Cielo dispara 10% e Itaú cai 2% após balanços; small cap salta 4% após acordo de R$ 17,5 mi com o Cade

Confira os principais destaques de ações desta terça-feira

Paula Barra

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Confira abaixo os destaques da bolsa desta sessão:

Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 42,28, -1,93%)
O balanço do 3° trimestre empolgou por poucos minutos as ações do Itaú Unibanco nesta sessão. Depois de abrirem em alta de 1,02%, a R$ 43,55 (máxima do dia), os papéis perderam força e viraram para queda. No pior momento do dia, chegaram a cair 2,39%, a R$ 42,08.

Embora os números do trimestre tenham agradado os analistas, a fala do presidente do banco, Candido Bracher, em teleconferência sobre o balanço, trouxe certo desconforto ao mercado. Segundo ele, o crédito e margem financeira devem ficar no piso da projeção do banco em 2017. 

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O Itaú espera que sua carteira de crédito total cresça entre 0% e 4% este ano; enquanto a margem financeira com clientes deve ficar entre -4,2% e
-0,8%. 

O balanço: O banco teve lucro líquido recorrente de R$ 6,25 bilhões no período, superando as expectativas da Bloomberg de R$ 6,18 bilhões e acima em 11,7% do registrado um ano antes. Já as receitas de prestação de serviços cresceram 6,8%, para R$ 8,358 bilhões, enquanto as despesas com provisões para devedores duvidosos caíram para R$ 4,28 bilhões, com a taxa de inadimplência indo de 3,9% um ano antes para 3,2%. O ROAE (Retorno Médio Sobre o Patrimônio) do banco ficou em 21,6%, contra 19,9% um ano antes. 

De acordo com o BTG Pactual, o Itaú reportou bons resultados, mas em linha na maior parte dos números. Os analistas do banco reiteraram a recomendação de compra, rolando o preço-alvo para 2018, que passou de R$ 42 para R$ 50. 

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Já segundo os analistas do Credit Suisse, a qualidade do lucro do Itaú foi mais positiva. Os analistas destacaram a queda sequencial de ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) por causa das margens menores com o impacto negativo da Selic, volume de crédito menor e um resultado menor das operações estruturadas no Brasil e derivativos no restante da América Latina. Por outro lado, a qualidade do ativo melhorou, a receita de taxa de serviços subiu 6.8% na base de comparação anual. O banco ainda mostrou bom controle de custo (queda do opex de 7.7% na base de comparação anual), enquanto a taxa de inadimplência de 90 dias ficou estável em 3.2%, resultado de uma melhora no segmento de pequenas e médias empresas (queda de 20 pontos-base) e pessoa física (baixa de 10 pontos-base). Já  as despesas com provisão caíram 11% na comparação trimestral.

Os analistas afirmam não acreditar que o resultado deva levar a uma revisão dos números do mercado, uma vez que eles já estão otimistas para 2018, seguindo com recomendação neutra para o ativo.

Multiplan (MULT3, R$ 73,54, +1,83%)
A Multiplan, dona de 18 shopping centers no País, teve lucro líquido de R$ 75,552 milhões no 3° trimestre de 2017, crescimento de 30,2% em relação ao mesmo período de 2016. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 181,078 milhões no período, recuo de 1,8%. O Ebitda ajustado, sem a conta de remuneração baseada em ações, somou R$ 205,608 milhões, alta de 7,3%. Já a receita operacional líquida atingiu R$ 291,297 milhões no trimestre, expansão de 7,9%. 

Segundo o Itaú BBA, as vendas em mesmas lojas da empresa alcançaram um crescimento robusto, mas apontaram que os resultados operacionais foram afetados pelos serviços de consultoria, derrubando a margem Ebitda para 69,7% (ante 75,2% no segundo trimestre). O Credit Suisse destacou o forte avanço na venda em mesmas lojas, apontando que mesmo com uma menor relevância do FGTS, fica reforçada a tese de recuperação econômica, especialmente para os portfólios de maior qualidade.

“Na nossa visão a Multiplan deve conseguir novamente entregar maior vendas nas mesmas lojas dentro da nossa cobertura. Ela já indica que está conseguindo capturar algum crescimento real em aluguéis, o que nos impressiona bastante. Olhando para o valuation, justificamos o nosso neutro por acreditar que o valuation atual deixa pouco espaço para alguma volatilidade nas taxas de juros longas em função das eleições do ano que vem”, apontam os analistas.

