Kroton dispara 6% antes de decisão do Cade sobre fusão, Vale salta 3% e Petrobras “ignora” petróleo e cai

Confira os principais destaques de ações da bolsa nesta quarta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – Em meio à cautela com a crise política e à espera pela votação da reforma trabalhista na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, o Ibovespa teve leve alta de 0,56%, a 62.017 pontos, nesta quarta-feira (28).

Diante das incertezas, o time de estratégia do BTG Pactual cortou as ações brasileiras para “underweight” (exposição abaixo da média) e restringiu sua exposição no País na carteira da América Latina a apenas três ações: Equatorial (EQTL3), Klabin (KLBN11) e BRF (BRFS3). Em relatório, eles comentaram: no Brasil, “a incerteza é a nova norma” (veja mais).  

Do lado das altas do dia, destaque para as ações da Vale e siderúrgicas, que saltaram até 6% em meio à alta do minério e sentimento positivo para o aço. Além delas, chamou atenção também a ação da Kroton, que saltou 5,6% antes de decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre fusão com a Estácio. 

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Confira abaixo os principais destaques de ações desta sessão:

Vale (VALE3, R$ 28,79, +3,12%; VALE5, R$ 26,75, +2,02%)
As ações da Vale e Bradespar (BRAP4, R$ 20,66, +4,45%) – holding que detém participação na Vale – dispararam mais um dia em meio à escalada do minério de ferro. A commodity spot (à vista) negociada no porto de Qingdao, na China, subiu 4,40%, a US$ 62,33 a tonelada, enquanto os contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dalian avançaram 3,15%, a 458 iuanes. 

Veja mais: Uma nova Vale está surgindo – e a grande vencedora na Bolsa será a sua holding

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No radar, após a aprovação da reestruturação societária em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada ontem, a Vale comunicou o início do prazo de 45 dias para conversão das ações PNA em ON. Os acionistas poderão fazer a solicitação da conversão até o dia 11 de agosto. Em aviso aos acionistas, a mineradora lembra que a implementação da conversão voluntária depende da adesão de 54,09% das ações PNA. Os acionistas vão receber 0,9342 ação ON para cada ação PNA.

Na assembleia, a conversão voluntária foi aprovada com 68,21% de votos das ações preferenciais – e 78% das ordinárias -, que serão os papéis que deverão aderir à operação. O porcentual seria ainda maior caso Valepar, Previ e BNDESPar tivessem votado. Os três se abstiveram de deliberar sobre a matéria na AGE para evitar alegações de conflito de interesse e preservar a imparcialidade da votação, uma vez que a proposta de reestruturação foi apresentada pelos controladores. A abstenção no item 1 da pauta somou 97,374 milhões de ações. Houve 827,7 milhões de ações aproximadamente com voto favorável.

Siderúrgicas

Acompanharam o movimento positivo as siderúrgicas, com CSN (CSNA3, R$ 7,15, +3,77%), Gerdau (GGBR4, R$ 10,28, +3,01%), Gerdau Metalúrgica (GOAU4, R$ 4,96, +6,44%) e Usiminas (USIM5, R$ 4,50, +2,97%). Essa foi a sexta alta seguida das ações da CSN, quando acumularam ganhos de 19%. No mesmo período, Usiminas, Gerdau e Metalúrgica Gerdau sobem 15,3%, 13,6%, 14,7%, respectivamente.

Em relatório, o Bradesco BBI destaca que o sentimento global sobre as perspectivas de demanda de aço e os preços continuaram a se fortalecer. Segundo a última pesquisa semanal TSI sobre o sentimento do mercado, 33% dos entrevistados disseram que esperam que os preços do aço aumentem nos próximos 3 meses, contra 25% na semana passada; enquanto 44% (estável na comparação semanal) pensam que os preços diminuirão. Em relação à demanda, 67% dos participantes globais pensam que permanecerá estável (contra 55% anteriormente), enquanto apenas 11% acreditam que vai cair (contra os 20% anteriores). 

“Pensamos que o sentimento positivo do mercado poderia ajudar a suportar os preços do aço no mercado global nos próximos meses”, comentaram os analistas do Bradesco BBI. 

Petrobras (PETR3, R$ 12,88, -0,85%; PETR4, R$ 12,08, -1,06%)
Como normalmente, ocorre às quartas-feiras, quando é divulgado os dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos às 11h30 (horário de Brasília), o dia foi de instabilidade para as ações da Petrobras. 

