Folia? Acordos, balanços, indicadores e Brasília dominam agenda de investidores antes do Carnaval

O destaque doméstico da agenda é a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) e, no exterior, sai a ata do FOMC

Mário Braga

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SÃO PAULO – A contagem regressiva para o Carnaval já começou e mês de fevereiro se encerra já na próxima sexta-feira (24). Além disso, nesta segunda-feira (20), as bolsas norte-americanas ficam fechadas devido ao feriado do Dia dos Presidentes. Nem por isso investidores e traders brasileiros terão uma semana tranquila, acordos, balanços, muitos indicadores e desdobramentos políticos em Brasília mantém a agenda cheia.

O destaque doméstico da agenda é a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que definirá o ritmo do corte da Selic na quarta-feira (20), após as 18h. A aposta majoritária do mercado é de uma redução de 75 pontos-base para o Copom.

Também na quarta, a inflação medida pelo IPCA-15 será conhecida às 9h. A estimativa da LCA Consultores aponta para uma alta de 0,58% em fevereiro e de 5,06% em 12 meses. Ao longo da semana, saem dados fiscais e de mercado de trabalho, além da arrecadação de impostos. No exterior, a ata do FOMC (Federal Open Market Committee) concentra as atenções na quarta-feira, às 17h.

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Entre os destaques corporativos, está o acordo que prevê a incorporação da Valepar pela Vale (VALE3; VALE5). Após a abertura dos negócios, os papéis da empresa registraram alta de mais de 6% e os da Bradespar, veículo de investimentos que possui quase todo o capital aplicado na mineradora, subiram mais de 19%.

Em Brasília, atenção para a votação, nesta terça-feira, no Senado do projeto que estabelece a nova fase para repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior. Destaque para os depoimentos dos donos de duas gráficas suspeitas de receber pagamentos irregulares por serviços prestados à chapa Dilma-Temer na campanha presidencial de 2014. Os depoimentos, que serão realizados em São Paulo, são relativos ao processo que corre no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e que pode resultar na cassação do presidente Michel Temer.