Gol dispara 15% da mínima à máxima do dia com Delta; BB se descola do Itaú e Bradesco e sobe 2%

Confira os principais destaques de ações desta quinta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – O Ibovespa teve mais uma sessão de pouca variação nesta quinta-feira (21), na esteira do dia de pouca inspiração nos mercados globais. Ao contrário do que aconteceu na véspera, quando conseguiu reverter a queda da maior parte da tarde em ganhos ao final do pregão, o índice encerrou a quinta-feira (21) com variação negativa de 0,58%, a 75.565 pontos. 

Confira abaixo os principais destaques de ações desta quinta-feira:

Banco do Brasil (BBAS3, R$ 35,52, +2,19%)

Embalado por recomendações, o Banco do Brasil disparou nesta sessão, renovando máxima histórica e se distanciando dos demais grandes bancos no acumulado deste mês. Em setembro, as ações do BB registram ganhos de 16%, contra alta de 7% do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 43,38, +0,14%) e do Bradesco (BBDC3, R$ 34,30, -0,95%; BBDC4, R$ 36,11, +0,03%) no mesmo período. Vale menção, contudo, que olhando para um período mais longo, a ação BBAS3 só está se aproximando das demais, já que ela demorou mais para reagir ao rali do mercado iniciado em junho e recuperar o patamar perdido no “Joesley Day”, em 18 de maio. 

Após o Itaú BBA colocar a ação do BB como sua top pick do setor ontem, o JPMorgan elevou hoje a recomendação para as ações BBAS3 de neutra para overweight (exposição acima da média do mercado), com o preço-alvo sendo elevado de R$ 37 para R$ 40. 

Vale (VALE3, R$ 32,51, -1,99%; VALE5, R$ 30,05, -2,02%)

As ações da Vale afundaram nesta sessão acompanhando os preços do minério de ferro. Hoje, a commodity à vista negociada no porto de Qingdao, na China, caiu 5,11%, a US$ 66,09 a tonelada, enquanto os contratos futuros do minério cotados na bolsa chinesa de Dalian recuaram 4,84%, a 472 iuanes. 

No lucro: venda com ações da Vale sugerida pelo InfoMoney atinge seu objetivo nesta quinta-feira (leia aqui)

Seguiram o movimento negativo os papéis da Bradespar (BRAP4, R$ 24,50, -2,74%) – holding que detém participação na Vale – e as siderúrgicas, com Gerdau (GGBR4, R$ 11,55, -2,37%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,62, -1,40%), CSN (CSNA3, R$ 10,24, -2,94%). A exceção foi a Usiminas (USIM5, R$ 9,52, +1,82%), que fechou em alta. 

Além disso, no radar das empresas, a Vale divulgou uma apresentação em que projeta que deve fechar o ano com dívida líquida entre US$ 14 bilhões e US$ 16 bilhões, ante US$ 22,1 bilhões registrados ao final do segundo trimestre. Segundo a empresa, a desalavancagem, que tem sido feita por meio de desinvestimentos e cortes de despesas, entre outros, é uma alavanca importante para impulsionar a revalorização da Vale. De acordo com a apresentação, a Vale está adotando medidas para melhorar a realização de preços do minério de ferro, que devem resultar em ganho adicional de US$ 400 milhões a US$ 600 milhões no Ebitda ajustado do segundo semestre de 2017.

A empresa afirmou ainda que a geração de fluxo de caixa livre será forte o suficiente para dar a opcionalidade de distribuição de dividendos, além de reduzir a dívida. Para 2017, a companhia manteve a estimativa de Capex de US$ 4,2 bilhões , ante US$ 5,5 bilhões em 2016. A empresa projetou ainda investimentos de US$ 3,5 bilhões a US$ 4 bilhões em 2018 e de US$ 3,2 bilhões a US$ 3,7 bilhões em 2019.