No mercado internacional, dados mistos dos estoques de petróleo nos EUA ajudaram a trazer volatilidade ao mercado. Os estoques da commodity subiram em 118 mil barris na semana encerrada em 23 de junho, contra expectativa de queda de 2,6 milhões de barris. Contudo, os estoques de gasolina caíram em 894 mil barris, versus perspectiva de queda de 583 mil barris, o que ajudou a sustentar o sentimento positivo dos preços da commodity lá fora.

Os contratos futuros do petróleo WTI fecharam o pregão em alta de 1,1%, a US$ 44,74 o barril.

Ainda no radar da Petrobras, a estatal voltará a atuar em energias renováveis após fase de transição para resolver altíssimo endividamento, disse na terça-feira o presidente da estatal, Pedro Parente, durante o Ethanol Summit, promovido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), em São Paulo. A afirmação foi feita após a Petrobras ter vendido importantes ativos no setor sucroalcooleiro, como parte de seu programa de desinvestimentos. 

Além disso, o governo espera receber ainda nesta semana um relatório contratado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) junto a uma certificadora que guiará negociações entre a União e a estatal Petrobras para uma revisão dos termos da cessão onerosa de áreas do pré-sal à companhia em 2010. O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, disse a jornalistas na terça-feira que ao receber o documento o governo irá começar negociações com a Petrobras, e que a preferência é chegar a um acordo com a companhia que não exija alterações na legislação, dado o cenário de crise política no Brasil.

Mahle Metal Leve (LEVE3, R$ 19,41, -2,85%)
Segundo informações do Valor Econômico, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) lançou uma segunda investigação sobre a fixação de preços na qual a Metal Leve é citada. De acordo com a declaração oficial do Cade, a investigação tem como alvo uma potencial atividade de cartel no setor de válvulas de motor para o mercado de reposição brasileiro. 

Segundo analistas da Citi Corretora, com limitados detalhes das investigações, é difícil de mensurar o impacto exato das possíveis penalidades futuras para as operações da Metal Leve. Entretanto, a notícia sugere que as investigações podem continuar pressionando as ações da Metal Leve.

Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta manhã, a companhia confirmou que tomou conhecimento de estar no grupo de empresas investigadas e que “cooperará com as autoridades para esclarecer os fatos”. No total, quatro empresas são investigadas: a Basso, TRW Automotive, a Valbras Indústria Comércio e a Mahle Metal Leve. 

Bradesco (BBDC4, R$ 27,52, +0,84%)

O Bradesco teve a recomendação elevada para “outperform” (desempenho acima da média) pelo Scotiabank, com preço-alvo de R$ 29.

Kroton (KROT3, R$ 14,16, +5,67%) e Estácio (ESTC3, R$ 14,70, -0,68%)
Em dia extremamente volátil, com investidores de olho na decisão do Cade sobre a fusão, as ações da Kroton ganharam força ao longo e fecharam perto da máxima do dia, enquanto os papéis da Estácio reduziram as perdas, mas ainda assim encerraram no vermelho. 

Pela manhã, as duas ações iniciaram o pregão no campo negativo, com jornais apontando que a operação seria rejeitada hoje. Na mínima do dia, os papéis da Estácio caíram 4,39%, a R$ 14,15, enquanto as ações da Kroton recuaram 1,87%, a R$ 13,15. Com o andamento da sessão do Cade, contudo, as ações foram ganhando força. 

Advogada da Kroton, Barbara Rosenberg, defendeu, durante a sessão, a aprovação da fusão com restrições e disse que a venda de ativos pode criar 4º player no setor. 

A sessão do Cade, iniciada nesta manhã, foi retomada às 14h30 (horário de Brasília), com 4 sustentações orais. Olavo Chinaglia, ex-presidente do Cade, falou pela Rede Laureate. Gesner Oliveira, ex-presidente do Cade, falou pela Ser
Educacional. Oliveira pediu veto integral à operação. Barbara Rosenberg, advogada da Kroton, defendeu aprovação com restrições. Requerentes ofereceram remédio para EAD (ensino à distância) que extrapola preocupações do Cade, disse ela. 

Nesta manhã, os jornais Valor Econômico e Folha de S. Paulo, apontavam que a fusão seria rejeitada hoje. Segundo o Valor, pelo menos quatro dos sete conselheiros do órgão antitruste votarão contra o negócio. Apenas a relatora do caso, Cristiane Alkmin, é a favor da fusão, ainda assim com a exigência da venda de vários ativos. Os votos dos dois novos conselheiros só serão conhecidos durante a sessão. Porém, mesmo que sejam favoráveis à operação não mudariam o resultado. 

