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SÃO PAULO – O exercício de opções sobre ações movimentou, nesta segunda-feira (12), R$ 4,60 bilhões na B3. Deste montante, R$ 3,81 bilhões representaram opções de compra, enquanto os R$ 789 milhões restantes foram de opções de venda.
As opções de compra de ações da Kroton (KROT3) a R$ 15,42 figuraram no primeiro lugar, movimentando R$ 196,45 milhões, seguidos pelas calls das ações PN do Bradesco (BBDC4) a R$ 28,72, movimentando R$ 174,54 milhões. Em seguida, estão as opções da Vale a R$ 26,86 por ação, movimentando R$ 161,75 milhões.
Os contratos de opções de venda (put) mais negociados foram de Vivo (VIVT4) a R$ 50,51, movimentando R$ 159,56 milhões, seguidos pelos papéis da Ambev (ABEV3) a R$ 22,04, movimentando R$ 144,81 milhões.
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O que é uma opção?
A opção é um derivativo negociado na Bolsa de Valores. E como qualquer derivativo, seu preço “deriva” da oscilação do ativo ao qual ela se lastreia – no caso de uma opção de ação, o contrato varia de acordo com as oscilações desta ação na Bovespa. Quem compra uma opção está adquirindo o “direito” de comprar ou vender alguma ação; já quem vende a opção tem a obrigação de atender a exigência daquele que comprou o contrato. Existem dois tipos de opções: de compra (call) e de venda (put). Quando um investidor compra uma “call”, ele está adquirindo o direito de comprar uma determinada ação a um preço já estabelecido (que é preço de exercício, ou “strike”) até um dia de vencimento já firmado. Para o investidor que compra uma “put”, ele está adquirindo o direito de vender uma ação até um dia determinado a um valor já estabelecido. Vencimento eleva volatilidade
A forte oscilação verificada em dias de vencimento de derivativos reflete a disputa entre “comprados” e “vendidos”. De modo geral, os “comprados” apostam na alta das ações, enquanto os “vendidos” visam o fraco desempenho dos papéis. Neste cenário, os “comprados” tendem a adquirir grandes quantidades de ações, na tentativa de elevar seu preço, enquanto os “vendidos” promovem a venda dos papéis, com o intuito de derrubar as cotações. Vale lembrar que esse movimento ganha força na medida em que as ações mais negociadas nos contratos de opções costumam carregar participação significativa no Ibovespa.