Salvação da Nintendo? Consumidores fazem fila e ações disparam no lançamento de novo console

Lançado nesta sexta-feira, o Nintendo Switch traz uma nova proposta da fabricante japonesa e levou consumidores a fazerem filas nos EUA, Canadá, Japão e Austrália

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – As ações da Nintendo voltaram a chamar atenção nesta sexta-feira (3), registrando seu maior ganho diário em mais de um mês com o início das vendas do novo console da companhia, o Switch. Os papéis da fabricante japonesa subiram quase 4% e encerraram em 23.710 ienes no dia do lançamento oficial do videogame.

Consumidores fizeram fila nos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália para garantir o Nintendo Switch, que chega a um preço de US$ 299,99. A estimativa inicial da companhia é que sejam vendidas 2 milhões de unidades no primeiro mês, enquanto alguns especialistas já apontam para uma demanda de 2,5 milhões.

A euforia do lançamento deixa um pouco de lado os temores de quando o console foi lançado. Na ocasião, analistas questionaram a capacidade da Nintendo conseguir vendas expressivas diante do preço, considerado maior que o estimado, que está na mesma faixa dos concorrentes Xbox One, da Microsoft, e o do Playstation 4, da Sony.

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A empresa tenta se recuperar do fiasco que foi o Wii U, lançado há cinco anos e que não chegou nem perto de atingir sua meta de vendas. A Nintendo manteve sua proposta de buscar um tipo de jogador diferente das suas duas maiores concorrentes, apostando agora em uma ideia de videogame híbrido e que terá, além dos títulos exclusivos, jogos que também fazem parte da linha do Xbox e Playstation.

Do tamanho de um tablet e com uma tela sensível ao toque, o Switch tem controles sem fio e pode ser usado em qualquer lugar além de ser conectado a uma TV. Ele também terá um sistema de jogos on-line que, a princípio, será gratuito, mas posteriormente, terá uma mensalidade. Não há previsão de lançamento oficial do Switch no Brasil.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.