Tribunal de Justiça rejeita pedido de bancos a evita falência do Grupo Schahin

Contrato com a Petrobras rende cerca de R$ 20 milhões por mês e caso fosse decretada a falência, o entendimento é que esse contrato não seria mantido

Rodrigo Tolotti

Publicidade

SÃO PAULO – O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou nesta segunda-feira (13) um pedido de 13 bancos liderados pelo Itaú Unibanco para a falência do Grupo Schahin, mantendo assim o atual plano de recuperação judicial da empresa. O plano prevê o pagamento de todos os credores, sem deságio, ao longo dos próximos 15 anos, até 2030. O passivo estimado é de R$ 6,5 bilhões.

Desembargadores da 2ª Câmara de Direito Empresarial entenderam que a situação atual é mais vantajosa aos credores do que seria com a decretação da falência. Este cenário se dá pelas operações do navio-sonda Vitória 10.000, no pré-sal, que é o único ativo da empresa.

O contrato com a Petrobras rende cerca de R$ 20 milhões por mês e caso fosse decretada a falência, o entendimento é que esse contrato não seria mantido. “Esse contrato vence só em 2020. Então por que quebrar o Schahin agora?”, disse o desembargador Claudio Godoy.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O grupo de credores envolve 13 bancos e exigia no recurso “80% dos recursos do plano de recuperação, mesmo tendo direito a apenas 30%”, afirmou a Schahin em comunicado à imprensa.

(Com Reuters)

 

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.