CORREÇÃO: Península, de Abilio, eleva fatia na BRF; Tesouro inicia venda de ações do BB e mais 6 balanços

Confira o que foi destaque após o fechamento do pregão

Paula Barra

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CORREÇÃO: Diferentemente do informado ontem, que Abilio Diniz havia deixado de ser acionista da BRF, a Península Participações, empresa de investimentos do empresário, elevou sua participação na gigante de alimentos para 3,99%, ante 3,17%, segundo nota à imprensa enviada neste sábado.

SÃO PAULO – O radar corporativo da B3 foi bem movimentado após o fechamento do pregão desta sexta-feira (5), em meio à temporada de balanços corporativos do 1° trimestre (com destaque para os números de 6 empresas), anúncio do Tesouro sobre início das operações de venda de ações do Banco do Brasil pelo Fundo Soberano, aumento de participação da Península Participações, do empresário Abilio Diniz, na BRF e rumor sobre oferta de ações da BR Malls. Ao todo, 11 empresas movimentaram o radar corporativo da bolsa no “after market”. 

Veja abaixo o que foi destaque:

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Banco do Brasil (BBAS3)
Quase um ano após o anúncio do governo , o Tesouro Nacional informou nesta sexta-feira que dará início a venda de ações do Banco do Brasil detidas pelo Fundo Soberano (leia mais). A operação será concluída no prazo de até 24 meses. Conforme informado pelo ministro da Fazenda na época, a operação tinha com o objetivo de ajudar a conter o déficit público e o valor estimado dos recursos do fundo era R$ 2 bilhões.

Segundo nota do Tesouro, as operações com os ativos do BB detidas pelo Fundo Fiscal de Investimento e Fiscalização (FFIE) serão executadas em um programa prolongado de vendas, sujeito às condições de mercado. O FFIE – fundo privado do qual a União é cotista única – compõe o grupo de acionistas controladores do BB, detendo 3,67% do seu capital social, correspondentes a 105.024.600 ações.

BR Malls (BRML3)
As ações da BR Malls, maior operador de shopping centers do Brasil, dispararam 4,3% na última hora do pregão desta sexta-feira (6). O movimento, que parecia sem motivo, pode ter explicação em rumores levantados pela Reuters (veja aqui). Segundo informou a agência de notícias após o encerramento desta sessão, uma fonte com conhecimento direto no assunto disse que a empresa contratou bancos para levantar R$ 1,7 bilhão com a venda de novas ações em uma oferta na próxima semana. 

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Em meio às especulações, as ações da companhia encerraram o pregão como a maior alta do Ibovespa. Os papéis fecharam com valorização de 5,58%, a R$ 12,67, na maior cotação registrada nesta sessão.

Segundo informações da Reuters, a BR Malls, com sede no Rio de Janeiro, contratou as unidades de banco de investimentos do Banco Bradesco, Itaú Unibanco, JPMorgan Chase, Banco Santander Brasil SA e Morgan Stanley para coordenar a oferta com esforços restritos, que é limitada a investidores qualificados, disse a fonte, que pediu anonimato. A BR Malls não quis comentar, enquanto os bancos não responderam de imediato sobre o assunto.

BRF (BRFS3)
A Península Participações, empresa de investimentos da família do empresário Abilio Diniz, elevou sua participação na gigante de alimentos BRF para 3,99 por cento de 3,17 por cento anteriormente, segundo nota à imprensa neste sábado.

Por meio dos fundos exclusivos Santa Rita, Aspen e O3 Hedge, a Península passou a deter as ações anteriormente alocadas em fundos Tarpon Gestora de Recursos.

Abilio Diniz é presidente do conselho de administração da BRF.

Na sexta-feira, a BRF informou que a Tarpon Gestora de Recursos reduziu sua fatia na empresa para 8,55 por cento, citando encerramento de determinado fundo de investimento constituído para investir em papéis da companhia, com as ações detidas pelo referido fundo sendo distribuídas aos seus respectivos cotistas.