Em relatório desta manhã, o Itaú BBA reiterou recomendação “outperform” para os papéis da empresa, com preço-alvo para 2018 de US$ 13,00 por ADR (American Depositary Receipts). 

Ainda sobre a mineradora, o casamento entre as mineradoras Vale e BHP Billiton como sócias na Samarco parece estar por um fio, informa a coluna do Broad, do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a publicação, depois da tragédia em Mariana (MG) e há dois anos com a operação parada, o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, tem dado sinais de que o fim da parceria é iminente. Em evento da Previ nesta quarta-feira, 20, no Rio, o executivo, com o cuidado de não citar nomes, disse a uma plateia de 500 pessoas que uma empresa controlada por acionistas que são concorrentes no mercado é um exemplo de “governança inviável”. Ao jornal, Schvartsman esclareceu que o modelo de governança da Samarco pode ser inviável, mas que “já existe”. Reiterou que sua fala se referia a “novas associações” e que no caso da Samarco “ninguém pode forçar uma solução”. “Portanto, o divórcio não está perto ou longe”, afirmou em nota. 

Petrobras (PETR3, R$ 16,18, -1,22%; PETR4, R$ 15,67, -1,26%)

As ações da Petrobras caíram nesta quinta-feira em dia misto para os preços do petróleo. Em Londres, os contratos futuros do Brent subiam 0,34%, a US$ 56,47 o barril, enquanto os contratos do WTI, negociados em Nova York, fecharam praticamente estáveis, a US$ 50,55 o barril.

Gol (GOLL4, R$ 14,09, +3,83%)
As ações da Gol dispararam 12% em 7 minutos – das 15h19 às 15h26 – após o presidente da Delta, Glen Hauenstein, comentar, em evento no Atlanta Aero Club, que provavelmente vai aumentar sua fatia na aérea brasileira. Depois da arrancada, os papéis perderam um pouco de força e fecharam em ganhos de quase 4%, mas ainda assim renovando máxima na bolsa desde janeiro de 2015. Da mínima para a máxima do dia, as ações saltaram 15%. 

Fleury (FLRY3, R$ 29,70, +2,06%)

A Fleury informou que Fundo Simba Investimentos I, da Advent, vendeu todas as ações que detinha na companhia e não faz mais parte do acordo de acionistas. O leilão de ações do grupo de medicina diagnóstica movimentou R$ 1,33 bilhão na B3 na última quarta-feira, com o preço por ação e a quantidade de papéis negociados ficando acima do informado no edital.  Ao todo, foram negociadas 46,47 milhões de ações, a R$ 28,61 cada, informou a B3. O edital divulgado inicialmente indicava a venda de 18,5 milhões de ações, no valor de R$ 27,25 por ação. Ontem, as ações da companhia entraram na Carteira InfoMoney: confira a análise e a operação clicando aqui. 

Cielo (CIEL3, R$ 21,59, -1,51%)

Em relatório desta manhã, analistas do Bradesco BBI comentam sobre Cielo, após reuniões com a administração da empresa. “As perspectivas de recuperação de volume e aluguel de POS ainda são negativas no curto prazo. Embora acreditemos que as iniciativas de inovação da Cielo têm uma liderança em relação aos principais concorrentes e devem ser fundamentais para o longo prazo, provavelmente continuará sendo desafiador no curto prazo, reforçando nossa classificação neutra no nome”, comentaram. O preço-alvo para o papel é de R$ 28,00.

Estácio (ESTC3, R$ 29,73, +3,95%)
As ações da Estácio dispararam nesta quinta-feira com o “efeito Advent”. Após vender sua participação na Fleury, a gestora de private equity Advent volta seu olhar para a Estácio. 

A educacional enviou nesta quinta-feira à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ata da reunião do seu conselho de administração que elegeu Juan Pablo Zucchini e Brenno Raiko de Souza. Zucchini como novos conselheiros da companhia, sob indicação da Advent. Zucchini  é economista e já foi conselheiro da Kroton e, atualmente, é presidente do conselho de administração do Grupo Biotoscana e membro do conselho da Fleury. Souza também é economista membro dos conselhos da Fleury, da Biotoscana e da Allied Tecnologia.

