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SÃO PAULO – A semana terminar com diversas notícias corporativas agitando o radar do mercado. Chama atenção o corte do rating da JBS pela Moody’s e a contratação de uma linha de crédito de US$ 2 bilhões pela Vale. Confira os destaques:
Vale (VALE3; VALE5)
A mineradora Vale anunciou a conclusão de uma nova linha de crédito rotativo no valor de US$ 2 bilhões, com prazo de cinco anos. A linha foi contratada junto a um sindicato composto por 18 bancos globais, liderados
por Citibank, Crédit Agricole RBC Capital Markets e The Bank of Nova Scotia.
Esta linha de credito rotativo substituirá a linha de US$ 2 bilhões contratada em 2013 com prazo de 5 anos, a qual será cancelada. A Vale conta ainda com outra linha no valor de US$ 3 bilhões, totalizando assim US$ 5 bilhões em linhas de crédito rotativo.
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“Este instrumento representa uma fonte adicional de liquidez e pode ser utilizado pela Vale e algumas de suas subsidiárias em qualquer momento da vida útil do instrumento (US$ 2 bilhões até 2022 e US$ 3 bilhões até 2020)”, disse a companhia.
JBS (JBSS3)
A agência de classificação de risco Moody’s cortou nesta o rating da JBS de Ba3 para B2, mantendo a perspectiva para novo rebaixamento. A unidade da empresa nos Estados Unidos também teve sua nota reduzida.
“As reduções dos ratings refletem os riscos contínuos relacionados a possíveis processos judiciais futuros, a governança da empresa e os danos causados ??pela reputação e se, ou em alguma medida, esses riscos podem prejudicar as operações da empresa, o acesso ao mercado e a liquidez”, afirmou a Moody’s em relatório.
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“Se a liquidez se deteriorar como consequência desses desenvolvimentos, a Moody’s poderá adotar mais ações de classificação antes da conclusão final do processo de revisão”, acrescentou a agência.
A agência já havia cortado os ratings da JBS e da JBS USA no mês passado.
CPFL Renováveis (CPRE3)
Reunião do Conselho aprovou oferta para investidores qualificados com prazo de 5 anos, disse a companhia em ata da reunião. A data da emissão será 15 de julho de 2017 e os recursos serão utilizados para implementação e desenvolvimento dos projetos de investimento considerados prioritários; pagamento futuro de gastos, despesas e/ou dívidas a serem incorridas a partir da data de integralização da oferta; e pagamento e/ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas passíveis de reembolso, relacionados aos projetos de investimento, ocorridos em prazo igual ou inferior a 24 meses
contados da comunicação de encerramento da oferta restrita.