As ações da Multiplan estão na Carteira Infomoney do mês de outubro (confira aqui o portfólio completo). 

Cielo (CIEL3, R$ 22,57, +10,37%)
As ações da Cielo disparam e lideram os ganhos do Ibovespa após balanço. A empresa anunciou que teve lucro líquido de R$ 1,017 bilhão no 3° trimestre, alta de 0,8% ante o mesmo período do ano passado. A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 2,93 bilhões, número 4,3% menor do que o registrado no terceiro trimestre de 2016.

Já o resultado da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês), somou R$ 1,298 bilhão de julho a setembro, queda de 6,1% ano a ano.

Para o BTG Pactual, o resultado veio acima das expectativas, que foram bastante revisadas pra baixo após o 2° trimestre. Os analistas destacam que o lucro veio 4% superior ao projetado pelo banco, com tendências mais favoráveis. O volume de cartão melhorou, principalmente em crédito, enquanto as despesas seguem bem controlada, comentaram. Cateno foi o grande destaque positivo e pré-pagamento continua indo bem também. Por outro lado, eles disseram que a base de POS caiu de novo bem na comparação trimestral, mas apontam que isso já era esperado. “Como o papel está muito pressionado, podemos ver algum alívio na performance após o 3° trimestre”, indicam.

O Credit Suisse também destacou resultados melhores do que o esperado, apontando volumes bastante fortes (alta de 11,3% na base de comparação anual) e receita pré-pagamento 4,5% acima da estimativa dos analistas do banco. 

M. Dias Branco (MDIA3, R$ 47,59, -2,10%)
A M.Dias Branco registrou lucro líquido de R$ 253,6 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, a receita da companhia passou de R$ 1,446 bilhão para R$ 1,469 bilhão, alta de 1,6%.

O lucro acabou impactado, principalmente, pela redução no resultado operacional, que caiu 8,7%, para R$ 258,7 milhões. Segundo a companhia, a piora em sua lucratividade foi consequência também dos maiores investimentos em marketing, que fizeram com que a linha de despesas com vendas aumentasse em 17%, para R$ 283,3 milhões.

O destaque do trimestre foram os gastos com vendas, 3% menor do que o esperado pelo Bradesco BBI, dizem analistas em relatório. A companhia continua a liderar a indústria de biscoitos, com crescimento em volume e em preços. 

SulAmérica (SULA11, R$ 18,02, +0,11%)

A SulAmérica registrou lucro líquido após participação de não controladores de R$ 151,4 milhões no terceiro trimestre, elevação de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. As receitas operacionais atingiram R$ 4,8 bilhões no período, alta de 7,6% usando a mesma base de comparação.  

 “O bom desempenho operacional no trimestre, combinado com a adequada gestão das despesas administrativas, mais do que compensou a já esperada menor contribuição do resultado financeiro decorrente da redução da taxa básica de juros (Selic)”, destaca o presidente da seguradora, Gabriel Portella, em relatório que acompanha as demonstrações financeiras da companhia. O resultado financeiro da SulAmérica foi a R$ 200,9 milhões no terceiro trimestre, queda de 15,8% em um ano. 

Segundo o BTG Pactual, o resultado foi bom, revertendo as tendências ruins que vistas no 2° trimestre, que sazonalmente é sempre o pior trimestre do ano. Os analistas destacaram que a ação poderia reagir bem hoje ao resultado, embora tenham apontado que o potencial de valorização do ativo está mais limitado dado o valuation.

Transmissão Paulista (TRPL4, R$ 66,92, -0,13%)

A Transmissão Paulista somou um lucro atribuível aos acionistas de R$ 450 milhões, 90% menor frente os R$ 4,5 bilhões do terceiro trimestre de 2016. Vale destacar que o lucro de 2016 foi afetado pelo reconhecimento contábil das indenizações por ativos antigos de transmissão a que a companhia tem o direito de receber pelos próximos oito anos. Tirando o efeito da indenização, o lucro do ano passado seria de R$ 367,8 milhões. 

A receita líquida teve baixa de 89%,  de R$ 6,734 bilhões para R$ 744,2 milhões –  também influenciada pelas indenizações. Sem esse efeito, a receita teria queda de 12,7%, para R$ 365,1 milhões.

