9 ações reagem a balanços e MMX tem alta misteriosa de 102% em 2 dias; JBS desaba 19% na semana com BNDES

Confira os destaques da Bovespa nesta sexta-feira (28)

Lara Rizério

(shutterstock)

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SÃO PAULO – Em meio à temporada de balanços e notícias vindas dos EUA, o Ibovespa teve um pregão extremamente volátil nesta sexta-feira (28). Após cair 0,73% na mínima do dia, o índice encerrou em alta de 0,09%, a 64.307 pontos, renovando sua máxima de fechamento do ano. 

As ações da Usiminas lideraram os ganhos do índice, com alta de 11,3%, após a empresa informar recuo de 89% do prejuízo líquido no 3° trimestre, para R$ 114,4 milhões. Na esteira, apareceram as ações do Pão de Açúcar (+3,49%), apesar da avaliação de que o resultado do terceiro trimestre foi em linha, sem surpresas, segundo o BTG; e a BRF, que avançou 3,07%. Apesar de resultados fracos “como esperado”, analistas ressaltavam que o mercado interno mostrou os primeiros sinais de recuperação, o que demonstra a resiliência da margem e participação de mercado.

Do lado negativo, as ações da Ambev figuraram como a segunda maior queda do índice neste pregão, após resultado ruim no 3° trimestre. Além delas, outras seis empresas reagiam hoje aos balanços. 

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Na semana, as ações da JBS encerraram como a maior queda do Ibovespa (-18,61%), após a empresa cancelar plano para reorganização do grupo com recusa do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As ações da Natura vieram na sequência, com queda de 6,97%, após renúncia de CEO e balanço fraco do 3° trimestre. Já na ponta positiva, as ações da Usiminas, Vale e Cemig lideraram o índice, com ganhos de 16,92%, 11,48% e 11,25%, respectivamente.  

Confira abaixo os principais destaques de ações da Bovespa nesta sessão:

Alliar (AALR3, R$ 19,20, -4,00%)
As ações da rede de medicina diagnóstica Alliar Médicos à Frente estrearam nesta sexta-feira (28) na BM&FBovespa sob o ticker AALR3, com forte queda. Essa é a primeira abertura de capital no mercado acionário brasileiro em meses. 

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Ontem, o IPO (Initial Public Offering) da companhia movimentou R$ 766 milhões, com preço de emissão a R$ 20,00 cada ação. Foram vendidos 38,3 milhões de papéis ordinários da Alliar em uma oferta primária e secundária. O volume de ações considera a colocação do lote suplementar e parte do adicional.  Conheça mais sobre a empresa clicando aqui. 

Raia Drogasil (RADL3, R$ 70,00, +1,83%)
A Raia Drogasil viu suas ações subirem após o resultado do terceiro trimestre. A companhia teve lucro líquido ajustado de R$ 127,6 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 33,1%, em meio ao aumento de receitas e ganho de mercado, na esteira do ambicioso plano de abertura de lojas. A última linha do balanço veio acima das estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg de R$ 119,8 milhões. Após amortização do ágio, o lucro líquido da maior rede de varejo farmacêutico do país ficou em R$ 116,9 milhões de reais, alta de 39,1% sobre o mesmo período de 2015.

A receita bruta da empresa alcançou R$ 3,05 bilhões, com acréscimo ano a ano de 25,2%. A margem bruta ficou em 29,5% – alta de 0,9 ponto percentual na base anual. O desempenho da Raia Drogasil destoa de outras companhias do varejo que já divulgaram balanços, que mostraram reflexos da recessão econômica e aumento do desemprego no país.

Os analistas de mercado apontam que o balanço, foi mais uma vez, bastante positivo; o BTG Pactual aponta para a alta da SSS (vendas nas mesmas lojas) de 13,5% no período, além da geração de fluxo de caixa livre acima do esperado. “Definitivamente uma vencedora, com melhora do ROIC”.  

O Itaú BBA destaca ainda respeitável expansão nas vendas em mesmas lojas com rentabilidade decente, com a companhia se beneficiando do estoque mais barato deixado a partir do primeiro trimestre”; “desempenho recente da ação sugere que mercado já esperava um bom trimestre”. O Safra cita as margens como principal surpresa neste trimestre, destacando a margem Ebitda.

Ambev (ABEV3, R$ 19,10, -2,05%)
A companhia de bebidas Ambev viu suas ações caírem após o resultado, chegando a atingir uma queda máxima de 3,95%. A companhia teve lucro líquido ajustado de cerca de 3,2 bilhões de reais no terceiro trimestre, crescimento de 3,6 por cento sobre o desempenho apresentado no mesmo período de 2015. A empresa apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de aproximadamente 4 bilhões de reais de julho a setembro, uma queda de quase 20 por cento no comparativo anual.

