Cemig desaba 7%, holding da Vale cai 5% e Usiminas afunda 6%; veja mais

Confira os principais destaques da Bovespa nesta quarta-feira

Paula Barra

Usina Eólica Volta do Rio - Ceará *** Local Caption *** Vista dos aerogeradores durante a visita técnica à usina Eólica Volta do Rio no Ceará. Usina eólica conectada a SE SOBRAL III, Chesf. A usina pertence ao grupo Energimp S/A, controlado pela IMPSA WIND (Industrias Metalúrgicas Pescarmona S.A.).

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SÃO PAULO – O mercado perdeu força na tarde desta quarta-feira (18), após a ata do Fomc (Federal Open Market Committee) deixar aberta a porta para elevar a taxa de juros na próxima reunião de junho (entre os dias 14 e 15). Segundo o comitê, é provável alta de juros no mês que vem, caso a economia mostre melhora (para conferir a matéria na íntegra clique aqui). 

Contribuiu para o movimento negativo do índice as ações da Vale e Petrobras, que viraram para queda acima de 3%, enquanto os bancos reduziam os ganhos de até 3% apresentados mais cedo. No Ibovespa, também chamou atenção as ações da Cemig, que lideraram as perdas do benchmark nesta sessão, registrando queda de 7%. 

Fora do índice, destaque para as ações da Eletrobras, que seguiram pressionados na Bolsa após anúncio ontem à noite de que a companhia vai perder o prazo para divulgação dos formulários 20-F relativos aos exercícios sociais de 2014 e 2015. O prazo era até essa quarta-feira. Como consequência, a equipe da Nyse deu iniciou hoje ao procedimento para cancelar a listagem dos ADRs da estatal negociados na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse).

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Confira os principais destaques da Bovespa nesta quarta-feira:

Petrobras (PETR3, R$ 12,01, -3,15%; PETR4, R$ 9,32, -1,89%)
As ações da Petrobras acentuaram queda, após a ata do Fomc jogar para baixo os preços do petróleo no mercado internacional, assim como o Ibovespa. Lá fora, o contrato brent registrava queda de 1,60%, a US$ 48,49 o barril.

No noticiário da estatal, destaque para a notícia de que  Petrobras captou nesta terça-feira 6,75 bilhões de dólares com o lançamento de bônus no mercado internacional de 5 e 10 anos, na primeira oferta global de uma empresa brasileira desde junho e a primeira desde o afastamento da presidente Dilma Rousseff. 

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Segundo a corretora do Citi, a notícia deveria ser positiva para as ações da estatal, dado que confirma a premissa de custo de capital em queda através de uma ampla emissão, melhora a liquidez para os próximos dois anos e envia um sinal contrário aos investidores que acreditavam que o mercado de crédito estava fechado para a companhia, e que o risco de emissão de ações também era alto. 

Veja mais: Petrobras está de volta! Estatal aproveita otimismo com Temer e surpreende no mercado externo

Destaque ainda para a notícia da Reuters de que o ex-ministro Pedro Parente deve ser anunciado presidente-executivo da Petrobras até sexta-feira. Ex-ministro da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso, Parente está no exterior em viagem e a decisão será oficializada quando ele retornar ao Brasil. Para a Folha de S. Paulo, Parente afirmou que não houve convite formal para presidir a companhia. Por fim, a petroleira e a ANP assinaram a prorrogação de campos Marlim e Voador.

Segundo os analistas do Citi, embora a virada da Petrobras já esteja em execução, uma mudança no comando para um CEO associado ao governo que abriu o setor de petróleo para a competição privada pode melhorar a percepção do investidor com a governança da empresa. A capacidade da administração pode ser testada no curto prazo sobre elevação do preço de combustível. Se o novo CEO conseguir implementar uma política de prática de preços permanente, os investidores provavelmente beneficiarão as ações, disseram.

Bancos 
Depois de cair por 5 pregões seguidos, as ações do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 18,16, +0,11%) tiveram dia de alta hoje. O movimento positivo, no entanto, amenizou ao longo do dia. Na máxima desta sessão, as ações do BB subiram 3,36%. 

O desempenho se estendeu para as demais ações do setor, que sofreram após ata do Fomc. O papel do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 30,73, +1,55%) chegou a subir 3% também na máxima do dia, mas fechou em alta de 1,5%. Essa foi a segunda alta do banco nos últimos seis pregões. Da mesma forma, a ação do Bradesco (BBDC4, R$ 25,17, +0,44%) deixou a alta de 3% mais cedo para fechar em ganho inferior a 1%. Ainda assim, o banco conseguiu segurar sua primeira alta após três pregões seguidos de queda.