Para o BTG Pactual, o resultado ficou um pouco abaixo do esperado, mas os analistas mantiveram recomendação de compra para a ação.

Arezzo (ARZZ3, R$ 53,30, -3,09%)

A Arezzo lucro R$ 37,7 milhões no terceiro trimestre, 6,3% acima do registrado no mesmo período do ano passado. 

O Ebitda, por sua vez, foi de R$  65,4 milhões, com margem de 17,6%, ante resultados respectivos de R$ 55,9 milhões e margem de 16,1% no terceiro trimestre de 2016. 

Os analistas do BTG Pactual destacaram que, na primeira leitura, o resultado foi bom, principalmente na linha do Ebitda. Com isso, eles reiteraram visão positiva para o case, mas apontaram que não veem grandes triggers para o papel no curto prazo.

Porto Seguro (PSSA3, R$ 36,93, +0,67%)

A Porto Seguro viu seu lucro subir 90%, para R$ 382,431 milhões no terceiro trimestre de 2017 na base de comparação anual, enquanto a receita total subiu 4,7%, totalizando R$ 4,336 bilhões.  O resultado financeiro teve alta de 67%, para R$ 473,5 milhões, uma vez que houve a contabilização da venda das ações da Porto Seguro no momento do IPO do IRB. Excluído esse efeito, o resultado financeiro totalizaria R$ 273 milhões. A sinistralidade teve baixa de 1,7 ponto percentual, para 54,3%. 

CSN (CSNA3, R$ 8,62, +0,82%)

Segundo a coluna do Broad, do Estadão, a CSN terá que terminar de colocar em dia seus demonstrativos financeiros para poder sentar com os bancos credores para alongar seus vencimentos. A empresa divulgou os balanços auditados do exercício de 2016, mas ainda está em falta com os números de 2017 – os dados deste ano conhecidos ontem não tiveram auditoria. Até o momento, os credores não receberam previsão de quando essa divulgação ocorrerá. Mesmo com todos resultados devidamente auditados, uma negociação da dívida exigirá reforço em garantias.

Braskem (BRKM5, R$ 51,38, -3,51%)

As ações da Braskem têm realização nesta sessão após dispararem 12% ontem com a notícia de que a holandesa Lyondellbasell fez uma aproximação para comprar o controle da Braskem, segundo informações do jornal Wall Street Journal.

Rumor de compra da Braskem faz sentido ou euforia foi apenas “fogo de palha”?

Após a notícia, a Odebrecht afirmou que está estudando alternativas para seu investimento na Braskem; contudo, pretende manter a petroquímica como parte de seus investimentos. Já a Braskem afirmou que “não foi abordada pela LyondellBasell com qualquer proposta de aquisição das ações de sua emissão e desconhece qualquer outro fato que possa ter justificado a movimentação atípica das ações” entre 17 e 30 de outubro, segundo comunicado. “Conveniência e oportunidade de disposição das ações da Braskem é decisão que cabe exclusivamente aos seus acionistas”, afirmou a companhia. 

Em relatório desta manhã, os analistas do BTG Pactual comentam que, se o acordo saísse, poderia ser positivo para ambas as empresas. No caso da LyondellBasell, eles apontam que a empresa reforçaria sua presença nos Estados Unidos e Europa além de passar a ter exposição ao Mexico e Brasil.

Ainda assim, eles comentam que um cenário em que um player internacional adquire um ativo que tem monopólio, sem parceria com a Petrobras e sem garantia sobre as isenções fiscais sejam duradouras, está envolvido em incerteza. Dito isso, eles comentaram que aproveitaram a alta da ação ontem para “embolsar os lucros”. 

Mahle Metal Leve (LEVE3, R$ 21,31, +4,46%)
As ações da Mahle Metal Leve disparam nesta tarde após informar ao mercado que assinou um termo de compromisso de cessação (TCC) com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no qual concordou em pagar R$ 17,5 milhões para encerrar um processo aberto em 2016 contra a companhia por suspeita de troca de informações comercialmente sensíveis entre concorrentes no mercado independente de peças. Segundo a empresa, o valor encontra-se provisionado em seu balanço.

