“Queridinha da Bolsa” vê lucro subir 32% em 2016; resultados de Cosan e mais 2 empresas agitam a noite

Confira os principais destaques corporativos da noite desta quinta-feira (16)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A temporada de resultados ganha força na noite desta quinta-feira (16), com destaque para os números reportados pela “queridinha do mercado” Raia Drogasil, além da Cosan e da Grendene. No noticiário, novidades envolvendo a Embraer e a CCR estão no radar. Confira os destaques:

Raia Drogasil (RADL3)
A Raia Drogasil reportou lucro líquido de R$ 87,1 milhões no quarto trimestre de 2016, crescimento de 11,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o lucro da varejista chegou a R$ 451,2 milhões, montante 32% superior ao de 2015.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia entre outubro e dezembro de 2016 chegou a R$ 228,3 milhões, alta de 27,4% na comparação anual. Em doze meses, o Ebitda foi de R$ 979,9 milhões, expansão de 33,6%.

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No ano, o resultado ajustado chegou a R$ 987,6 milhões, aumento de 32,8%. Os ajustes consideram eventos não recorrentes. A receita líquida da Raia Drogasil atingiu R$ 3,056 bilhões nos três meses finais de 2016, expansão de 24,3% ante igual período de 2015. No ano, a receita foi de R$ 11,256 bilhões, aumento de 24,7%.

Grendene (GRND3)
A Grendene reportou um lucro líquido de R$ 634,5 milhões em 2016, o que representa um aumento de 15,1% em relação ao ano anterior. Considerando apenas o quarto trimestre do ano passado, o lucro líquido da companhia avançou 2,8%, para R$ 247 milhões.

Segundo a empresa, a política rígida de disciplina nos custos e despesas mais do que compensou a queda nas vendas em função do cenário de recessão no Brasil e das dificuldades para exportação no período.

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A receita líquida no quarto trimestre recuou 7,2%, para R$ 626 milhões, enquanto no acumulado do ano a receita caiu 7,1%, a R$ 2,045 bilhões. Em relação ao volume de vendas, houve queda de 8% no período de outubro e dezembro, para 50,5 milhões de pares.

Cosan (CSAN3)
A Cosan encerrou o quarto trimestre de 2016 com lucro líquido de R$ 178,3 milhões, uma queda de 70,9% ante o mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 612,5 milhões. No acumulado do ano, por sua vez, o lucro subiu 78,6%, para R$ 1,04 bilhão. O Ebitda entre outubro e dezembro caiu de R$ 1,72 bilhão para R$ 1,35 bilhão, um recuo de 21,4%, enquanto no anualizado o Ebitda avançou 26,9%, atingindo R$ 5,54 bilhões.

Já a receita líquida da companhia ficou praticamente estável no quarto trimestre, em R$ 12,05 bilhões, leve queda de 1,4% ante os R$ 12,22 bilhões de um ano antes. Entre janeiro e dezembro, por sua vez, a receita subiu 7,2%, passando de R$ 43,84 bilhões para R$ 47,01 bilhões.

Rumo (RUMO3)

Outra companhia que reportou seu resultado foi a Rumo, com prejuízo líquido de R$ 319 milhões no quarto trimestre, uma evolução de 96% ante os R$ 162,7 milhões de prejuízo um ano antes. No acumulado de 2016, o prejuízo da companhia piorou 56,2%, passando de R$ 469,5 milhões para R$ 733,5 milhões.

A receita líquida, por sua vez, caiu 19,1% no período de outubro a dezembro, passando de R$ 1,25 bilhão para R$ 1,01 bilhão, enquanto no anualizado a receita subiu 4,4%, fechando o ano passado em R$ 5,01 bilhões. Já o Ebitda caiu 25,6% no fim de 2016, atingindo R$ 348 milhões, conta R$ 467,9 milhões um ano antes. No acumulado do ano, por sua vez, o Ebitda avançou 5,8%, indo de R$ 1,92 bilhão para R$ 2,03 bilhões.

Embraer (EMBR3)
A Embraer anunciou hoje que Michael Almafitano será o novo presidente da divisão de jatos executivos da companhia. Amalfitano entra no lugar de Marco Tulio Pellegrini a partir de 1º de março.

Amalfitano já atuou em empresas globais de leasing de equipamentos, como Stonebriar Commercial Finance, Bank of America Leasing, Fleet Capital e GE Capital. Segundo a Embraer, Pellegrini assumirá outra posição de liderança na empresa, que ainda será anunciada.

CCR (CCRO3)
A CCR comunicou o encerramento da oferta pública de distribuição primária, com esforços restritos de colocação, de acordo com fato relevante divulgado nesta quinta. A operação permitiu à empresa captar R$ 4,07 bilhões por meio da emissão de 254.412.800 novas ações ordinárias ao preço de R$ 16 por ação.

Com isso, o capital social da operadora de infraestrutura logística passa a ser de aproximadamente R$ 6,126 bilhões, dividido em 2,02 bilhões de ações ON, conforme comunicado em 9 de fevereiro.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.