As ações mais compradas por fundos – e as que os gestores mais apostam contra

Veja a lista da Economática com as 10 ações com maior posição net no último quadrimestre de 2016 - e as que têm mais posição short

Mário Braga

Bolsa registra leve baixa em meio a indefinições políticas (Crédito: Shutterstock)

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SÃO PAULO – O setor bancário lidera o ranking das ações “mais compradas” por gestores de fundos no Brasil nos últimos quatro meses de 2016, segundo levantamento da consultoria Economática. Bradesco, Itaú e Petrobras estão no topo da lista das 10 maiores apostas da indústria de fundos no Brasil, que, juntas, somam R$ 48,46 bilhões investidos.

Os papéis preferenciais do Bradesco (BBDC4) lideram o ranking com R$ 6,28 bilhões “encarteirados” pelos fundos. Este é o montante em posição net, que é a soma das posições long e doada, que sinalizam expectativa de alta de uma ação, e já descontada a posição short, quando um investidor aposta na desvalorização de um papel.

Em segundo lugar, aparece a ação preferencial do Itaú Unibanco (ITUB4), com R$ 5,786 bilhões, e as preferenciais da Petrobras (PETR4), com R$ 5,665 bilhões. Veja abaixo a lista completa da Economática com as 10 ações com maior alocação net na indústria de fundos entre setembro e dezembro do ano passado:

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Ação Valor (em bilhões)
Bradesco (BBDC4) R$ 6,285
Itaú Unibanco (ITUB4) R$ 5,786
Petrobras (PETR4) R$ 5,665
Itaúsa (ITSA4) R$ 5,422
Banco do Brasil (BBAS3) R$ 5,171
Petrobras (PETR3) R$ 5,138
Cielo (CIEL3) R$ 4,389
Vale (VALE3) R$ 3,665
BRF (BRFS3) R$ 3,525
Equatorial (EQTL3) R$ 3,408

Na outra ponta, estão as ações em posição short. Nesta operação, o investidor aluga um papel apostando que ele vai se desvalorizar. Por isso, é possível afirmar que estes são os papéis que os gestores de fundo mais “apostam contra”. Ao todo, a indústria de fundos tem R$ 14,335 bilhões em posições alugadas, considerando as últimas carteiras abertas pelas normas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O levantamento da Economatica mostra que as 10 ações mais “shorteadas” concentram metade dessas posições da indústria de fundos.

O Itaú Unibanco está no topo da lista, com R$ 1,535 bilhão em papéis preferenciais alugados, seguido pela Ambev (ABEV3), com R$ 1,407 bilhão, e pela Vale (VALE5) com R$ 1,003 bilhão em ações preferenciais shorteadas. Veja abaixo a lista completa:

Ação Valor (em bilhões)
Itaú Unibanco (ITUB4) – R$ 1,535
Ambev (ABEV3) – R$ 1,407
Vale (VALE5) – R$ 1,003
Bradesco (BBDC4) – R$ 0,821
Klabin (KLBN11) – R$ 0,590
Petrobras (PETR3) – R$ 0,454
BRF (BRFS3) – R$ 0,416
Kroton (KROT3) – R$ 0,345
Vale (VALE3) – R$ 0,336
Itaúsa (ITSA4) – R$ 0,305