A companhia disse que, caso cumprida todas as obrigações – incluindo o pagamento de R$ 17,5 milhões -, o processo será arquivado sem julgamento de mérito em relação à empresa e seus ex-funcionários.  

Petrobras (PETR3, R$ 17,45, +0,58%; PETR4, R$ 16,92, +0,83%)
A Petrobras informa que recebeu na última sexta-feira (27), R$ 81 milhões da empresa britânica Rolls-Royce, que firmou acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Lava Jato. Outros dois acordos de colaboração premiada renderam mais R$ 5,8 milhões ao caixa da companhia: R$ 1,7 milhão foi devolvido pelo ex-diretor da área Internacional Nestor Cerveró e R$ 4,1 milhões, pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

O acordo firmado com a Rolls-Royce inclui a devolução do lucro líquido obtido pela empresa em seis contratos de fornecimento de bens e serviços para a Petrobras. Contempla ainda o valor integral pago a título de comissão a intermediários contratados para atuar perante a companhia e o pagamento de multa, prevista na Lei de Improbidade, equivalente a uma vez o valor das comissões dos intermediários.

A Petrobras diz que seguirá adotando medidas jurídicas contra empresas e pessoas, inclusive ex-funcionários e políticos, que causaram danos financeiros e à imagem da companhia. “A companhia atua como coautora com o MPF e a União em 13 ações de improbidade administrativa em andamento. Além de ser assistente de acusação em 41 ações penais”, diz. A estatal afirma ainda que trabalha em estreita parceria com as autoridades que conduzem a Operação Lava Jato e é reconhecida por tais autoridades, inclusive pelo próprio MPF e pelo Supremo Tribunal Federal, como vítima da corrupção investigada. A Petrobras reforça que continuará colaborando com as autoridades e buscará o ressarcimento de todos os prejuízos causados em função dos atos ilícitos cometidos contra a companhia.

A companhia ainda informou ter assinado em 18 de outubro carta de intenções com BP para identificar e avaliar conjuntamente oportunidades de negócio, envolvendo ativos ou empreendimentos no Brasil e no exterior. Oportunidades de negócios incluem cooperação nas áreas de exploração & produção, refino, transporte e comercialização de gás, GNL, trading de petróleo, lubrificantes, combustível de aviação, geração e distribuição de energia, renováveis, tecnologia e iniciativas de baixa emissão de carbono.

Segundo a Petrobras, a realização de parcerias é estratégia importante do plano de negócios e gestão 2017-2021 e tem como benefícios potenciais compartilhamento de riscos, aumento da capacidade de investimentos na cadeia de óleo e gás, intercâmbio tecnológico e fortalecimento da governança corporativa.  

Por fim, a estatal cortou o preço da gasolina em 0,2% e do diesel em 0,4%, com preços válidos na refinaria a partir de 1 de novembro. 

CPFL Energia (CPFE3, R$ 27,52, +0,04%)

A CPFL comunicou que o acionista controlador, State Grid Brazil Power Participações, realizará o leilão de OPA (Oferta Pública de Aquisição) da companhia em 30 de novembro. 

Oi (OIBR4, R$ 3,82, -3,54%)
O tratamento para as dívidas da Oi com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será fundamental para desenhar a solução para a empresa, disse a ministra-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça. A companhia está em recuperação judicial desde junho do ano passado e deve R$ 65 bilhões, dos quais R$ 20 bilhões à União.

“A forma de tratamento dos créditos da Anatel será determinante para a solução”, afirmou a ministra. “Não podemos considerar que qualquer tratamento aos créditos públicos têm reflexo no todo. Não podemos desconsiderar todo o acervo dos débitos da empresa. Não adianta construirmos o melhor caminho para os créditos públicos desconsiderando todo esse acervo”, acrescentou.

Diante do tamanho das dívida da Oi com a União, qualquer proposta de renegociação desses valores terá impacto sobre os demais credores, inclusive os bancos oficiais, como BNDES, Banco do Brasil e Caixa. Isso justifica a presença dessas instituições financeiras no grupo de trabalho do governo. Os bancos, na avaliação dela, também têm mais experiência para estudar cenários que considerem fluxos de caixa futuros da companhia.

