagem (relação entre dívida e patrimônio líquido) baixou de 7,2% para 6,1%.

TIM Participações (TIMP3)

A TIM apresentou lucro líquido de R$ 279 milhões no terceiro trimestre de 2017, alta de 51,6% na base de comparação anual. 

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) teve aumento de 19,4%, para R$ 1,527 bilhão, quando o projetado era de R$ 1,456 bilhão, praticamente em linha. A receita líquida foi a R$ 4,083 bilhões, ficando próxima da estimada, de R$ 4,049 bilhões.

Segundo o Safra, a companhia reportou resultados muito positivos para o trimestre, com destaque para o crescimento nas vendas de celulares (uma alta de 5,8% na base de comparação anual). Já o Itaú BBA destaca que os pacotes de voz continuam em trajetória de declínio, com clientes substituindo minutos por acesso à Internet, enquanto o Bradesco BBI aponta que os próximos passos para a companhia são melhorar a participação de mercado nos serviços pós-pagos e atacar uma parcela dos clientes da Oi com oferta de 4G de qualidade. 

BR Properties (BRPR3)

A BR Properties registrou lucro líquido foi de R$ 13 milhões no período, alcançando R$ 187 milhões no acumulado do ano. Já a receita líquida  foi de R$ 106,2 milhões, 4% inferior ao mesmo período de 2016, principalmente devido  à redução do valor de aluguel de determinados contratos.

BTG Pactual (BPAC11)

O BTG Pactual registrou um lucro líquido ajustado de R$ 758,6 milhões no terceiro trimestre, 6% acima do mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido, afetado por uma série de eventos não recorrentes, totalizou R$ 501 milhões, quase estável ante o trimestre anterior, mas uma queda de 30% frente os R$ 717 milhões do mesmo período do ano passado.

As receitas, por sua vez, subiram 4% na comparação anual, para R$ 1,645 bilhão. Já as despesas operacionais subiram 42% na base sequencial, para R$ 705,2 milhões. 

Iguatemi (IGTA3)
A Iguatemi viu seu lucro líquido subir 30,6% no terceiro trimestre ante o ano anterior, sustentada pela melhora das vendas por lojistas e na queda das despesas financeiras, em meio aos esforços de desalavancagem em um cenário de juros básicos menores. A empresa lucrou R$ 53,06 milhões no período.

A receita líquida, por sua vez, avançou 5,3% ano a ano, para R$ 169,69 milhões, com alta de 5,8% no faturamento com aluguel e de 6% com estacionamento. Já as vendas totais aumentaram 6,8%, para R$ 3,1 bilhões. Já as vendas mesmas lojas subiram 5,9% em um ano.

Já o Ebitda fechou o período entre julho e setembro em R$ 133,8 milhões, 4,6% maior que o do terceiro trimestre do ano passado, com a margem Ebitda atingindo 78,9% ao fim do período.

Após o resultado, a Iguatemi teve a sua recomendação elevada para compra pelo Santander. Já segundo o Safra, os resultados da companhia mostram crescimento acima do esperado em receita e um controle de gastos disciplinado, com o destaque do trimestre ficando para o aluguel de estacionamento.

Tegma (TGMA3)

A Tegma viu seu lucro subir 297,9 milhões, para R$ 15,3 milhões, impactado positivamente pelo crescimento da receita e pelo controle de custos, enquanto a receita líquida subiu para R$ 285,9 milhões, alta de 20,2%. 

Já o Ebitda ajustado foi de R$ 41 milhões no trimestre, alta de 64,%, influenciado por melhores resultados operacionais, segundo a companhia. 

Sonae Sierra (SSBR3)

A Sonae Sierra Brasil, dona de nove shopping centers no País, registrou lucro líquido (atribuível aos acionistas) de R$ 21 milhões no terceiro trimestre de 2017, alta de 28,8% em relação ao mesmo período de 2016. O crescimento também foi visto no acumulado dos nove primeiros meses, quando o lucro alcançou R$ 93,227 milhões, 139,9% maior do que em igual intervalo de 2016.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 60,4 milhões entre julho e setembro, avanço de 7,7% na mesma base de comparação. No acumulado do ano, o Ebitda totalizou R$ 181,2 milhões, ante R$ 173,2 milhões do mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda cresceu de 67,3% para 69,5% no terceiro trimestre e ficou praticamente estável no acumulado do ano em 69,6%, ante 69,8% nos primeiros nove meses de 2016. A receita líquida somou R$ 86,9 milhões no terceiro trimestre, alta de 4,2%. Nos primeiros nove meses de 2017, a receita foi de R$ 260,1 milhões, crescimento de 4,4%.