O grupo, que integra a maior cervejaria do mundo AB InBev, informou que não mais espera atingir meta de receita líquida estável no Brasil este ano “dado o ambiente de fraco volume da indústria e uma difícil base de comparação da receita por hectolitro com o quarto trimestre de 2015”.

A Ambev afirmou ainda que prevê que o custo de produtos vendidos no Brasil, seu principal mercado, cresça entre “um dígito médio e um dígito alto no ano”, algo em torno de 5 a 9 por cento e que as despesas gerais e administrativas no país subam “um dígito baixo” este ano. Os investimentos do grupo no Brasil devem encerrar o ano em patamar menor ao de 2015. Nos primeiros nove meses do ano, a Ambev investiu no país 1,4 bilhão de reais.

Segundo o Credit, a empresa reportou resultado mais fraco do que o esperado, com queda de volume de 2,9% e queda de Ebitda de 20% na comparação anual. Já o lucro líquido veio 10% acima da estimativa, como consequência do ganho não-recorrente de R$1,1 bilhão da reversão de provisões na Argentina e reconhecimento de deferred tax assets nas subsidiárias internacionais.

Usiminas (USIM5, R$ 4,63, +11,30%)
As ações da Usiminas saltaram após o resultado; em relatório, o Bradesco BBI destacou o forte Ebitda e apontou que mais está por vir, reiterando recomendação de compra. A Usiminas teve prejuízo líquido de 107 milhões de reais no terceiro trimestre ante resultado negativo um ano antes de cerca de 1 bilhão de reais.

A siderúrgica apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 307 milhões de reais entre julho e setembro após desempenho negativo nesta linha de 65 milhões no mesmo período do ano passado.

As ações de siderúrgicas acompanharam o movimento positivo, com destaque para a Gerdau (GGBR4, R$ 10,97, +2,52%) e CSN (CSNA3, R$ 11,84, +0,18%). Vale destacar que nesta quinta os ADRs da Gerdau e a Usiminas tiveram a recomendação iniciada com marketperform pela GBM. O preço-alvo para os papéis da Gerdau é de US$ 3,82 e da Usiminas é de US% 1,29. 

Petrobras (PETR3, R$ 19,13, -0,62%; PETR4, R$ 18,09, 0,0%)
As ações da Petrobras operam entre perdas e ganhos nesta sessão, em dia de queda dos preços do petróleo no mercado internacional, em meio às incertezas se a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) vai cumprir o acordo para cortar a produção da commodity. O contrato do petróleo Brent registrou queda de 1,4%, a US$ 49,78 o barril, enquanto o WTI recuou 2,05%, a US$ 48,70 o barril.  

Fleury (FLRY3, R$ 41,00, +3,80%)
A Fleury vê suas ações dispararam após a companhia registrar lucro líquido de R$ 63,1 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 79,4% quando comparado ao mesmo período de 2015. O Ebitda avançou 36% para R$ 138,6 milhões, enquanto a margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) aumentou 5,1 pontos percentuais, atingindo 27,7%. A receita líquida teve alta de 8,9%, para R$ 540 milhões.  

O Santander destaca que, mais uma vez os resultados bateram as estimativas do banco e consenso. Embora o forte desempenho neste ano das ações tende a limitar ainda mais o potencial de valorização, acreditamos que a surpresa positiva em termos de margem Ebitda (25,7%) poderia provocar revisão para cima nas estimativas de margem Ebitda no longo prazo”.

SulAmérica (SULA11, R$ 18,91, +2,33%)
A SulAmérica teve a recomendação elevada de underperform para manutenção pelo Santander, com um novo preço-alvo de R$ 20,00 para 2017. Os analistas apontam para um maior espaço de alta da ação em meio à performance abaixo do Ibovespa. Além disso, a maior preocupação com a companhia em meio à queda do desemprego diminuiu, uma vez que a empresa tem mostrado ser capaz de evitar ou reduzir os riscos. “Vemos a SulAmérica como a forma mais barata para investir no setor de seguradoras atualmente”, ressaltam. 

Localiza (RENT3, R$ 40,10, +2,56%) 
A Localiza subiu após a recomendação ter sido elevada de redução para compra pelo HSBC. O preço-alvo dos ativos é de R$ 49,50. 

Vale (VALE3, R$ 22,14, +0,64%; VALE5, R$ 20,78, +0,29%)
As ações da Vale registraram, mais uma vez, ganhos na Bovespa, em meio a mais um dia de ganhos para o minério de ferro. A commodity negociada em Qingdao fechou em alta de 1,46% na China, a US$ 63,96 a tonelada métrica. Na semana, os ganhos superam os 12%. 

