“Trump da Europa”, próximo Copom e as perspectivas para Braskem, Cielo e Ambev; veja no XP Connection

XP Connection falou sobre o cenário econômico brasileiro após o IPCA de janeiro, as perspectivas para a eleição na França e as expectativas para 3 ações da Bovespa

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O XP Connection, desta quarta-feira (8) trouxe a discussão sobre a inflação, após o IPCA de janeiro vir abaixo do esperado pelo mercado, e como ele deve repercutir na decisão de juros na próxima reunião do Copom, que ocorrerá no próximo dia 22 de fevereiro.

Para Guilherme Attuy, economista da XP Investimentos, a inflação abaixo da média sanciona o trabalho do BC e facilita o trabalho de corte de juros. Além disso, uma vez que se “tira a questão” da inflação da frente, a autoridade monetária passa a olhar mais para a atividade, em meio aos dados ainda ruins de emprego, A perspectiva é de que o Copom volte a cortar a Selic em 0,75 ponto percentual na próxima reunião. 

Attuy também destacou o cenário de incerteza política na Europa, em especial na França, com a ascensão de Marine Le Pen, que seria um equivalente ao “Donald Trump” no continente e que defende a saída do país da União Europeia. A França não está só na União Europeia, mas está na zona do euro. A possível saída da França poderia levar a um estresse sobre o bloco econômico e um questionamento sobre a união na Europa.

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Para o Brasil, o impacto pode vir das exportações de forma marginal. A participação de exportações do Brasil para a França ainda é pequeno, sendo o maior risco uma contaminação em outros países da Europa. “Poderia afetar a nossa pauta de exportações, mas é algo relativamente pequeno. Seria mais importante olhar para a relação entre Donald Trump e a China e os efeitos no país”, afirma o economista. 

O analista da XP, Marco Saravalle, também falou sobre as perspectivas para as ações da Braskem, Cielo, Sanepar e Ambev. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.