Eletrobras (ELET3, R$ 6,95, -0,71%; ELET6, R$ 11,75, -2,08%)
A Eletrobras “jogou a toalha” e anunciou ontem que vai perder o prazo para divulgação dos formulários 20-F relativos aos exercícios sociais de 2014 e 2015. O prazo era até essa quarta-feira.
 Como consequência, a equipe da Nyse deu iniciou hoje ao procedimento para cancelar a listagem dos ADRs da estatal negociados na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), segundo comunicado da bolsa americana. A reação na Bovespa era mais uma dia de derrocada dos papéis. Na mínima do dia, as ações ordinárias da companhia caíram 10%, enquanto as preferenciais recuaram 6,7%.  

Nesta manhã, o governo informou que a Eletrobras deve entrar com recurso contra a suspensão dos ADRs da companhia na Nyse. Com prazo de 90 dias para julgamento do recurso, a previsão do ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, é que a empresa possa, nesse período, publicar o formulário e sanar as pendências com órgãos reguladores norte-americanos. O ministro falou nesta manhã após participar do Enase (Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico), no Rio de Janeiro. 

O atraso na entrega das contas da estatal deve-se a investigações internas relativas a corrupção, que estão sendo conduzidas pelo escritório Hogan Lovells. Segundo fato relevante divulgado pela companhia, elas ainda não estão substancialmente completas.

“Nós entregamos todo o material de investigação interna ao auditor, mas foi bem em cima da hora e provavelmente o auditor contratado vai reprovar e pedir mais tempo”, disse à Reuters uma fonte da empresa. “Isso porque a cada apuração feita se encontra possíveis novos indícios de irregularidades que estimulam novas investigações”, acrescentou. De acordo com a estatal, não há chance de nova extensão de prazo pela Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), que deve suspender a autorização para negociação dos American Deposit Receipts(ADRs) da companhia, enquanto corre o processo de deslistagem. “Deixar de ter os ADRs negociados sem dúvida não é positivo para a imagem da empresa, mas queremos ir a fundo nos malfeitos”, disse a fonte da estatal. Se acontecer a deslistagem, a Eletrobras disse que pretende apresentar recursos e está trabalhando para permitir que os ADRs possam ser negociados no mercado de balcão. Os donos dos títulos poderão pedir o cancelamento de papéis ou a migração para ações na BM&FBovespa.

Segundo a corretora do Citi, a troca de ADRs em ações brasileiras pode desencadear em vendas forçadas na Bovespa. Quanto ao número de ADRs negociado atualmente na NYSE, a relação de ADRs de ações votantes e não votantes é de aproximadamente 4:1. A suspensão deve pesar sobre o desempenho das ações ONs e fazjer com que o spread entre ELET6 e ELET3 aumente no curto prazo. Uma vez que a reação inicial se estabeleça,esperamos que a melhor perspectiva de lucros ajude o spread encolha novamente, comentaram os analistas da corretora. 

Ainda não existe um valor definitivo que deverá ser pago caso a Eletrobras acabe saindo da Bolsa de Nova York, mas uma coisa é certa: as contas públicas serão bastante prejudicadas. O ministro do Planejamento, Romero Jucá, afirmou nesta semana que o passivo da companhia pode acabar tendo que ser incluído no resultado fiscal, aumentando o rombo previsto para o ano de 2016.

Segundo ele, no cenário mais pessimista, o impacto seria de R$ 40 bilhões, mas os técnicos da área econômica acreditam que o número mais provável seja em torno de R$ 15 bilhões. Caso isso ocorra, o déficit primário do governo central (que abrange os números do Tesouro, da Previdência e do Banco Central) vai superar as previsões mais pessimistas até agora, que apontam um rombo de R$ 125 bilhões.

Veja mais: A “bomba-relógio” de até R$ 40 bi que pode estourar nas mãos da Eletrobras a partir de hoje

Cemig (CMIG4, R$ 5,52, -7,07%)
Além da Eletrobras, outra companhia que está com problemas nos EUA é a estatal mineira Cemig. A empresa informou nesta quarta-feira que não arquivou o Formulário 20-F junto à SEC, órgão regulador do mercado de capitais nos Estados Unidos, porque ainda não foram concluídas investigações sobre suposta corrupção na Norte Energia, consórcio responsável pela hidrelétrica de Belo Monte. Na Bolsa, a reação das ações é de forte queda. Hoje, os papéis lideraram as perdas do Ibovespa e caíram 7%. No acumulado dos últimos 4 pregões, a queda já atinge 18%, com a ação batendo hoje seu menor patamar desde fevereiro de 2015. 