Alpargatas (ALPA4, R$ 15,60, -1,89%)

A Alpargatas informou que a Itaúsa (holding de investimentos do Itaú), a Cambuhy Investimentos (fundo da família Moreira Salles) e Warrant concluíram a aquisição das ações de propriedade da J&F Investimentos. Com isso, os compradores passam a ser os novos acionistas controladores da companhia, com 54,24% de participação. O negócio foi anunciado em 12 de julho, por R$ 3,5 bilhões. A J&F havia comprado a Alpargatas no fim de 2015, por R$ 2,7 bilhões, da Camargo Corrêa, que na época detinha 44% do negócio (as demais ações foram compras na Bolsa, posteriormente).

Além de anunciar o fechamento da operação, a Alpargatas também elegeu um novo conselho de administração ontem. A Assembleia Geral Extraordinária da Alpargatas elegeu ontem, como membros efetivos do conselho de administração, Alfredo Egydio Setubal, Marcelo Pereira Lopes de Medeiros, Pedro Moreira Salles e Rodolfo Villela Marino – todos indicados pelos novos controladores. Os acionistas foram informados também sobre os pedidos de renúncia apresentados pelos membros efetivos do Conselho Fiscal, bem como de seus respectivos suplentes, que também serão substituídos. 

Somos Educação (SEDU3, R$ 18,30, +0,99%)

De acordo com a revista Exame, a Somos Educação negocia a compra da livraria Livro Fácil. A empresas já têm memorando de entendimento para a transação, informou o jornal. A Livro Fácil fatura cerca de R$ 100 milhões ao ano; o valor do negócio não foi revelado. A Somos não comentou o assunto. 

Randon (RAPT4, R$ 7,09, +1,87%)

A Randon informou que a receita líquida consolidada da companhia de agosto de 2017 atingiu R$ 277,5 milhões, ou 49,2% maior que a registrada no mesmo mês 2016. No acumulado de janeiro a agosto, a receita líquida consolidada totalizou R$ 1,8 bilhão ou 0,2% maior que no acumulado do mesmo período do ano anterior.

A Receita Bruta total (sem eliminação e com impostos) atingiu R$ 398,4 milhões ou 50,4% maior que aquela de agosto de 2016. No acumulado de  janeiro a agosto, a receita Bruta totalizou R$ 2,6 bilhões ou 2,5% maior que no mesmo período do ano anterior.

Segundo o Itaú BBA, os dados foram positivos: “a Randon está emergindo mais forte da crise, com uma estrutura de custos mais enxuta, um novo portfólio de produtos e uma participação de mercado mais forte. No que diz respeito à participação no mercado, alguns concorrentes não conseguiram enfrentar a crise e a indústria finalmente começou a consolidar-se em 2017, reforçando a posição de liderança da Randon. Apesar das perspectivas positivas, nossa classificação é marketperform é baseada nos múltiplos esticados da empresa”, afirmam os analistas.

Cemig (CMIG4, R$ 8,65, -0,23%)

O ministro do STF Dias Toffoli concedeu liminar (decisão provisória) para suspender decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que proibiu o governo federal de fechar acordo a fim de devolver à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) o controle sobre as usinas hidrelétricas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. As concessões venceram, e o governo decidiu relicitá-las para obter recursos que serão usados no cumprimento da meta fiscal. A Cemig, porém, diz ter direito à renovação das concessões.

Ultrapar (UGPA3, R$ 77,75, -0,45%)

O conselho de administração da Ultrapar aprovou um orçamento adicional de investimento em 2017 de R$ 355 milhões para oportunidades de expansão da Ipiranga. Foi aprovada ainda a realocação da verba de R$ 123 milhões, originalmente destinada a aquisições pela Ultrapar, para compor o investimento total das atividades operacionais da Ipiranga em 2017.

