Os relatórios que levaram às 4 maiores altas do Ibovespa nesta 5ª e mais recomendações

JBS foi elevada pelo JPMorgan e foi destaque de ganhos do Ibovespa; confira mais recomendações

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo foi bastante movimentado nesta quinta-feira (17), tendo como grande destaque as diversas mudanças de recomendações de ações – e que mexeram com os papéis.

 Aliás, os quatro principais destaques de alta da Bolsa foram de ações elevadas por casas de análise: a JBS (JBSS3, R$ 10,20, +6,81%) pela JPMorgan, Rumo (RUMO3, R$ 5,79, +6,04%) pelo UBS, Fibria(FIBR3, R$ 28,61, +3,70%), que foi elevada pelo Bank of America Merrill Lynch e Suzano (SUZB5, R$ 12,01, +3,27%), que teve recomendação de compra reforçada pelo banco.

Confira as recomendações:

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JBS (JBSS3)
O JPMorgan elevou a recomendação para os papéis da JBS de neutra para o overweight (exposição acima da média), com preço-alvo de R$ 15,00. 

De acordo com os analistas do banco, a empresa enfrenta uma tendência positiva, de melhora de lucros, enquanto o papel possui um valuation atrativo. O cenário para empresas da América Latina com exposição direta ao mercado dos EUA no setor também é positivo.

Contudo, o JP ressalta que a empresa ainda poderá ter contratempos, o que torna o investimento mais arriscado. Contudo, dado o potencial de ganhos, o papel apresenta uma boa relação risco-retorno. 

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Papel e celulose
O Bank of America Merrill Lynch elevou a recomendação para os papéis da Fibria (FIBR3) de neutra para compra, agora a top pick do setor de papel e celulose, também recomendando compra para as ações da Klabin (KLBN11) e da Suzano (SUZB5).

Os analistas destacaram a revisão para as projeções de dólar após a eleição de Donald Trump nos EUA, que passaram de R$ 3,60 para 2016 e de R$ 3,90 para 2017. Isso acaba beneficiando o setor no país, notoriamente exportador. 

Sobre a Fibria, o BofA aponta que a alta do dólar ajuda no processo de desalavancagem da companhia, deixa a geração de fluxo de caixa livre mais forte e seu valuation que é considerado bastante atrativo.  O preço-alvo para os papéis também foi elevado, de R$ 30,50 por ação para R$ 38,00.

Cesp (CESP6)
O Itaú BBA elevou a recomendação para as ações da Cesp de underperformance (desempenho abaixo da média do mercado) para outperformance (desempenho acima da média do mercado), destacando a favorável relação risco-retorno para os ativos após a queda significativa. Os analistas apontam que essa é uma oportunidade de curto prazo. O preço-alvo para 2017 é de R$ 18,00. 

Segundo os analistas, a possível privatização da Cesp pelo governo de São Paulo acrescenta potencial de valorização, mas não é o cenário base, dada as outras três tentativas falhas no passado. Caso a privatização ocorra, os analistas veem um potencial adicional de valorização entre R$ 4 e R$ 5.

Rumo (RUMO3)
O UBS elevou a recomendação das ações da Rumo de neutra para compra, apontando que as ações tiveram uma queda bastante expressiva após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, o que gerou uma boa oportunidade de compra para os ativos.

Multiplus (MPLU3) e Smiles (SMLE3)
O mesmo UBS, contudo, rebaixou a recomendação das ações da Smiles e da Multiplus de compra para neutra, destacando a relação mais balanceada entre risco e retorno e apontando que os papéis já estão próximas ao valor justo.  

Transmissão Paulista (TRPL4)
O BTG Pactual ajustou as estimativas para as ações da Transmissão Paulista e reduzino o preço-alvo de R$ 75,00 para R$ 73,00, mas mantendo recomendação de compra. Os analistas incorporaram os resultados do terceiro trimestre e as três linhas adquiridas no leilão de outubro. 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.