Bancos são resistentes e podem reagir rápido a situações difíceis, diz Febraban

"Diferente de outros países, onde os bancos foram o problema, aqui os bancos serão parte da solução", afirmou o presidente da Febraban

Estadão Conteúdo

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Os bancos são resistentes a choques e podem reagir rapidamente a situações economicamente difíceis, de acordo com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. A afirmação, feita na abertura do Ciab, tradicional evento de tecnologia bancária, promovido pela entidade, ocorre em meio à crise política e econômica que atravanca o País e um dia após a gigante da telefonia, a Oi, ter entrado com pedido de recuperação judicial que, segundo especialistas, deve pesar em termos de provisões e também nas margens dos bancos brasileiros.

“Diferente de outros países, onde os bancos foram o problema, aqui os bancos serão parte da solução”, afirmou Murilo.

O presidente da Febraban aproveitou ainda para demonstrar, durante seu discurso, apoio ao governo de Michel Temer. “Diante do desafio econômico que vivemos, a Febraban e os bancos associados já demonstraram apoio às autoridades que têm a tarefa difícil de promover o ajuste necessário para que o Brasil volte a crescer”, afirmou Portugal. “Mantemos a esperança, a confiança”, acrescentou, dizendo que o Brasil deve voltar a crescer a partir do fim do ano.

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De acordo com ele, os bancos estão preparados para colaborar com o “esforço” e para financiar a retomada de um “crescimento sustentável”. Disse também que ainda há espaço para aumentar a bancarização no País, hoje em quase 90%.

“Ainda temos espaço para crescer a bancarização no País, incorporando novas pessoas ou ampliando leque de produtos e serviços de quem já é bancarizado. No países desenvolvidos, essa taxa chega a 96%”, disse Portugal.

O executivo afirmou ainda que as instituições bancárias estão entre os maiores investidores no setor de tecnologia. No ano passado, os bancos no Brasil reduziram os investimentos em tecnologia da informação em 9,5%, para R$ 19 bilhões ante os R$ 21 bilhões registrados em 2014, conforme dados da Febraban.