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SÃO PAULO – De olho no andamento da crise política brasileira, os analistas do Citigroup atualizaram na última quarta-feira (28) suas projeções para o Ibovespa e desenvolveram quatro cenários possíveis com base na aprovação (ou não) da Reforma da Previdência.
Para o time de análise do banco norte-americano, o avanço da Reforma da Previdência está comprometido, uma vez que Michel Temer corre o risco de não terminar o seu mandato em vista dos seguidos escândalos de corrupção. Por conta disso, os analistas acreditam que Temer, ou quem venha assumir, não terá tempo para resolver a situação fiscal.
Em vista dos inúmeros empecilhos, a equipe do Citigroup trabalha com o cenário-base (46% de chance de conclusão) de aprovação parcial da Reforma da Previdência e projetam preço-alvo de 57.400 pontos para Ibovespa em 12 meses, o que representa um downside (potencial de queda) de 7,45% frente o fechamento da última quarta-feira (28).
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Com 31%, o segundo cenário mais provável traçado pelo time é de que a Reforma da Previdência seja postergada e aprovada mais para frente em Plenário. Colocando isso no modelo, os analistas preveem o Ibovespa em 61.000 pontos, ou seja, potencial de queda de 1,64% diante do último fechamento.
Nos últimos dois cenários, que são os mais extremos, o time do banco dos EUA acredita que há 20% de chance das reformas serem rejeitadas e apenas 3% que esse impasse seja resolvido no curto prazo. Concretizada a primeira alternativa, o preço-alvo para o Ibovespa seria de 47.300 pontos (potencial de queda de 23,73%), enquanto, se tudo der certo o mais rápido possível, poderemos ver o principal índice da B3 testando os 75.000 pontos, o que representa um potencial de valorização de 20,93% frente o fechamento da última quarta-feira.
