Vale e siderúrgicas podem ser as grandes apostas na bolsa para o 2° semestre; Petrobras indica venda

As análises foram feitas no programa "Money Talks", que é transmitido todas as segundas-feiras às 15h40 na InfoMoneyTV

Paula Barra

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SÃO PAULO – A bolsa não desistiu de bater novos recordes, mas adiou esse objetivo após a delação de Joesley Batista, dono da JBS, que provocou uma reviravolta no mercado, comenta Fernando Góes, analista da Clear Corretora. Para ele, o Ibovespa deverá passar por uma correção mais forte antes de iniciar essa recuperação. 

“Se o gráfico diário for obedecido, o Ibovespa vai voltar a cair para testar os 56.000 pontos, onde pode virar o jogo. Então, do ponto onde estamos até lá, podemos ter uma região de compra para quem pensa em médio/longo prazo. Até o meio de 2018 acredito que teremos o mercado retomando os recordes pré-delação da JBS”, comentou o analista no programa “Money Talks”, que conduz todas as segundas-feiras a partir das 15h40 (horário de Brasília) na InfoMoneyTV.

Para ele, essa retomada do índice deve começar pela Vale. “Tenho ótima perspectiva para a ação, mas não acho que é para sair comprando agora. Acredito que mais para frente terá um momento mais claro de compra”, disse. Segundo ele, o gráfico da mineradora está muito bonito, principalmente quando olha-se para o semanal, que indica uma alta até os R$ 43,50, podendo chegar até R$ 50,00 em 2018. Caso cumpra esse objetivo, a ação teria um ganho potencial de mais de 80% frente ao patamar atual. Essa perspectiva de forte valorização se estende para os papéis das siderúrgicas, com destaque para Gerdau. Já Metalúrgica Gerdau, CSN e Usiminas seriam as apostas mais arriscadas. 

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Para o curto prazo, ele comenta que poderia até indicar uma compra de opções a seco da mineradora, aproveitando a última semana antes do vencimento para um “tiro de velocidade”. Para isso, no entanto, a ação precisaria passar por uma realização pelo menos no gráfico de 15 minutos. 

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Por outro lado, ele diz que está vendido em Petrobras. Embora ressalte que tem um suporte relevante em R$ 11,60, ele acredita que a ação pode cair até os R$ 11,00 no curto prazo, o que representaria uma desvalorização de 8% frente ao patamar atual. 

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