O Deutsche Bank elevou o preço alvo para as ADRs da empresa de US$ 7 US$ 10 com recomendação de compra, um dia após a mineradora divulgar lucro de R$ 1,842 bilhão no terceiro trimestre.  Por outro lado, a Vale teve a recomendação rebaixada para marketperform pela GBM. 

No noticiário da mineradora, o Ministério Público de Minas Gerais ajuizou Ação Civil Pública contra Samarco, Vale e BHP Billiton pelos impactos causados pela lama da barragem de Fundão a cinco cavidades naturais subterrâneas em área de proteção especial no município de Mariana (MG), diz o MP de Minas Gerais em comunicado por e-mail. A ação quer reparação de danos ambientais no valor de R$ 100 mi, e pagamento de indenização de R$ 50 mi por danos sociais e extrapatrimoniais. 

Além disso, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR, na sigla em inglês) da Samarco em moeda local e estrangeira de “C” para “RD”, equivalente a calote restrito. O rebaixamento acompanha o término do prazo de cura de 30 dias após o não pagamento de juros de uma emissão de notas seniores em garantia de US$ 500 milhões com vencimento em 2024. O pagamento da obrigação estava previsto para 26 de setembro, com o término do prazo de cura em 26 de outubro. 

Pão de Açúcar (PCAR4, R$ 59,90, +3,49%)
A ação do Pão de Açúcar subiu, apesar da avaliação de que o resultado do terceiro trimestre foi em linha, sem surpresas, segundo o BTG. O GPA teve prejuízo líquido de 308 milhões de reais no terceiro trimestre, mais que o dobro do resultado negativo registrado para o mesmo período do ano passado, impactado pelas áreas de varejo alimentar, multivarejo e pela divisão de eletrodomésticos, enquanto o segmento de atacarejo foi o único a apresentar desempenho positivo.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado teve recuo anual de 9,7 por cento, a 619 milhões de reais. Para analistas da corretora Brasil Plural, os resultados das operações de varejo parecem estar relativamente em linha com as suas previsões, com um resultado levemente acima do que o esperado nas divisões de multivarejo e atacarejo.

MMX Mineração (MMXM3, R$ 5,75, +33,72%)
As ações da MMX Mineração registraram uma alta misteriosa de até 102% em duas sessões, considerando a máxima de hoje. No melhor momento do dia, as ações subiram 53,02%, a R$ 6,58. Os papéis movimentaram R$ 4,4 milhões na Bovespa, bem acima da média diária de R$ 214,7 mil dos últimos 21 pregões. O InfoMoney entrou em contato com o RI da mineradora, mas ainda não obteve retorno. 

Óleo e Gás Participações (OGXP3, R$ 5,40, +21,08%)
A Óleo e Gás, ex-OGX, que viu suas ações disparararem durante toda a manhã, divulgou comunicado ao mercado durante a tarde. A companhia propôs acordo aos credores detentores de OSX-3 Senior Secured Callable Bond 2012/2015 emitidos pela OSX 3 Leasing BV e aos credores do Incremental Facility. O volume financeiro movimentado com a ação foi de R$ 4,9 milhões, contra média diária de R$ 264,9 mil nos últimos 21 pregões. 

“Em razão dos atuais preços do petróleo e levando em consideração a situação financeira das Companhias, as Companhias não têm condição de pagar ou refinanciar o Incremental Facility, nem de cumprir com as suas obrigações relacionadas ao afretamento não pago à OSX-3. Considerando o cenário delicado, as Companhias propuseram a conversão de toda e qualquer quantia relacionada ao Incremental Facility e todos os passivos de afretamento não pago (inclusive de afretamento em períodos futuros até a devolução da FPSO OSX-3 para a OSX-3) (“Afretamento Não Pago”) em ações da OGX”, afirma a empresa.

Lojas Marisa (AMAR3, R$ 7,50, -1,76%)
A Lojas Marisa viu suas ações caírem após a companhia ter prejuízo de R$ 46,4 milhões no 3° trimestre, aumento de 72% em relação ao mesmo período de 2015. A piora no resultado se deu, principalmente, pelo desempenho negativo no varejo. A receita total caiu 15,8%, para R$ 692,2 milhões. No conceito mesmas lojas (que considera os pontos abertos há pelo menos um ano), a redução nas vendas foi de 18,5%.  

O Itaú BBA já reação negativa, “embora o fraco desempenho nas últimas semanas já possa ter embutido no preço, em parte, este trimestre fraco”. O BTG Pactual também aponta que os resultados foram muito fracos, mas que não foram uma surpresa para o mercado. 

