De alta de 10% a queda de 9%: BB e mais 14 ações reagem a balanços; Eletrobras salta 8% com rumor sobre reforma

Confira os principais destaques de ações da bolsa nesta quinta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – O Ibovespa teve sua terceira alta seguida e subiu 0,26% nesta quinta-feira (11), a 67.523 pontos, sustentado pela alta dos bancos, que contrabalancearam a queda de Vale e o dia instável da Petrobras. O Banco do Brasil encerrou o pregão como a segunda maior alta do índice, após divulgação do resultado do 1° trimestre. A maior alta ficou com a ação ON da Eletrobras, que disparou 8% com rumor sobre ampla reforma no setor elétrico. Do outro lado, as ações da Marfrig lideraram as perdas (-3,54%) antes da divulgação do balanço. Após o pregão, a Petrobras também reportará seus números. 

Entre large caps e small caps, 15 ações reagiram aos balanços do 1° trimestre nesta sessão. Do lado positivo, além do BB, os movimentos mais expressivos foram vistos nos papéis da Randon, Wiz – ex-Par Corretora -, Anima, Aliansce e Santos Brasil – todas subiram mais de 4%; do lado negativo, as maiores quedas pós-balanços foram de Valid e Time For Fun – com perdas superiores a 6%. 

Confira abaixo os principais destaques de ações da bolsa nesta sessão:

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Elétricas
As ações da Eletrobras (ELET3, R$ 17,45, +8,52%; ELET6, R$ 20,92, +6,35%) dispararam nesta sessão, em meio à notícia sobre ampla reforma no setor.

Segundo o jornal Valor Econômico, o governo Michel Temer prepara uma reforma do setor elétrico que muda critérios de habilitação dos consumidores livres, altera a forma de venda da energia produzida pela usina binacional de Itaipu e desmonta a espinha dorsal do plano adotado pela ex-presidente Dilma Rousseff para reduzir as contas de luz. As modificações fazem parte de uma medida provisória que deve ser levada para Temer até o fim de junho. 

Petrobras (PETR3, R$ 15,32, -0,20%; PETR4, R$ 14,82, +0,61%)
As ações da Petrobras tiveram pregão instável entre alta do petróleo no mercado internacional e expectativa pelo balanço do 1° trimestre. Vale menção que ontem as ações da estatal subiram amis de 3% com a commodity. O resultado da companhia será divulgado após o fechamento deste pregão, com a coletiva de imprensa prevista para às 18h. 

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Leia mais: Petrobras: o prejuízo deve se tornar lucro bilionário no 1º tri; confira o que esperar  

Vale (VALE3, R$ 26,32, -0,90%; VALE5, R$ 24,92, -1,58%)
As ações da Vale ficaram “congeladas” na bolsa por 16 minutos – das 11h11 às 11h27 – nesta quinta-feira (11), após informar que sua controladora, a Valepar, apresentou proposta final de mudança societária da companhia, com o objetivo de criar uma “sociedade sem controle definido” e viabilizar sua listagem no segmento especial Novo Mercado da B3 (veja aqui). Os papéis da mineradora voltaram do leilão na B3 às 11h27 (horário de Brasília) com queda de 1,4% – no caso dos PNs – , a R$ 25,05, bem próximos do patamar que estavam antes de serem congelados, a R$ 25,10 (-0,87%). 

As mudanças propostas na Vale foram acordadas pelos maiores acionistas da companhia: Litel Participações (que reúne os fundos de pensão Previ, Funcef e Petros), Litela Participações, Bradespar, Mitsui & Co. e BNDES Participações (BNDESpar).

Banco do Brasil (BBAS3, R$ 34,39, +3,12%) 
As ações do Banco do Brasil subiram forte após balanço do 1° trimestre em linha com o esperado pelo mercado. Na máxima do dia, os papéis saltaram 3,75%, a R$ 34,60. O banco obteve lucro líquido ajustado de R$ 2,515 bilhão no período, o que representa um aumento de 95,6% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. O lucro contábil avançou 3,6%, para R$ 2,443 bilhões. 

A margem financeira bruta do banco cresceu 1,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2016, chegando a  R$ 14,476 bilhões. Contudo, houve forte queda nas despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD), que recuou 26,6%, para R$ 6,713 bilhões.

De janeiro a março, a instituição gerou um ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado, na sigla em inglês) de 10,4%, acima dos 5,6% obtidos um ano antes e dos 7,2% apresentados nos últimos três meses de 2016.