Ontem a Kroton confirmou, por meio de comunicado, que estudava retirar de forma provisória o processo de fusão do Cade, além de suspender a venda de ativos para atender às exigências da autarquia antitruste. “Até o momento, contudo, não há definição concreta sobre potencial desinvestimento ou mesmo sobre pedido de retirada da operação junto ao Cade que justificasse a divulgação de fato relevante pela Kroton”, disse a companhia em comunicado. Porém, segundo o Valor, a tentativa foi fracassada. A Estácio alegou que um acordo nesse sentido dependeria de aprovação pela assembleia de acionistas ou do pagamento de multa rescisória de R$ 150 milhões.

Oi (OIBR3, R$ 3,98, 0,0%; OIBR4, R$ 3,34, +0,60%)
Segundo coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S. Paulo, um grupo chinês formado pela TPG e ZTE, assessorado pelo Banco Modal, está prestes a apresentar uma proposta pela Oi. A empresa já estaria conversando com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e com a direção da operadora de telefonia, que está há um ano em recuperação judicial e que não tem obtido acordo com seus credores.

Vale menção que, no fim do ano passado, o bilionário egípcio Naguib Sawiris e a Moelis propuseram uma oferta de ações da operadora de telefonia de até US$ 1,25 bilhão. O fundo abutre Cerberus também sinalizou a intenção de propor um aumento de capital na tele, de cerca de R$ 8 bilhões. Procurados pela coluna do Broadcast, Oi e o Banco Modal não comentaram.

Cesp (CESP6, R$ 15,30, -0,78%)
O governo do Estado de São Paulo promoverá em julho reuniões com investidores na China, na Europa e na América do Norte para buscar interessados na elétrica paulista Cesp, cujo leilão de privatização está previsto para setembro deste ano, disse à Reuters nesta terça-feira uma fonte com conhecimento direto do assunto.

Cemig (CMIG4, R$ 8,27, +4,68%)
As ações da Cemig subiram forte após a empresa ter informado que recebeu da chinesa State Power uma oferta para comprar a participação da elétrica mineira na Madeira Energia, na usina hidrelética de Santo Antônio.

O Bradesco BBI vê movimento como “muito positivo, uma vez que é uma evidência material da boa vontade da empresa em relação ao cumprimento de seu plano de desinvestimento”; “vemos uma chance concreta” de Cemig reduzir alavancagem dos atuais 4,6 vezes para 4,4 vezes no curto prazo. Na mesma linha, o BTG Pactual diz que, embora essa história tenha surgido no início de janeiro, em termos de sentimento, a notícia é positiva porque mostra que o plano de desinvestimento apresentado pela elétrica está andando (Taesa, Light e agora Santo Antonio). 

Além disso, a Cemig informou que foi aprovada a proposta do conselho de administração que permite a empresa ultrapassar as metas de endividamentos por motivos conjunturais, mediante justificativa prévia. As mudanças preveem que a meta de endividamento consolidado passe de igual ou inferior a 2 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para igual a 2,5 vezes e que a relação de endividamento passe do limite de 40% para 50%. O montante de recursos destinados a investimentos de capital e à aquisição de quaisquer ativos foi mantido em, no máximo, 40% do Ebitda.

Por fim, a companhia informou que seu conselho de administração nomeou o diretor de Distribuição e Comercialização, Luís Fernando Paroli Santos, para ser o diretor-presidente da Light. Na sexta-feira, a então presidente da Light, Ana Marta Veloso, renunciou ao cargo, que ocupava desde dezembro de 2015, após a Cemig ter aprovado o início do processo de alienação de sua participação na Light.

Frigoríficos
Em meio à crise na JBS (JBSS3, R$ 6,15, -0,16%) que leva a companhia a buscar se desfazer de ativos, as concorrentes BRF e Minerva Foods estão de olho em novas aquisições conjuntas no mercado de bovinos, destaca a coluna do Broad.

A BRF (BRFS3, R$ 38,81, -1,37%) tem 12% da Minerva (BEEF3, R$ 12,06, +0,17%) e, mais do que nunca, não pretende se desfazer dessa participação, obtida em uma transação ocorrida em 2013. Procuradas, as empresas não comentaram sobre eventuais aquisições. 

