Petrobras reduz preços dos combustíveis, Vale tem rating elevado e imbróglio da Oi no radar

Confira os destaques corporativos após o fechamento do pregão desta terça-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – Três notícias agitaram o radar do mercado após o fechamento do pregão desta terça-feira (3), que marcou o melhor pregão do Ibovespa em 9 meses, renovando sua máxima histórica (veja aqui). Nos destaques, o reajuste de preços da Petrobras, o rating elevado da Vale e o imbróglio da Oi. 

Veja abaixo os destaques do after market: 

Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras anunciou nesta noite que reajustou para baixo os preços dos combustíveis. O diesel caiu em 3,6%, enquanto a gasolina recuou em 2,3%. Os novos preços passam a valer para as refinarias a partir de 4 de outubro, segundo informações da empresa. Ontem, a empresa cortou em 0,5% o preço da gasolina e em 1,3%, o diesel. 

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Além disso, a Petrobras anunciou que iniciou fase vinculante da cessão do Campo de Maromba. Nesta fase do projeto, são emitidas cartas-convite para os interessados habilitados na fase anterior, com
as instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes, diz a estatal em comunicado.

Segundo a companhia, nesse projeto não está prevista realização da fase não vinculante. A Petrobras tem 70% de participação no Campo de Maromba, na Bacia de Campos, e Chevron detém 30%. 

Vale (VALE3; VALE5)
A Fitch elevou nesta noite o rating da Vale para “BBB+”, com perspectiva estável.

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O rating é resultado da aplicação do novo critério da agência atualizado em 2017, que indica que mineradora não ficará limitada pelo rating soberano do país, de BB+, já que as operações da companhia no Canadá geram Ebitda suficiente pra cobrir despesas de juros em moeda forte, diz o relatório da Fitch. Já a perspectiva em moeda estrangeira, de negativa para estável, está alinhada ao novo critério relacionado ao país. A perspectiva estável também reflete aumento de volumes com menor custo de minério de ferro, somado a maior capex. A menor alavancagem projetada da companhia também reforça
classificação sólida em relação aos pares, diz a agência. 

Oi (OIBR4)
O diretor-presidente da Oi, Marco Schroeder, disse nesta terça-feira que uma nova versão do plano de recuperação judicial da operadora deverá ser apresentada à Justiça até a próxima quarta-feira, dia 11. O valor final da capitalização que deverá constar no documento ainda está em negociação, mas, de acordo com o executivo, a operação deve atingir um patamar em torno de R$ 9 bilhões. 

Além disso, em relatório desta terça à noite, os analistas Fred Mendes e Tales Freire, do Bradesco BBI, comentam que um acordo na assembleia de credores da operadora convocada para o dia 23 de outubro (ou 27 de novembro, se não houver quórum) é pouco provável, uma vez que a participação acionária na empresa desejada pelos credores continua longe do que a Oi oferece. 

O cenário mais provável é que nenhuma decisão seja alcançada na assembleia e o caso seja enviado de volta ao juiz encarregado do assunto, que poderia prorrogar o prazo para negociações ou declarar a falência da empresa, mas que parece improvável, dizem os analistas. O plano de recuperação precisaria ser mais favorável para os detentores de dívidas, caso contrário existe uma grande probabilidade de que eles o rejeitem, complementam.