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SÃO PAULO – A semana termina com um agitado noticiário corporativo, com atenção especial para as informações da venda de ações do Banco do Brasil pelo governo federal e para o acordo da Liquigás com o Cade sobre cartel de GLP. Confira os destaques:
Banco do Brasil (BBAS3)
Segundo documento apresentado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o governo federal vendeu 9 milhões de ações do Banco do Brasil em agosto. De acordo com a equipe do Itaú BBA, a venda deve ter sido feita pelo Fundo Soberano, que no primeiro trimestre deste ano detinha 105 milhões do banco.
Os analistas lembram que o Fundo Soberano estava proibido de vender papéis da companhia até o início de agosto, por conta do período de silêncio do BB. Considerando a venda das ações de maio, junho, julho e agosto, o governo já vendeu 30,9 milhões de ações, o que representa cerca de 29% do total de ações do Fundo Soberano no banco.
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O preço médio da venda em agosto foi de R $ 31, ante R$ 29 por ação em julho, R$ 28 em junho e R$ 30,60 em maio.
Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras informou que dois processos que apuram a formação de cartel envolvendo a Liquigás no mercado de distribuição de GLP no Nordeste, no Distrito Federal e áreas adjacentes foram suspensos após acordo com o Cade, segundo comunicado divulgado nesta sexta.
A Liquigás assumiu compromisso de pagar R$ 65,6 milhões ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos. “Liquigás vem implementando melhorias nos seus processos internos com o objetivo de disseminar as boas práticas de mercado e fornecer orientações sobre a legislação antitruste”, disse a companhia.
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Rumo (RAIL3)
A Rumo informou que foi desfeito nesta sexta o acordo acordo de acionistas celebrado entre a Cosan Infraestrutura, Novo Rumo Logística, Cosan SA Indústria e Comércio, Cosan Limited e BNDESPAR.
Magnesita (MAGG3)
A Magnesita Refratários acertou a venda de seus negócios relacionados à produção e fornecimento de tijolos de magnésia carbono produzidos em Oberhausen, na Alemanha, para a Intocast AG, por 20,3 milhões de euros. A operação está relacionada à fusão das operações da Magnesita com a austríaca RHI, anunciada ao mercado em 5 de outubro de 2016.
