Nyse estende prazo da Cemig em 6 meses; Vale irá deslistar ativos da Bolsa de Hong Kong

Confira os principais destaques corporativos da Bovespa após fechamento do pregão

Paula Barra

Setor extrativo foi destaque de baixa em janeiro, mas projeções para o ano são boas

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SÃO PAULO – Em semana mais curta por conta do feriado, o noticiário já começa a perder força na noite desta terça-feira. Nos destaques corporativos, apenas 3 empresas aparecem no radar dos investidores após fechamento do pregão. Confira abaixo:

Vale
A Vale (VALE3; VALE5) informou na noite desta terça-feira que aprovou o encerramento do seu programa de listagem na Bolsa de Valores de Hong Kong. Os ativos da companhia serão deslistados efetivamente às 9h (horário de Hong Kong) do dia 28 de julho. Em comunicado enviado ao mercado, a mineradora disse que o encerramento do programa de listagem dos ativos na Bolsa de Hong Kong está em linha com sua estratégia de simplificação.

Cemig
A Cemig (CMIG4) informou nesta terça-feira que, em decorrência de ter descumprido o prazo para arquivamento do relatório anual 20-F referente ao ano fiscal encerrado em 31 de dezembro, recebeu notificação da Bolsa de Nova York (Nyse) informando que a empresa terá prazo de mais seis meses, até 17 de novembro de 2016, para o arquivamento do documento. Em comunicado enviado ao mercado, a Cemig disse que pode, e pretende, recuperar seu status de conformidade com as normas de listagem de companhias da Nyse.

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Itaú Unibanco
O Itaú Unibanco (ITUB4) nomeou Charles Ferraz para chefiar a unidade de gestão de ativos nos Estados Unidos, uma fonte familiarizada com o assunto disse nesta terça-feira, dando sequência à expansão internacional do banco. Ferraz substitui Charles von Breitenbach no comando do ItaúUSA Asset Management, disse a fonte, que pediu anonimato, porque o assunto ainda não é público. A assessoria de imprensa do Itaú confirmou a nomeação, sem dar mais detalhes.

A unidade investe em ações na América Latina, em dívida dos EUA e em fundos de fundos para clientes do banco no Brasil e no exterior. O economista vai mudar-se para Nova York e se reportará a Fernando Beyruti e Marcello Siniscalchi, ambos co-chefes de Asset Management Itaú.

A Itaú Asset Management é o segundo maior gestor de recursos do país, com 480 bilhões de reais em abril. A indústria de fundos de investimento do país, de mais de 3 trilhões de reais em ativos, está lidando com aumento dos custos de captação oferecendo aos clientes um amplo mix de opções de investimento, incluindo o de investir em mercados desenvolvidos e emergentes.

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A expansão fora do Brasil poderia ajudar bancos a conter a impacto da desaceleração do crescimento de negócios no país. Executivos preveem que o volume de ativos sob gestão cresça abaixo de 10 por cento este ano, uma queda de cerca de 20 por cento da média de 2008 e 2013, quando o número de milionários brasileiros subiram para um recorde.

Eletrobras 
A Eletrobras (ELET3; ELET6) disse nesta noite que a BlackRock alienou ações preferenciais classe B emitidas pela companhia, atingindo aproximadamente 4,99% do total desses papéis, ou 13.253.471 ações. 

Abengoa
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro bloqueou 10% das ações da Abengoa em favor de Tabocas Participações Empreendimentos, empresa especializada na construção de linhas de transmissão, afirmou o advogado Tiago Lobão Cosenza, sócio do Leite, Tosto e Barros Advogados, que defende Tabocas. 
O bloqueio poderá dificultar o desenrolar da venda dos ativos da empresa espanhola no Brasil, afirmou Cosenza, em e-mail enviado à Bloomberg. 

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A Abengoa descumpriu um contrato firmado com Tabocas — umas das suas obrigações era a de transferir para Tabocas uma parte das ações que detém nas empresas Manaus Transmissora de Energia (MTE) e Norte Brasil Transmissora de Energia (NBTE).

Em 26 de fevereiro, José Aloice Rogone Filho, presidente da Taesa, disse que a companhia estuda comprar ativos de transmissão da Abengoa.