Alpargatas (ALPA4)
A Alpargatas – dona da marca Havaianas – registrou um lucro líquido de R$ 179,8 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 62,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a receita líquida caiu 18,7% na mesma base de comparação, para R$ 807,5 milhões. No Brasil, a receita líquida diminuiu 16,8%, para R$ 466,1 milhões. 

No período, o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa avançou 31%, para R$ 247,9 milhões. No trimestre, a empresa obteve um benefício líquido de R$ 180,2 milhões relativo à contabilização de itens não recorrentes, com destaque para a reversão de provisão tributária. 

Taesa (TAEE11)

A Taesa registrou lucro líquido de R$ 259,7 milhões no primeiro trimestre de 2017, crescimento de 39% na comparação anual. O resultado ficou acima das projeções de R$ 232,7 milhões dos analistas consultados pela Bloomberg.

A receita líquida somou R$ 332,3 milhões no período, queda de 18% quando comparado com o mesmo período de 2016. O Ebitda atingiu R$ 267,6 milhões, ou 27% menor do que o visto no ano anterior, enquanto a margem Ebitda passou de 90,4% para 80,5% nesses três primeiros meses de 2017. 

M.Dias Branco (MDIA3)
A M.Dias Branco viu seu lucro líquido crescer em 100,2% no primeiro trimestre de 2017, quando comparado com um ano antes, para R$ 189,4 milhões. A receita líquida ficou em R$ 1,206 bilhão, avanço de 4,5% na mesma base de comparação. 

Já o Ebitda somou R$ 233,1 milhões no período, expansão de 74,1%, enquanto a margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) passou de 11,6% para 19,3%, avanço de 7,7 pontos percentuais. 

PBG (PTBL3)
A fabricante de revestimentos cerâmicos PBG – antiga Portobello – reportou lucro líquido de R$ 19,9 milhões no primeiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 6,2 milhões um ano antes. O resultado foi beneficiado principalmente pela reversão de provisão para contingência tributária referente à exclusão do ICMS da base de cálculo da apuração do Pis/Cofins, tendo efeito positivo de R$ 20,2 milhões no período. 

Já a receita líquida da empresa somou R$ 235,6 milhões nos primeiros três meses do ano, registrando uma queda de 2,4% quando comparado ao mesmo trimestre de 2016. 

BrasilAgro (AGRO3)
A BrasilAgro, empresa focada no desenvolvimento de terras agrícolas com atuação no Brasil e no Paraguai, teve lucro líquido de R$ 4,541 milhões no terceiro trimestre fiscal de 2017 (safra 2016/17), encerrado em março. No mesmo período de 2016, a empresa havia registrado prejuízo líquido de R$ 21,441 milhões. Já a receita líquida da empresa atingiu R$ 11,514 milhões no período, queda de 69,6% em relação ao mesmo trimestre do ano fiscal de 2016. 

Heringer (FHER3)
A Fertilizantes Heringer viu seu lucro líquido crescer 4,5 vezes no primeiro trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2016, para R$ 6,991 milhões. Já a receita líquida teve uma redução de 23,4% na mesma base de comparação, para R$ 1,006 bilhão. 

BTG Pactual Participações (BBTG12)
Em fato relevante enviado ao mercado, a BTG Pactual Participações informou que aprovou a eleição de novos membros em sua diretoria. José Octavio Mendes Vita passará a ser o diretor presidente da BTGP; enquanto Renata Gomes Santiago Broenn ocupará o cargo de diretora de relações. 

JSL (JSLG3)
A JSL informou hoje à noite que reapresentou seu balanço do 1° trimestre para readequação das demonstrações dos fluxos de caixa de exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 de ativos imobilizados. A empresa informou ainda que as informações trimestrais referentes aos primeiros meses deste ano estão apresentadas de acordo com esse mesmo critério. 

(Com Reuters)