Engie (EGIE3, R$ 40,50, -0,25%)
A ação da Engie registrou leve queda após divulgar resultado. A unidade brasileira da elétrica francesa Engie, ex-Tractebel, apresentou lucro líquido de R$ 396,9 milhões no terceiro trimestre, com avanço de 14,2% ante mesmo período do ano passado, informou a companhia em comunicado nesta quinta-feira.

A geradora reportou uma geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 807,1 milhões no trimestre, o que representa alta de 4,6% na comparação anual.

BRF (BRFS3, R$ 54,09, +3,07%)
A BRF viu suas ações subirem após o balanço. A companhia registrou lucro líquido de R$ 18,1 milhões no 3° trimestre, queda de 97,4% na comparação anual, bem abaixo das estimativas de R$ 118,2 milhões dos analistas consultados pela Bloomberg. Segundo a companhia, a última linha do balanço foi impactada negativamente pelo desempenho operacional do trimestre. O Ebitda ficou em R$ 886 milhões no período, queda de 32,4% na mesma base de comparação, enquanto a margem Ebitda encolheu em 5,4 pontos percentuais, para 10,4%. A receita operacional líquida atingiu R$ 8,508 bilhões, 2,7% acima do registrado no mesmo trimestre do ano passado. 

Segundo o Bradesco BBI, os resultados foram fracos, “como esperado”. “No entanto, o mercado interno mostrou os primeiros sinais de recuperação, o que demonstra a resiliência da margem e participação de mercado”. 

Por outro lado, o Votorantim elevou a recomendação para os papéis BRFS3 de marketperform para outperform, elevando o preço-alvo de R$ 17,70 para R$ 20,60. Analistas do UBS, por sua vez, disseram que os ganhos de eficiência compensaram apenas parcialmente o aumento das pressões com custos de grãos e destacaram o benefício da incorporação de recentes aquisições às vendas da empresa.

Via Varejo (VVAR11, R$ 9,45, +3,85%)
A Via Varejo informou que os acionistas da Cnova N.V. aprovaram nesta quinta-feira a proposta de reorganização societária para a integração dos negócios de comércio eletrônico operados pela Cnova Brasil aos negócios da Via Varejo. A implementação da reorganização, que resultará na Cnova Brasil passando a ser uma subsidiária integral da companhia, está prevista para ocorrer em 31 de outubro de 2016.

BB Seguridade (BBSE3, R$ 31,34, -0,35%)
A BB Seguridade teve leve queda após a companhia aprovar programa de recompra de até 10 milhões de ações, no prazo de 12 meses, com início em 27 de outubro de 2016 e término em 26 de outubro de 2017. A instituição intermediária será a Bradesco Corretora.

Juntamente, a empresa comunicou nesta noite que concluiu, em 15 de outubro, um programa de recompra de 3,36 milhões de ações, equivalentes a 0,5% do capital social da companhia, ao preço médio de R$ 24,46.  

Exportadoras
As ações de exportadoras registram ganhos em um dia de alta do dólar. O dólar comercial teve avanço de 1,29% hoje. Com isso, Fibria (FIBR3, R$ 25,07, +2,16%), Suzano (SUZB5, R$ 11,02, +2,32%) e Embraer (EMBR3, R$ 16,05, +1,07%) registraram alta na Bovespa. 

BM&FBovespa (BVMF3, R$ 18,30, -1,08%)
O próximo ano deverá ser o “ano para IPOs” no Brasil e há chances de que, daqui para frente, o País volte a ter um número médio de aberturas de capital próximo ao que se via no passado, de cerca de 25, disse o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto. Nesta sexta-feira, 28, começaram a ser negociadas as ações da empresa de diagnósticos Alliar, o primeiro IPO desde junho do ano passado. 

Segundo Edemir, a operação da Alliar demonstra que a confiança voltou ao mercado de capitais. Prova disso seria a forte presença de investidores estrangeiros na oferta, da ordem de 60% do total, segundo dados preliminares. No total, o IPO da Alliar movimentou R$ 766 milhões, em uma oferta primária e secundária. No ano, a entrada de capital estrangeiro em Bolsa soma R$ 17 bilhões, sendo que, no melhor ano, esse montante chegou a R$ 25 bilhões.

Para 2016, o executivo disse que pode ocorrer ainda uma oferta. Na CVM há três pedidos de registro de oferta, a da Tenda, a da Sanepar, nesse caso um re-IPO, e a Log Commercial. Mas no caso dessa última, a oferta já foi empurrada para 2017. Segundo fontes, a chance maior para ofertas de ações neste ano são de subsequentes pela instrução de distribuição de ofertas restritos, que são mais flexíveis e não exigem registro junto à CVM.
 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.