Grace Mendonça disse que ainda não há uma decisão sobre o caminho que o governo vai adotar para a empresa. Segundo ela, existe a possibilidade de que a União edite uma Medida Provisória sobre o assunto, mas o martelo ainda não foi batido. Ainda de acordo com ela, é possível que não seja necessário editar uma MP ou publicar um projeto de lei.

“O cenário é complexo e exige cautela e segurança jurídica”, afirmou. “Não fechamos ainda qual seria o melhor cenário.” Na avaliação da ministra, não será preciso fazer um novo pedido para adiar a assembleia de credores, marcada para 10 de novembro. “O ritmo de trabalho que imprimimos ao grupo de trabalho sobre a Oi gera expectativa no mercado.”

Acionistas da Oi, como Société Mondiale, do empresário Nelson Tanure, e Pharol (ex-Portugal Telecom), pediram audiências com a ministra para discutir o andamento das negociações sobre a tele. A ministra disse, no entanto, que ainda não foi informada sobre um comitê, pelo Conselho de Administração da tele, criado para acompanhar a evolução das negociações do grupo de trabalho do governo.

Também integrante do grupo de trabalho do governo sobre a Oi, o presidente da Anatel, Juarez Quadros, reiterou que ainda não há uma solução desenhada para a empresa. “Não há nenhuma decisão sobre nenhum ato legal para a companhia”, disse.

Segundo ele, após a ameaça de intervenção na semana passada, o Conselho de Administração da Oi se comprometeu a manter a diretoria da executiva da Oi, inclusive o presidente, Marco Schroeder. “O Conselho de Administração da Oi se manifestou, inclusive presencialmente, que não tem intenção de destituir a diretoria”.

Banco Pan (BPAN3, R$ 1,94, +1,04%)

O Banco Pan vendeu 10,1% do capital da Stone Pagamentos para a DLP Pagamentos Brasil por R$ 229 milhões, segundo fato relevante. Com a venda, o Banco Pan saiu do capital da Stone.

Embraer (EMBR3, R$ 15,13, -2,07%)

A Embraer teve a recomendação reduzida para neutra pelo JPMorgan, que possui preço-alvo de R$ 21 para as ações. Ontem, a companhia já havia tido a recomendação reduzida para equivalente à neutra pelo Santander.

O movimento ocorre após a divulgação na semana passada do balanço do 3° trimestre, quando a companhia conseguiu reverter prejuízo de R$ 111,4 milhões registrado um ano antes em lucro líquido de R$ 351 milhões no período. O Ebitda, por sua vez, saltou 154,6%, passando de R$ 174 milhões para R$ 443 milhões. Já a receita líquida no trimestre teve queda de 15,64%, para R$ 4,144 bilhões.

Nas últimas 3 sessões, os papéis da companhia acumulam perdas de 7%. 

Vale (VALE3, R$ 32,41, +0,19%; VALE5, R$ 30,07, +0,57%)

Devido à complexidade do assunto, Samarco e Ministério Público solicitaram a prorrogação do prazo para a conclusão da negociação de um acordo na ação de R$ 155 bilhões movida pelo MP. O juízo deferiu o pedido, e postergou o prazo para celebração do acordo até 16 de novembro de 2017, disse a companhia. 

Weg (WEGE3, R$ 20,99, -0,29%)
Após evento ontem com a empresa, os analistas do BTG Pactual revisaram seus números para a Weg, elevando as projeções para 2018 e subindo o preço-alvo de R$ 16 para R$ 22. Ainda assim, embora mencionem que o discurso da empresa siga otimista e acreditem em um crescimento de receita e LPA (Lucro Por Ação) de dois dígitos no ano que vem, eles optaram por reiterar a recomendação do papel em neutra por conta do valuation. 

Unicasa (UCAS3, R$ 3,00, +4,17%)
Uma das recomendações do “Visão Técnica” da sexta-feira passada (veja aqui), as ações da Unicasa disparam 11% nas últimas duas sessões. Na ocasião, o analista Fábio Figueiredo, mais conhecido como “Vlad”, da Messem no Alvo, indicou a compra no rompimento dos R$ 2,80. Passado esse patamar, ele via caminho livre para uma alta até os R$ 3,17, o que representaria uma alta de 13%.

O programa “Visão Técnica” é transmitido ao vivo todas as sextas-feiras às 18h (horário de Brasília) na InfoMoneyTV. 

(Com Agência Estado e Agência Brasil)