Vendo risco de guerra cambial entre EUA e China, gestora de US$ 240 bi toma “medidas extremas” com emergentes

Segundo a gestora Loomis Sayles, os EUA e China têm 50% de chances de entrar em uma guerra comercial e, se isso acontecer, o alerta já está dado: tenha "muita cautela" com os emergentes

Paula Barra

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SÃO PAULO – Vendo 50% de chances de Donald Trump iniciar uma guerra comercial com a China, a gestora Loomis Sayles & Co., que administra US$ 240 bilhões em ativos, decidiu adotar “medidas drásticas” com os mercados emergentes. 

“Estamos muito cautelosos com os emergentes agora”, disse à Bloomberg Lynda Schweitzer, vice-presidente e gerente de carteira da empresa de investimentos da gestora, que vê como “bastante real” a chance de que uma crise comercial exploda entre as duas maiores economias do mundo. “E essa ideia de que ele se torne protecionista, especialmente com uma guerra comercial com a China, seria ruim para os mercados emergentes em geral”, comentou. 

A percepção da gestora vem à tona em um momento que investidores esperam por mais informações de Trump, que falou em impor um imposto sobre produtos chineses que poderia chegar a 45%.

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A opinião da Loomis Sayles junta-se a outras gigantes de investimento, como a Eaton Vance Management e a Bridgewater Associates, que se mantêm cautelosas com a retórica de Trump, apesar do rali pós-eleitoral, que adicionou US$ 6,3 biliões às ações globais desde as sua eleição em 8 de novembro. 

A Loomis Sayles tem menos do que 10% de suas posições investidas em títulos de dívida de países emergentes e pretende manter a alocação dessa maneira.

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