Verde Asset vê “pequenas bolhas” em ações defensivas – mas algo preocupa mais

Esse cenário de pequenas bolhas ainda parece cedo para isso provocar problemas maiores, enquanto China preocupa mais

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em relatório para comentar o desempenho relativo ao mês de julho, a equipe de análise da Verde Asset, comandada por Luis Stuhlberger destacou a sua percepção sobre os mercados globais e para o Brasil.

De acordo com a gestora, “os mercados pelo mundo continuam em busca de um equilíbrio entre taxas de juros baixíssimas, bancos centrais com permanente dedo no gatilho para mais estímulos, e economias que não nos parecem em situação ruim (pelo contrário)”. 

A equipe de gestores destaca que “há evidências de que pequenas bolhas localizadas estão se formando, especialmente nas parcelas tradicionalmente defensivas dos mercados de ações globais”. Porém, ressalta, ainda parece cedo para isso provocar problemas maiores.

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Se este fator não é preocupante, outro deixa a Verde Asset bastante atenta: a complacência da maioria dos investidores em relação à economia chinesa, e as consequências disso para os preços de ativos em mercados emergentes, incluindo o Brasil.

O fundo da gestora rendeu 1,82%, contra 1,11% do CDI; no acumulado do ano, os ganhos do Verde são de 6,33%, ante 7,90% do CDI.  Vale destacar que, no mês passado, o Verde teve ganhos nas posições de ações, especialmente na parcela global, que se beneficiou da alta forte dos mercados, enquanto “a parcela de ações no Brasil teve resultado marginalmente positivo, fruto da boa seleção de papéis, apesar da exposição líquida zerada ao longo do mês”. O livro de renda fixa obteve ganhos com a exposição em juro real, enquanto o livro de moedas teve perdas com a posição em dólar contra o renminbi chinês.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.