Veja abaixo as análises:

BTG Pactual: o resultado veio misto. Do lado positivo, as despesas com provedores duvidosos do banco, que eram a grande preocupação do mercado, que temia que pudesse vir maior e impactar de forma mais relevante o lucro líquido, o que não ocorreu. O lucro líquido de janeiro a março foi de R$ 2,44 bilhões, alta de 3,6% na comparativo ano a ano. Por outro lado, os analistas do banco comentam que a qualidade dos ativos veio mista, com piora no NPL (non-performing loans ou “crédito problemáticos”) no segmento de agronegócios e pessoa física. O NPL de curto prazo para pessoa jurídica também piorou. Os analistas do banco comentaram ainda que estimam um lucro líquido de R$ 12 bilhões no ano (o guidance do banco está entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões) e que se anualizarem o resultado do primeiro trimestre, os ganhos somam R$ 10 bilhões, o que sugere que o banco terá que acelerar seus resultados nos próximos trimestres. Eles mantiveram a recomendação neutra para a ação. 

XP Investimentos: os números vieram bons, com lucro líquido ajustado de R$ 2,5 bilhões no 1° trimestre. Olhando para o guidance de 2017, os analistas citam que algumas linhas ainda precisam melhorar, sobretudo na expansão das carteiras de crédito, que devem mostrar evolução já nos próximos trimestres. Os analistas destacam também que o banco apresentou satisfatória evolução no retorno ajustado, praticamente dobrando a rentabilidade. No cenário-base, eles acreditam que o banco deva apresentar expansão de cerca de 20% do lucro líquido de 2017 em relação a 2016, devendo entregar um ROE entre 12% e 13%. Neste cenário, eles acreditam que as ações ainda teriam cerca de 20% de potencial de valorização em bolsa. Contudo, eles lembram que um cenário otimista é possível de ser concretizado, podendo se traduzir em expansão do lucro ainda maior, levando o ROE para a casa dos 15% no final do ano. Neste cenário as ações apresentam cerca de 40% de potencial de valorização nos próximos 12 meses. Eles reforçam recomendação de compra para as ações.

Credit Suisse: o resultado veio em linha com o consenso do mercado. O destaque positivo fica com o crescimento das receita de “fees” e core opex, que vieram melhores do que o estimado pelo banco. Assim como os bancos privados reportaram, as métricas dos ativos de qualidade do BB também melhoraram, com o NPL “formation” – incluindo o portfólio de renegociação – caindo 30 pontos-base na comparação trimestral e 90 pontos-base na comparação anual, atingindo o menor nível desde o 1° trimestre. Outras despesas operacionais, por outro lado, vieram acima das estimativas não permitindo um lucro maior do que o esperado, comentaram.

Ultrapar (UGPA3, R$ 74,80, -1,24%)
A Ultrapar teve quedas na receita e no lucro do primeiro trimestre, diante de menores vendas de combustíveis na rede de postos Ipiranga, seu principal braço de negócios. O grupo, cujas atividades incluem também produtos químicos, armazenagem de granéis líquidos e uma rede de farmácias, afirmou nesta quarta-feira que seu lucro líquido no período somou R$ 370,3 milhões, queda de 5% ante mesma etapa de 2016.

O recuo refletiu principalmente o declínio das vendas de combustíveis da Ipiranga, que responde por 85% da receita líquida total, que caiu 4% contra o primeiro trimestre do ano passado, a R$ 18,7 bilhões. “Neste início de ano, a atividade econômica continuou apresentando desempenho negativo em relação ao ano anterior”, afirmou a companhia em seu relatório.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 8 por cento ano a ano, para R$ 973 milhões. A Oxiteno, unidade de produtos químicos, também teve queda de 9 por cento na receita líquida, a R$ 912 milhões.

Os fracos desempenhos de Ipiranga e Oxiteno foram parcialmente compensados por aumento nas vendas das demais subsidiárias, como a Ultragaz, cuja receita líquida subiu 10 por cento no comparativo anual, para R$ 1,35 bilhão.

Já a receita da Ultracargo, de armazenagem de granéis líquidos, somou R$ 101 milhões, aumento de 24% ano a ano. E a rede de drogarias Extrafarma viu seu faturamento bruto evoluir 28%, para R$ 476 milhões. A Ultrapar afirmou ter investido R$ 485 milhões entre janeiro e março, 63% a mais que um ano antes, mas queda de 34% na medição sequencial.

Cosan (CSAN3, R$ 37,07, -1,54%)
O grupo Cosan teve lucro líquido de R$ 205 milhões no primeiro trimestre, queda de 17% sobre o mesmo período do ano passado, informou a companhia nesta quarta-feira.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de cerca de R$ 974 milhões, queda de aproximadamente 36% sobre os três primeiros meses de 2016.