“Consideramos esse anúncio como neutro, uma vez que a Ipiranga deverá acelerar seu crescimento orgânico nos próximos anos para compensar o fato de ter a compra da AleSat barrada”, aponta o Itaú BBA. 

Braskem (BRKM5, R$ 43,10, -3,79%)

A Braskem divulgou um comunicado ao mercado para comentar os rumores de que iria anunciar em breve uma decisão de converter suas ações preferenciais em ordinárias. Segundo a companhia, ela está constantemente analisando operações que tenham o potencial de agregar valor à empresa, mas que não existe, até o momento, nenhum estudo aprofundado acerca da alegada reestruturação acionária.

Veja mais: Barata demais para ignorar, mas ainda incompreendida: até onde os novos ventos levarão a Braskem na Bolsa? (leia aqui)

Sabesp (SBSP3, R$ 33,51, -0,21%)

A IFC (International Finance Corporation) foi contratada pela Sabesp para realizar estudos de capitalização. Para auxiliá-lo no processo, o IFC contratou o Banco Itaú BBA, segundo esclarecimento da compahia. “A Companhia não teve participação no processo de contratação deste consultor, ou de quaisquer outros consultores que o IFC tenha contratado ou venha a contratar para auxiliá-lo no projeto”, diz o comunicado.

A Sabesp afirma, ainda, que a estrutura de implementação da holding ainda não foi definida e, por isso, não há estimativa de montante envolvido na venda de participação ou capitalização.

Multiplan (MULT3, R$ 75,20, -0,42%)

A Multiplan aprovou a compra da Shopping DiamondMall. A negociação contempla a extensão do contrato de arrendamento por mais quatro anos, até novembro de 2030, simultaneamente com a aquisição de 50,1% da propriedade, segundo comunicado ao mercado. O valor a ser pago pela Multiplan será de R$ 250 milhões, parcelados ao longo de três anos e indexados pela variação de CDI. O shopping foi desenvolvido e administrado pela Multiplan desde abertura, em 1996, em terreno arrendado do Clube Atlético Mineiro pelo período de 30 anos, até novembro de 2026. O custo de arrendamento representa 15% da receita bruta das locações dos espaços e 10% da receita bruta de cessão de direitos. 

De acordo com o Credit Suisse, mesmo sendo pequena (1.5% do market cap), a transação é positiva para a empresa, podendo gerar mais otimismo em relação ao crescimento da companhia.  

Even (EVEN3, R$ 5,85, +0,69%)

A Even informou que o Conselho de Administração aprovou a venda da torre corporativa do empreendimento Urbanity, no Rio de Janeiro, lançado em parceria com Yuny Incorporadora, para a Barra da Tijuca Participações, segundo comunicado. O contrato de R$ 204,5 milhões será pago com sendo um sinal de R$ 75 milhões à vista e o restante em até 30 dias. A torre totaliza 25.394 metros quadrados de área privativa e tem previsão de habite-se para o mês de dezembro. A participação da Even no empreendimento é de 50%.

Wiz (WIZS3, R$ 18,17, +0,39%) 

O Itaú BBA divulgou nesta manhã um relatório atualizando suas projeções para as ações da Wiz, antiga Par Corretora. Os analistas decidiram manter a recomendação outperform (desempenho acima da média) para o papel, mas alertaram os investidores que a volatilidade deve seguir alta até que haja maior clareza sobre o resultado do processo de renegociação do contrato entre a Caixa Seguridade e CNP Assurances na Caixa Seguros.

No relatório, eles apontam para uma estimativa de dividend yield (dividendo/ação) de 8% em 2018; sólido “momentum” de lucro (não só a Wiz cresceu sua base mas a consolidação da Finanseg vai contribuir para geração de Lucro Por Ação, com projeção de crescimento de 27% em 2018); e que, apesar das notícias sobre a renegociação do contrato, o resultado ainda incerto continua a ser um risco fundamental para a história.