Em relatório, o BTG Pactual destaca que esteve com o diretor financeiro da Minerva, Edison Ticle, esta semana, e foi uma boa oportunidade para endereçar as principais dúvidas dos investidores, como: suspensão temporária da aquisição da JBS Mercosul, embargo dos EUA da carne fresca e potencial risco de “overhang” (excesso de oferta) pela venda da fatia da BRF (inclusive pela matéria do Broadcast acima a BRF diz que não venderá a participação na empresa). Segundo o banco, Ticle também reiterou o bom momento da indústria e da companhia no Brasil, em cima de uma melhora de margem via virada do ciclo. “Seguimos otimistas com o case e gostamos da combinação de execução forte + momento positivo + valuation atrativo”, comentaram os analistas. Eles seguem com recomendação de compra para o papel. 

CPFL Renováveis (CPRE3, R$ 12,69, +0,32%)
A CPFL Energias Renováveis informou na terça-feira que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a entrada em operação comercial do Complexo Eólico Pedra Cheirosa, localizado no município de Itarema (CE), segundo comunicado.

Saraiva (SLED4, R$ 5,00, -7,41%)
O BTG Pactual comentou em relatórios os rumores de mercado de que a Amazon estaria perto de comprar a Saraiva, que opera através de lojas físicas e e-commerce. Na véspera, as ações SLED4 subiram 21,62% na esteira da notícia.

Em 2016, as vendas da Saraiva totalizaram R$ 1,89 bilhão e o negócio avaliaria a empresa em US$ 200 milhões (R$ 650 milhões). “Apesar dos rumores de uma possível aquisição, o que implicaria em prêmio relevante para o preço atual das ações da Saraiva (market cap de R$ 130 milhões), esse movimento vai no sentido oposto da estratégia de crescimento da Amazon no mundo”, aponta o banco. Ele ressalta que as últimas estratégias de  M&As da empresa foram focados em ativos de inovação ou com execução superior e o crescimento orgânico parece a estratégia mais provável para a expansão das operações no país. “A entrada mais forte da Amazon no Brasil muda o cenário competitivo para os players domésticos e acreditamos que somente alguns (poucos) players vão sobreviver sendo aqueles que combinam DNA de internet, bom nível de serviço, grande variedade de produtos e tráfego orgânico”, ressaltam os analistas do banco. 

Banco Indusval (IDVL4)
A Superintendência de Registro de Valores Mobiliários da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determinou a suspensão da OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações para cancelamento de registro do Banco Indusval.

Em comunicado, a CVM afirmou que a decisão foi tomada por dois motivos. O primeiro foi a informação divulgada, por meio de Fato Relevante, de que “a companhia encontra-se em tratativas confidenciais de parcerias estratégicas que, apesar de não envolverem a transferência de controle da companhia, poderão, caso sejam concretizadas, impactar a sua rentabilidade futura e a decisão do acionista com relação à adesão ou não à oferta”. Além disso, a autarquia entendeu que a documentação mais atualizada da OPA, com base na qual foi concedido registro da operação, não apresenta a adequada informação quanto à companhia. 

A Superintendência determinou que seja encaminhada, em até 90 dias, a documentação atualizada da Oferta, considerando o desfecho das tratativas em curso.

Unipar (UNIP6, R$ 10,16, +0,10%)

A OPA da Unipar pretende comprar até 62,7 mi ações, a R$ 7,50 cada. O volume de ações em circulação equivale a 75% do capital social e está distribuido em 10,3 milhões de ações ON, 2,33 PN classe A e 50,1 milhões PN classe B, segundo edital de oferta pública para aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta publicado no Valor Econômico. O preço por ação equivale a prêmio de 36% sobre média dos preços indicados no laudo de avaliação
Oferta é válida até 28 de julho, data do leilão na B3, 15h00. A OPA é realizada pela Vila Velha Administração e Participações, controladora da Unipar Carbocloro

Cosan (CSAN3, R$ 33,78, +1,96%)

A Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, pretende dobrar produção de etanol celulósico espera produzir 15 milhões de litros de etanol celulósico com bagaço de cana este ano, em comparação aos 7 milhões de litros em 2016, disse Antonio Alberto Stuchi, diretor de tecnologia e projetos, em evento em São Paulo. A meta é alcançar a capacidade de produção anual de 41 milhões de litros.

“Ainda estamos enfrentando desafios tecnológicos na fábrica que estão atrasando nossa meta de preencher a capacidade instalada em 2018. Não temos previsão sobre quando esse objetivo será alcançado”, disse Stuchi.