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SÃO PAULO – Enquanto os olhos do Brasil se voltarão para a votação do impeachment de Dilma Rousseff e para a reunião do Copom, além dos dados do PIB, vale atentar também ao noticiário corporativo. Confira os destaques desta quarta-feira (31):
Ultrapar
O grupo Ultrapar (UGPA3), candidato à compra da BR Distribuidora, também tem interesse na Braskem (BRKM5), controlada pela Odebrecht, diz Ancelmo Gois, colunista de O Globo. Porém, a compra da fatia da Odebrecht estaria condicionada à permanência da Petrobras (PETR3;PETR4) como sócia da petroquímica.
Elétricas e saneamento
Em relatório, os analistas do Santander revisaram as ações do setor elétrico e de saneamento, com introdução do preço-alvo para 2017. Em destaque, a ação da Copasa (CSMG3) foi rebaixada de compra para manutenção, com preço-alvo de R$ 37,28, enquanto a Eletropaulo (ELPL4) foi rebaixada de manutenção para underperform, com preço-alvo para o ano que vem de R$ 13,33. Já Comgás (CGAS5) e a Sabesp (SBSP3) são destacadas pelos analistas como ações com valuations atrativos e são as top picks no segmento.
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Petrobras
A Petrobras negocia a obtenção de mais financiamentos junto a instituições financeiras da China, disseram fontes ao Valor Econômico, e as discussões poderão se acelerar esta semana com a presença de uma importante delegação brasileira naquele país. Depois do contrato de financiamento de US$ 1 bilhão junto ao Eximbank da China, outras operações continuam em negociação.
JHSF
De acordo com informações do Valor Econômico, cinco empresas apresentaram propostas pelo Shopping Tucuruvi, da JHSF Participações (JHSF3), segundo uma fonte a par das negociações. São elas: BR Malls (BRML3), Fundo de Soberano de Cingapura (GIC), Hemisfério Sul Investimentos (HSI), Multiplan (MULT3) e Vinci. A expectativa é de que o negócio seja fechado em 45 dias.
Vale
Os Procuradores estão finalizando investigação criminal a respeito do desastre do rompimento da barragem da Samarco e esperam solicitar à Justiça, no fim de setembro, a acusação de funcionários da empresa, disse Eduardo Aguiar, um dos procuradores envolvidos no caso, em entrevista na terça-feira, em Belo Horizonte.
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A investigação examina suposta negligência que pode constituir acusações de homicídio culposo e possíveis crimes ambientais. “Estamos analisando cada funcionário da Samarco para saber quem tinha o poder para tomar decisões ou evitou a tomada de decisões, aumentando o nível do risco de ruptura da barragem”, diz Aguiar. A Samarco, joint venture entre Vale (VALE3;VALE5) e BHP, negou qualquer prática irregular. Não há evidência de que alguém colocou a produção acima de controle de segurança ou razão para acreditar que qualquer um da BHP tinha alguma informação que indicava que a barragem estava em perigo, diz Dean Dalla Valle, diretor comercial da BHP, na segunda-feira.
(Com Bloomberg)