Rumo (RAIL3, R$ 9,91, +2,16%)

O prejuízo líquido da Rumo caiu 34,3%, passando de R$ 185,1 milhões para R$ 248,6 milhões. O Ebitda da Rumo atingiu R$ 493 milhões no primeiro trimestre de 2017, 11% superior na base anual. Já a receita líquida subiu 1,1% na base anual, para R$ 1,2 bilhão. 

Magazine Luiza (MGLU3, R$ 263,50, -5,89%)
As ações da Magazine Luiza caíram até 7,14% nesta sessão, a R$ 260,01, após a rede de varejo informar que contratou assessores para avaliar uma oferta pública de ações da companhia. 

A empresa divulgou o comentário em resposta à reportagem da Coluna Broadcast, publicada mais cedo, que afirma que a empresa prepara oferta de ações de 1 bilhão de reais. “Não há, nesta data, qualquer definição quanto à realização da oferta, bem como quanto à sua estrutura e volume”, afirmou o Magazine Luiza.

Vale destacar que, na véspera, o Itaú BBA revisou as estimativas para a varejista e introduziu um novo preço-justo, para 2018, passando a R$ 277,00, mas mantendo recomendação marketperform. 

Randon (RAPT4, R$ 5,41, +7,77%)

A Randon registrou um lucro líquido de R$ 1,579 milhão no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 9,556 milhões de igual intervalo de 2016.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado somou R$ 48,226 milhões no primeiro trimestre, alta de 3,8%. A margem Ebitda consolidada ficou em 8,3%, ante 6,3% de um ano antes.

A empresa divulgou também um Ebitda ajustado, que totalizou R$ 56,474 milhões, representando uma queda de 36,1%. A margem Ebitda ajustada somou 9,6% no primeiro trimestre, contra 11,7% de igual intervalo do ano passado.

A receita líquida consolidada atingiu de janeiro a março R$ 579,736 milhões, representando uma retração de 21,1% sobre o mesmo período do ano passado.

O resultado financeiro líquido ficou positivo em R$ 536 mil no primeiro trimestre, ante perdas de R$ 14,834 milhões de igual intervalo de 2016.

Wiz (WIZS3, R$ 21,20, +9,56%)

As ações da Wiz, ex-Par Corretora, dispararam até 10,75%, a R$ 21,43, após balanço do 1° trimestre, considerado “bastante forte” pelo Credit Suisse. “Quase todas as linhas de receita tiveram forte crescimento e vieram acima do esperado, principalmente o seguro de vida, que foi ajudado pelos resgates do FGTS, e crédito de seguro de vida, que tem crescido a penetração significativamente”, disseram os analistas do banco, que elevaram o preço-alvo da ação após resultado. O target foi revisado de R$ 20,00 para R$ 24,00, com a recomendação mantida em “outperform” (desempenho acima da média). 

Do lado negativo, os analistas citaram que custo e opex vieram acima do esperado, refletindo uma despesa nao-recorrente em relação ao reposicionamento estratégico e aumento nos gastos com pessoal (bônus maiores e aumento de headcount). 

Oi (OIBR4, R$ 3,38, +1,20%)
Oi teve prejuízo líquido de R$ 200 milhões no primeiro trimestre, queda de 89% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o resultado foi de R$ 1,8 bilhão. A redução do prejuízo líquido se deve à uma diminuição da despesa financeira da companhia, que é o quanto ela gasta com juros.

O resultado financeiro da Oi fechou o trimestre no vermelho em R$ 115 milhões, 94% de redução em relação ao resultado do primeiro trimestre de 2016. A variação do dólar também justificou um custo menor para manter a dívida em moeda estrangeira neste trimestre. A receita líquida, por sua vez, caiu 8,8% no trimestre, para R$ 6,16 bilhões.

CPFL Renováveis (CPFR3, R$ 25,99, 0,0%)

A CPFL Renováveis teve um prejuízo líquido de R$ 56,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 47,7% as perdas de R$ 107,8 milhões na base de comparação anual.

A receita líquida totalizou R$ 370,9 milhões de janeiro a março, com crescimento de 33,1% na comparação anual. O Ebitda avançou 41%, a R$ 236,5 milhões. 

T4F (SHOW3, R$ 7,10, -6,58%)
A Time for Fun registrou lucro líquido de R$ 5,9 milhões no primeiro trimestre de 2017, uma queda de 44,5% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, a receita da companhia recuou 58,8%, impactada, principalmente, pelo desempenho nas atrações com música ao vivo, cujas vendas passaram de R$ 257 milhões para R$ 75,7 milhões, queda de 68%.

