Suspensão de mediação extrajudicial da Oi, renúncia de CEO da Light e mais notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da noite desta sexta-feira (23)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A semana termina com um noticiário corporativo bastante agitado, com destaque para a Oi e a suspensão da mediação extrajudicial com credores da Oi, além de novidades envolvendo a compra da Eldorado Brasil, podendo deixar de fora a Fibria e a Suzano de um possível negócio. Confira os destaques:

Oi (OIBR4)
A assessoria de imprensa do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro informou que foi concedida uma liminar pelo desembargador Cezar Augusto Rodrigues Costa, da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que suspende a mediação extrajudicial com credores da Oi para o pagamento de valores até R$ 50 mil após recurso do China Development Bank Corporation.

O autor alega que a mediação poderia implicar pagamentos antes do plano de recuperação judicial, o que seria inadmissível de acordo com a Recuperação Judicial e Extrajudicial e de Falência. A assessoria informa que o processo de mediação extrajudicial teria início hoje, enquanto a Oi esclarece que a data para início da mediação seria 26 de junho.

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Light (LIGT3)
A presidente da Light Ana Marta Horta Veloso renunciou ao cargo nesta sexta-feira, segundo fato relevante divulgado pela companhia. A executiva ocupava o cargo na elétrica desde dezembro de 2015.

Em 21 de junho, o Conselho de Administração da Cemig aprovou o início do processo de alienação de sua participação na Light.

Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras voltará a negociar com a Sete Brasil, fabricante de sondas que está em recuperação judicial. Denúncias envolvendo irregularidades na Sete Brasil vieram à tona com a operação Lava Jato e o contrato entre Petrobras e Sete não foi assinado, levando a uma severa crise na empresa.

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“A Petrobras informa que, em resposta ao pedido de retomada das negociações formulado pela Sete Brasil Participações S.A. (“Sete Brasil”), em recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, sua Diretoria Executiva autorizou a participação da companhia neste novo processo de negociação. O resultado das tratativas, qualquer que seja, estará sujeito às normas de governança corporativa e conformidade da Petrobras, bem como à aprovação pelos seus órgãos competentes”, informou a estatal.

Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB5)
Após semanas de especulações sobre uma possível compra da Eldorado Brasil pela Fibria ou pela Suzano, uma outra companhia parece ter tomado frente na negociação com a empresa do grupo J&F.

Segundo a Bloomberg, a Celulosa Arauco y Constitucion fez uma oferta pela Eldorado, avaliando a empresa controlada pela família Batista em cerca de R$ 14 bilhões, incluindo dívidas, de acordo com uma pessoa com conhecimento direto do assunto.

Eldorado e Arauco concordaram com negociações exclusivas que durarão até meados de agosto, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas. Dívidas totais da Eldorado são de R$ 9 bi, segundo dados compilados pela Bloomberg. Arauco, Eldorado e J&F não quiseram comentar.

(Com Reuters e Bloomberg)

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.