“Com base nas informações disponíveis, acreditamos que a Wiz tem uma boa chance de permanecer o corretor de seguros exclusivo para o ecossistema da Caixa Econômica Federal, embora possivelmente sujeito a uma nova estrutura de comissão a partir de 2021”, comentam.

SulAmérica (SULA11, R$ 19,80, -0,50%)

O conselho de administração da SulAmérica aprovou a emissão de até R$ 500 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, em oferta pública com esforços restritos.

A operação será feita em duas séries, com vencimentos em outubro de 2022 e de 2024, e a remuneração será definida em procedimento de bookbuilding. A primeira série, de 2022, terá remuneração limitada a 108% do CDI, enquanto na segunda série o teto será 110% da taxa de referência.

Brasilagro (AGRO3, R$ 13,41, +0,07%)
Depois do “block trade” do Fleury ontem (veja aqui), uma outra empresa terá um leilão de venda na bolsa nesta semana. Conforme informou a B3, um acionista da small cap Brasilagro venderá 2,57 milhões de ações da companhia na próxima sexta-feira (22), representando 4,51% do capital total.

A operação será intermediada pelo Citigroup e tem preço inicial de R$ 13,30 por ação, podendo movimentar R$ 34,2 milhões – ou praticamente 33 vezes mais do que a média diária negociada com o papel na bolsa.

Segundo o comunicado, o vendedor dos papéis não é controlador, nem membro do conselho de administração da empresa.

Oi (OIBR4, R$ 3,52, 0,0%)

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, disse ontem que o órgão regulador votará contra a proposta de pagamento de dívidas da Oi na Assembleia Geral de Credores, marcada para 9 de outubro. Segundo ele, não há amparo legal para que as dívidas da empresa com a agência sejam incluídas na proposta de recuperação judicial da companhia, como quer a operadora.

Nesta quarta-feira,, o presidente da Oi, Marco Schroeder, disse que os débitos com a Anatel vão permanecer dentro do novo plano de recuperação judicial, que a companhia vai apresentar no próximo dia 27. Na avaliação dele, não existe impedimento para a inclusão desses débitos na recuperação. “Até agora, a dívida permanece na recuperação judicial. Ela não é tributo”, disse Schroeder, ressaltando que considera as multas aplicadas pela Anatel “exorbitantes”. O novo plano, segundo Schroeder, incluirá o detalhamento de como a Oi pretende fazer um aumento de capital de R$ 8 bilhões. A tele reconhece dívidas de R$ 11 bilhões com a União, mas a Anatel alega que o valor chegaria a R$ 20 bilhões. No entendimento de Quadros, da agência reguladora, não há espaço para negociação nesse item. “A Anatel é obrigada a ir à assembleia e a votar. Mas ela tem que votar contra”, disse. “Não há disposição legal que dê amparo legal para qualquer outro posicionamento.”

O presidente da Anatel disse que a possibilidade de abertura de processo de caducidade de concessão pela Anatel pode ser julgada pelo Conselho Diretor no próximo dia 28. O relator do caso, conselheiro Leonardo Euler de Morais, já teria informado a intenção de apresentar seu voto sobre o caso na próxima semana. Entre as possibilidades, o conselheiro pode propor a caducidade da concessão e a intervenção na companhia. Os demais conselheiros precisam aprovar a proposta, mas não é preciso unanimidade no Conselho Diretor da Anatel. No processo de abertura de investigações sobre a capacidade econômico-financeira da Sercomtel, no mês passado, houve aprovação por 3 votos a 2. Há ainda a possibilidade de que algum conselheiro peça vista do processo. Ainda sobre a companhia, o Valor informou que ela vai divulgar novo plano de recuperação dia 27.