O número de ingressos vendidos diminuiu 62% no período. O pior resultado é atribuído a um primeiro trimestre de 2016 atípico em termos de shows outdoor, que concentrou 21 eventos dos 35 realizados durante todo ano.

A receita com eventos de família e teatro aumentaram 63% no trimestre, enquanto os ganhos na área esportiva tiveram alta de 77%. As operações com bilheteria somaram R$ 32,8 milhões (queda de 12%) e com patrocínio, R$ 22,4 milhões (recuo de 37%).

Tecnisa (TCSA3, R$ 2,55, -1,92%)
A Tecnisa reverteu o lucro líquido de R$ 3,55 milhões do primeiro trimestre do ano passado e registrou prejuízo de R$ 64,39 milhões no início de 2017. A queda é reflexo de uma menor composição da receita, de menos diluição sobre a receita de despesas gerais e administrativas e de gastos com vendas, e da piora na equivalência patrimonial do Jardim das Perdizes.

Este último piorou com a necessidade de mais provisões para distratos no Jardim das Perdizes e com a revenda das unidades distratadas com margens menores do que as das rescisões do trimestre. A receita líquida da companhia teve queda de 36,3%, para R$ 100,35 milhões.

Valid (VLID3, R$ 21,12, -9,74%)
As ações da Valid – empresa de serviços de meios de pagamento – desabaram até 11,92%, a R$ 20,61, nesta sessão, após divulgação do balanço do 1° trimestre, considerado “muito fraco” pelo BTG Pactual. A companhia reportou lucro líquido de R$ 7,6 milhões no período, 35,6% menor do que o registrado no mesmo trimestre de 2016, impactado pelo desempenho mais fraco das operações no exterior. A receita líquida somou R$ 359 milhões, queda de 19,1% na mesma base de comparação. 

Os analistas do BTG Pactual comentaram que o balanço veio decepcionante e decidiram colocar o modelo e preço-alvo da ação sob revisão. Do lado negativo, eles destacaram os meios de pagamentos, com volumes fracos e Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo, e telecom, com volumes em queda e impactando as margens. Do lado positivo, os analistas destacaram a melhora em ID’s (volumes e eficiência fizeram margem voltar aos 35%) e certificação digital (recuperando volumes e margens). 

Anima (ANIM3, R$ 15,81, +5,12%)

A Anima registrou um lucro líquido de R$ 49,9 milhões, enquanto a receita líquida foi a R$ 255,2 milhões, ante estimativa de R$ 259,7 milhões. O Ebitda ajustado foi a R$ 73,9 milhões, acima das estimativas de R$ 67,1 milhões, enquanto a margem Ebitda foi a 29%. De acordo com os analistas do BTG Pactual, os números foram positivos e mostram sinais de recuperação, “mas ainda há um longo caminho a ser seguido”. A recomendação para os papéis segue neutra. 

Sabesp (SBSP3, R$ 29,95, -1,38%)

A Sabesp, companhia de saneamento do Estado de São Paulo, afirmou que pediu à agência reguladora Arsesp, a postergação por 30 dias do cronograma de revisão tarifária.

A companhia argumentou que o pedido é para que a revisão considere um relatório técnico dela mesma sobre glosa em tubulações praticada no primeiro ciclo, para incorporá-la na base de cálculo preliminar, além de prestar esclarecimentos adicionais ao Plano de Negócios solicitados pela Arsesp.

CVC (CVCB3, R$ 31,50, -2,20%)

 O Grupo CVC, maior operadora de turismo do país, teve lucro líquido ajustado de 68,5 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 8,1 por cento ante lucro pró-forma no mesmo período de 2016, em meio a crescimento de vendas tanto no segmento de lazer quanto no corporativo.

A receita líquida da companhia subiu 4,7 por cento na base anual, para 298 milhões de reais, com crescimento de vendas medido pelas reservas confirmadas de 11,9 por cento, para 2,34 bilhões de reais. Os dados incluem o desempenho de Submarino Viagens e da RexturAdvance.

As operações da CVC mais Experimento (companhia focada no segmento de intercâmbio comprada no final de 2016) tiveram alta de 5,9 por cento na receita líquida, para 243,5 milhões de reais, com reservas confirmadas subindo 15,9 por cento, a 1,5 bilhão de reais.

