Recomendação da Carteira InfoMoney sobe 30% em 3 dias; Cesp cai 5% após governo de SP suspender privatização

Confira os principais destaques de ações desta sexta-feira

Paula Barra

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Confira os principais destaques de ações desta sexta-feira:

Vale (VALE3, R$ 34,03, +1,22%; VALE5, R$ 31,31, +1,07%)
As ações da Vale se descolam dos preços do minério e sobem nesta sessão, quebrando uma sequência de dois dias de queda. Hoje, o minério de ferro spot (à vista) negociado no porto de Qingdao, na China, caiu 2,51%, a US$ 72,13 a tonelada, enquanto os contratos futuros da commodity cotados na bolsa chinesa de Dalian recuaram 3,05%, a 508 iuanes. 

Acompanham o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 25,83, +0,51%) – holding que detém participação na Vale -, que viram para o positivo, enquanto as siderúrgicas seguem em alta, com Gerdau (GGBR4, R$ 12,07, +1,09%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,77, +0,35%), CSN (CSNA3, R$ 10,45, +0,58%) e Usiminas (USIM5, R$ 8,55, +1,42%). 

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Além disso, no radar da Vale, a mineradora está avaliando participar do leilão de usinas da Cemig. Segundo comunicado ao mercado, a ideia seria expandir a autoprodução e reduzir custos, uma vez que a Vale é uma das maiores consumidoras privadas de energia elétrica do Brasil. 

JBS (JBSS3, R$ 8,84, +2,91%)
Conforme noticia o jornal Valor Econômico, bancos de investimentos começam a se movimentar para buscar interessados na companhia, após o revés sofrido pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, ambos presos nesta semana. Embora ofertas pelo controle não sejam totalmente descartada, a reportagem diz que executivos de bancos disseram que o mais provável seria algum tipo de associação com a companhia ou proposta por algum ativo. Até o momento, entende-se que os irmãos não estariam interessados em vender a JBS agora ou futuramente, mas isso pode mudar.

Braskem (BRKM6, R$ 41,59, +1,61%)
A empresa assinou uma proposta de acordo sobre ação coletiva nos Estados Unidos. Ela concordou em pagar US$ 10 milhões para encerrar todas as demandas dos adquirntes de ADRs negociadas entre 15 de julho de 2010 e 11 de março de 2015, oriundas ou relacionadas ao objeto do processo. A Braskem, contudo, informa que a proposta de acordo está sujeita a condições como a homologação judicial.

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Magazine Luiza (MGLU3, R$ 83,60, +1,88%)
As ações da Magazine Luiza seguem em alta nesta sexta-feira e já são cotadas acima do fechamento da última terça-feira, quando os papéis afundaram 12% com a aprovação de uma oferta de 24 milhões de ações. Do fechamento daquele dia para cá, os papéis acumulam alta de mais de 25%. 

Vale lembrar que, durante o pregão de terça-feira, a Carteira InfoMoney recomendou aumentar exposição ao papel, quando valia R$ 66,50. Desse patamar até a máxima de hoje, a valorização do papel é de 30%. Hoje, o editor-chefe do InfoMoney e analista, Thiago Salomão, que assina o portfólio mensal de ações, escreveu um novo texto para seu blog no qual diz por que defende o investimento nesses papéis (veja aqui).

CESP (CESP6, R$ 14,36, -5,15%)
As ações da Cesp caem forte hoje após a empresa ter informado, ontem à noite, que o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização decidiu suspender a venda da estatal, marcada para 26 de setembro (veja mais aqui).

Fleury (FLRY3, R$ 29,73, -0,54%)
A companhia adquiriu 100% do capital social da empresa gaúcha Serdil Serviço Especializado em Radiodiagnóstico, avaliada em R$ 29,8 milhões. “A Serdil atua há 45 anos com diferenciação técnica e de qualidade com amplo portfólio em diagnósticos de imagem. Essa aquisição permitirá a complementariedade de nossa oferta atual de análises clínicas na região, reforçando nosso posicionamento de portfólio completo em medicina diagnóstica”, diz a Fleury em comunicado ao mercado.

Para a equipe de análise da Suno Research, a notícia é positiva, demonstrando que a empresa está realmente compromissada com o crescimento e com a geração de valor para seus acionistas. “Enxergamos a Fleury como sendo uma excelente empresa, que apresenta uma boa gestão, um bom de crescimento, que paga bons dividendos e que atua num setor que tem muito a crescer. O que não gostamos, contudo, é do seu atual preço, e por isso aguardamos de fora por alguma oportunidade de entrada neste ativo”, diz. 

Cemig (CMIG3, R$ 8,60, +1,42%; CMIG4, R$ 9,07, +2,49%)
A B3 informou hoje um “block trade” (operação de compra e venda que envolve grande quantidade de papéis) envolvendo 12 milhões de ações da ONs da Cemig entre às 16h e 16h15 (horário de Brasília) deste pregão. A operação representa 2,85% das ações ONs da estatal mineira e 0,95% do seu capital total. O preço inicial da operação é de R$ 8,65 – ou 0,5% acima da cotação atual do papel. 

Conforme o comunicado da bolsa, o vendedor não é acionista controlador da empresa, mas é membro do conselho deliberativo, fiscal, de administração ou de qualquer outro órgão que exerca direta ou indiretamente qualquer tipo de ato de gestão, fiscalização ou controle da companhia emissora. O banco intermediário da operação será o BTG Pactual. 

Ambev (ABEV3, R$ 21,21, +0,09%)
A fabricante de bebidas teve cobertura iniciada pelos analistas do Morgan Stanley. A avaliação inicial é “equalweight”.

Valid (VLID3, R$ 19,90, +1,43%)
A empresa teve seus papéis rebaixados de “overweight” para “neutros” pelo JPMorgan.

Fibria (FIBR3, R$ 41,04, +0,84%)
A Fibria comunicou nesta sexta-feira aumento de preço da celulose de US$ 30 por tonelada, válido a partir de 1º de outubro de 2017 para todas as regiões. O novo preço da celulose de eucalipto da Fibria na Ásia sobe para US$ 750 a tonelada, na América do Norte o novo preço será de US$ 1.120 a tonelada e na Europa, US$ 940 a tonelada.

PDG Realty (PDGR3, R$ 2,33, -0,43%)
A companhia elegeu Pedro Bulhões da Fonseca como novo presidente do conselho.

Azul (AZUL4, R$ 30,16, +4,69%)
A oferta pública de distribuição secundária da companhia totalizou 40.630.186 ações preferenciais de emissão da companhia e de titularidade dos acionistas, em um montante total de R$ 1,14 bilhão. Segundo a empresa, o preço por ação estabelecido após procedimento de bookbuilding foi de R$ 27,96.