A companhia também apresentou lucro operacional medido pelo FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) de R$ 39,1 milhões no terceiro trimestre, aumento de 21,4%. No acumulado do ano, o FFO foi de R$ 116,1 milhões, avanço de 17,9% na comparação anual. Segundo a Sonae Sierra Brasil, as condições de mercado mantiveram a tendência de recuperação vista nos últimos trimestres e solidificaram a retomada da economia brasileira no terceiro trimestre de 2017. “As taxas de desemprego têm caído consistentemente nos últimos meses, enquanto que indústria e varejo retomaram o crescimento, a inflação está sob controle e as taxas de juros seguem em queda. O índice de confiança dos consumidores também segue tendência de alta”, explica a companhia.

Entre julho e setembro o resultado financeiro ficou negativo, com uma despesa líquida de R$ 13,6 milhões, queda de 11% ante mesmo período de 2016, beneficiada por inflação e taxa de juros mais baixas.

Comgás (CGAS5)
A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), distribuidora de gás natural com atuação em parte do Estado de São Paulo, incluindo a região metropolitana, registrou um lucro líquido normalizado pela conta corrente regulatória de R$ 214,7 milhões no terceiro trimestre deste ano, montante 19,4% maior do que o reportado no mesmo intervalo de 2016. O indicador normalizado, na visão da administração, é o que melhor reflete o desempenho da companhia. Pelo critério IFRS, o lucro líquido foi de R$ 207,9 milhões, representando uma queda da ordem de 3,7% sobre igual período do ano passado.

O Ebitda normalizado pela conta corrente regulatória somou R$ 476,9 milhões no terceiro trimestre, alta de 6,4% na comparação anual. A companhia salientou que o desempenho reflete o maior volume de vendas e a correção das margens da companhia pela inflação no último mês de maio. O Ebitda IFRS somou R$ 463,254 milhões no terceiro trimestre, o que corresponde a uma queda de 6,4%.

A receita líquida totalizou R$ 1,5 bilhão entre julho e setembro, montante 11,3% maior na comparação com o mesmo período de 2016. A companhia explica que o resultado reflete o crescimento do volume de gás distribuído no trimestre e o ajuste das tarifas em maio de 2017, conforme definido pela agência reguladora, a Arsesp.

De julho a setembro, o volume de vendas da Comgás foi de 1,11 bilhão de metros cúbicos, o que corresponde a uma expansão de 4,6% em relação ao registrado na mesma etapa de 2016.

Dentre as classes de consumo, destaque para o crescimento de 4,5% registrado pelas indústrias, na comparação com o terceiro trimestre de 2016. De acordo com a companhia, o aumento é decorrente do maior consumo “de alguns clientes”, além da retomada gradual da atividade econômica. A empresa salientou o desempenho dos setores químico/petroquímico, automotivo e siderúrgico.

Os segmentos residencial e comercial também registraram uma elevação do consumo, de 4,5% e 4,7%, respectivamente, impulsionados principalmente pela adição de novos consumidores. A empresa anotou um aumento de 101 mil clientes nos últimos 12 meses apenas no segmento residencial. Somente entre julho e setembro, foram realizadas 27 mil novas conexões, para um total de 1,768 milhão de clientes, o que corresponde a um crescimento é de 6,1% frente ao observado em setembro de 2016.

Recomendações

Além da Iguatemi, o Santander também elevou a recomendação para as ações da CVC (CVCB3). Por outro lado, a recomendação para Hypermarcas (HYPE3) foi reduzida para manutenção pelo banco. 

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras informou que constituiu uma comissão interna responsável pela negociação da revisão do contrato de Cessão Onerosa com representantes da União Federal (Ministério de Minas e Energia, Ministério da Fazenda e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP). Os integrantes da comissão são os titulares e representantes das Diretorias de Exploração e Produção, Solange da Silva Guedes e Joelson Falcão Mendes, e Financeira e de Relacionamento com Investidores, Ivan de Souza Monteiro e Bianca Nasser Patrocinio.

O Comitê de Minoritários irá acompanhar o processo de Revisão do Contrato e as condições finais negociadas estarão sujeitas à aprovação pelas instâncias competentes, informou a companhia. A estatal ainda anunciou alta de 1,40% no preço da gasolina e queda de 1,20% no diesel. 

Eletrobras (ELET6)

Em entrevista ao Estadão, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, afirmou que quem comprar a Eletrobras terá que, por contrato, fazer aporte anual de R$ 250 milhões a R$ 350 milhões – durante toda vigência do prazo da concessão. 

A limitação de 10% das ações ordinárias para quem quer que seja – também foi muito debatida. No mercado pulverizado nos EUA, por exemplo, o limite é menor, de 5%, nas empresas privadas. “Chegaremos lá. Eles operam em um mercado de ações mais acostumado a este tipo de operação”, explicou Ferreira ao jornal. 

(Com Agência Estado)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.