As 5 empresas que tiveram lucro bilionário no 2º trimestre (apenas 1 não é banco)

A única empresa não-financeira a fazer parte do seleto grupo foi a Ambev, com o quarto maior lucro o período entre as companhais com ações na B3

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Cinco empresas com ações na B3 registraram lucros bilionários no segundo trimestre deste ano, período em que o lucro total das companhias listadas na bolsa caiu 13,2%. É o que mostra um levantamento feito pela consultoria Economatica, que considera todos os balanços apresentados pelas empresas à CVM (Comissão de Valores Milionários) até a última terça-feira (15).

Segundo o estudo, o lucro acumulado de 309 empresas entre abril e junho foi de R$ 24,4 bilhões, o que representa um recuo de 13,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O setor que apresentou os melhores resultado foi o bancário, com lucro total de R$ 16 bilhões, em um crescimento de 5,6% na comparação anual. Na sequência veio o setor elétrico, com R$ 2,25 bilhões gerados de lucro, em uma queda de 31,1% no mesmo comparativo.

O Itaú Unibanco (ITUB4) apresentou o maior lucro no período: R$ 6,01 bilhões, em um crescimento de 9% em relação ao segundo trimestre de 2016. A instituição é uma das cinco companhias que registraram lucro bilionário, lista composta por outros três bancos — Bradesco (BBDC3; BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11) –. A única empresa não-financeira a fazer parte do seleto grupo foi a Ambev (ABEV3), com o quarto maior lucro o período entre as companhais com ações na B3.

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Mesmo com a boa posição no ranking, a fabricante de bebidas viu seu lucro cair 2,2% no período, para R$ 2,125 bilhões, baixa que também foi acompanhada do lado da receita (-1%, R$ 10,267 bilhões) e do Ebitda (-6,2%, R$ 3,943 bilhões). Contudo, o desempenho animou o mercado. Analistas que acompanham o papel viram o Ebitda acima das expectativas e chamaram atenção também para o maior controle de despesas, com o desempenho em vários países da América Latina aparecendo como uma surpresa positiva.

O levantamento desconsiderou os resultados de Eletrobras (ELET3; ELET6), Vale (VALE3; VALE5) e Oi (OIBR4), sob a alegação de que a variação do lucro dessas empresas no período analisado é muito elevada e distorce o estudo. Da mesma forma, não consta do estudo o balanço da JBS, uma vez que não se encontrava disponível no sistema da CVM até o fim da tarde de terça-feira. Da mesma forma, a Braskem (BRKM5), que divulgou resultado na manhã desta quarta-feira, ficou de fora do levantamento. O lucro da companhia saltou 167,7% na comparação anual, passando para R$ 1,089 bilhão entre abril e junho.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.