Procuradoria da Coreia do Sul pede prisão de chefe da Samsung por propina; ação cai mais de 2%

Investigadores interrogaram o chefe da Samsung, Jay Y. Lee, por 22 horas seguidas na semana passada por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção, que no mês passado levou o Parlamento a aprovar o impeachment da presidente do país

Reuters

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O procurador especial da Coreia do Sul pediu a prisão do chefe do Samsung Group, maior conglomerado do país, acusando-o de pagamento de milhões de dólares em propinas para uma amiga da presidente sul-coreana afastada, Park Geun-hye. Em meio a essas notícias, as ações da companhia de tecnologia caíram 2,14% na Bolsa da Coreia do Sul. 

Investigadores interrogaram o chefe da Samsung, Jay Y. Lee, por 22 horas seguidas na semana passada por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção, que no mês passado levou o Parlamento a aprovar o impeachment de Park. O impedimento agora depende de decisão da Suprema Corte do país.

A procuradoria especial acusou Lee de pagamento de propinas no total de 36,42 milhões de dólares a organizações ligadas a Choi Soon-sil, uma amiga da presidente que está no centro do escândalo, para assegurar a fusão em 2015 de duas unidades do conglomerado.

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Lee, de 48 anos e que se tornou o chefe da Samsung após seu pai, Lee Kun-hee, ser incapacitado por um ataque cardíaco em 2014, também foi acusado de apropriação indevida e perjúrio, de acordo com o pedido de mandado de prisão feito pela procuradoria. A Samsung, cujas companhias geram 230 bilhões de dólares em receita, equivalente a cerca de 17 por cento da economia da Coreia do Sul, negou a acusação de que Lee teria pago propinas.

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