“O crescimento das reservas confirmadas na CVC…foi ocasionado principalmente pelo forte crescimento das vendas nas mesmas lojas e pela recuperação das reservas do segmento internacional”, disse a empresa no material de divulgação do balanço.

Juntos, Submarino e RexturAdvance mostraram estabilidade na receita líquida, a 54,8 milhões de reais, mas acréscimo de 5,1 por cento nas reservas confirmadas, para 810,7 milhões de reais.

O resultado operacional do grupo medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado subiu 12 por cento no terceiro trimestre sobre o resultado pró-forma um ano antes, para 166,5 milhões de reais.

Aliansce (ALSC3, R$ 16,19, +4,72%)
A Aliansce registrou lucro líquido de R$ 14,761 milhões no primeiro trimestre de 2017, um valor 11 vezes acima do R$ 1,280 milhão reportado no mesmo período do ano passado. A empresa também divulgou um lucro líquido ajustado de R$ 13,976 milhões, ante um prejuízo de R$ 4,850 milhões em 2016.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu 2,7%, para R$ 89,133 milhões. A margem Ebitda foi de 65,8% para 66,1%. A receita líquida avançou 2,1% de janeiro a março de 2017 ante igual intervalo de 2016, para R$ 149,943 milhões.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 43,158 milhões, uma queda de 26,7% ante o número também negativo em R$ 58,875 milhões no primeiro trimestre de 2016.

A companhia informou a compra de 100% das cotas do CTBH Fundo de Investimento Imobiliário – FII, único proprietário do empreendimento imobiliário corporativo denominado Boulevard Corporate Tower (BCT), por R$ 275,3 milhões.

O montante será corrigido pela variação do CDI mais 2% ao ano, de 24 de fevereiro de 2017 até o efetivo fechamento da operação, que depende do cumprimento de determinadas condições suspensivas, incluindo a aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Por fim, Rafael Sales foi nomeado vice-presidente executivo.

Santos Brasil (STBP3, R$ 2,39, +5,75%)
A Santos Brasil encerrou o primeiro trimestre com Ebitda ajustado de R$ 32,8 milhões, uma forte alta de 182,8% em relação ao mesmo período de 2016. A margem ficou em 15,1%. A companhia voltou a apresentar lucro líquido de R$ 1,9 milhão, revertendo o resultado do início de 2016, em função do aumento no volume de contêineres movimentados, da readequação da estrutura operacional com redução de custos fixos e despesas e do aumento de volume no TEV.

A empresa registrou ainda crescimento de 10,3% na movimentação de contêineres em seus três terminais localizados nos portos de Santos (SP), Vila do Conde (PA) e Imbituba (SC), totalizando 251.807 unidades operadas no período. Para o Bradesco BBI, o balanço superou as expectativas, com uma performance operacional bem mais forte que o esperado. Apesar de uma recomendação neutra para as ações, os analistas projetam um upside de 71% para a companhia.

Gol (GOLL4, R$ 10,35, -2,54%)
As ações da Gol deram continuidade à forte queda registrada ontem e acumulam desvalorização de 9% nesses dois pregões. Ontem, a empresa divulgou seu balanço do 1° trimestre, enquanto hoje anunciou os resultados prévios de tráfego do mês de abril. 

A companhia aérea informou que a demanda total por assentos de seus voos em abril cresceu 6,9% na comparação com mesmo mês de 2016. Já a oferta de assentos da Gol cresceu 2,6% na mesma comparação. Com isso, a taxa de ocupação de seus voos cresceu 3,2 pontos percentuais, para 79%.

A demanda por voos da Gol no mercado doméstico aumentou 7,4% em abril ano a ano, enquanto a oferta subiu 3,2%, levando a taxa de ocupação a subir 3,1 pontos percentuais frente ao mesmo mês do ano anterior, para 79,2%.

Considerando apenas os números internacionais, a demanda aumentou 3,2% no mês passado, enquanto a oferta teve baixa de 1,5%, com a taxa de ocupação de 78%, elevação de 3,6 pontos em relação a abril de 2016.

BTG Pactual (BBTG11, R$ 19,15, -0,26%)

O BTG Pactual venderá participação na PetroAfrica e na Eneva no momento certo, disse o diretor financeiro João Dantas à Bloomberg em entrevista por telefone. Dantas disse que BTG e Petrobras estão alinhados em relação à venda da PetroAfrica.  A PetroAfrica é ativo maduro e estratégico, mas requer profundo conhecimento local.

RD (RADL3, R$ 69,22, -1,18%)

A RD, ex Raia Drogasil, teve a recomendação cortada de compra para manutenção pelo Santander, com preço-alvo de R$ 74,00.