A Cemig, que já havia informado um atraso no envio do 20-F, diz agora entender ser necessário aguardar a conclusão das investigações na Norte Energia para eliminar ressalvas no formulário, para só então realizar o arquivamento, cuja data prevista não foi informada.

Vale (VALE3, R$ 14,71, -2,78%; VALE5, R$ 11,97, -3,47%)
As ações da Vale tiveram dia extremamente volátil e voltaram a cair nesta tarde, puxadas pela ata do Fomc. Os papéis descolaram hoje do movimento de alta do minério de ferro. Acompanharam a Vale as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 6,84, -5,26%) – holding que detém participação na mineradora. 

Hoje, o minério de ferro fechou em alta de 1,8%, a US$ 56,78 a tonelada, segundo cotação do porto de Qingdao, na China.   

Siderúrgicas
Com exceção da Gerdau, as ações do setor siderúrgico caíam mais de 3% nesta tarde, puxadas pelo mau humor do mercado após ata do Fomc. As ações 
da CSN (CSNA3, R$ 7,81, -5,33%) e Usiminas (USIM5, R$ 2,03, -6,02%) figuravam entre as maiores quedas do Ibovespa. Com queda mais amena apareciam as ações da Gerdau (GGBR4, R$ 5,91, -1,50%), enquanto os papéis da Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 2,17, -0,91%) mostraram queda inferior a 1%. 

No radar do setor, o HSBC elevou hoje o preço-alvo das ações da CSN, de R$ 3,70 para R$ 5,10, em meio à expectativa de mais duas revisões para cima no preço do aço esse ano e após dados do 1° trimestre. Analistas do banco esperam que a companhia suba mais duas vezes – em cerca de 10% – os preços do aço. A revisão deve ocorrer em maio e junho, após elevação já realizada em abril. Eles, no entanto, mantiveram recomendação da ação em ‘reduzir’. 

Além disso, segundo informações do Valor, cinco escritórios americanos de advocacia especializados em disputas envolvendo direito societário estudam abrir uma ação coletiva nos Estados Unidos contra a Gerdau, por conta de perdas sofridas por investidores da empresa diante do envolvimento da companhia nas investigações da Operação Zelotes. Na segunda-feira, a Polícia Federal concluiu um relatório sobre inquérito da Gerdau, na qual indiciava o diretor-presidente do grupo, André Gerdau, e mais 18 pessoas. 

Papel e Celulose
As ações do setor de papel e celulose ganharam força nesta tarde com a escalada do dólar frente ao real, após ata do Fomc deixar aberta a porta para elevação dos juros nos Estados Unidos na próxima reunião de junho. Na Bolsa, aceleraram os ganhos as ações da Fibria (FIBR3, R$ 30,85, +3,94%), Suzano (SUZB5, R$ 14,53, +2,32%) e Klabin (KLBN11, R$ 17,85, +1,48%) – ambas com exposição de suas receitas à moeda americana.  

Cielo (CIEL3, R$ 32,67, -3,03%)
As ações da Cielo caem forte. A companhia teve a recomendação rebaixada de manutenção para venda pelo Santander, enquanto o preço-alvo foi elevado de R$ 30,00 para R$ 34,00.

Qualicorp (QUAL3, R$ 15,90, +4,13%)
O BTG Pactual elevou o preço-alvo das ações da Qualicorp – de R$ 20,00 para R$ 21,00 -, após conversas com diretores da companhia que, de maneira geral, mostraram o grande foco da companhia na política de corte de custos e despesas. Juntamente com o preço-alvo, os analistas do banco elevaram suas projeções para Ebitda e LPA (Lucro Por Ação) de 2016 em 5,5% e 3,5%, respectivamente. 

Os analistas ressaltaram que continuam gostando do case e, mesmo admitindo que o fluxo de notícias continue a ser um impeditivo de revisão mais forte do papel, seguem considerando o valuation da ação bem atrativo. A recomendação do banco é “compra”.

BB Seguridade (BBSE3, R$ 27,05, +3,40%)
As ações da BB Seguridade tiveram dia de alívio, após derrocada de 22% do dia 22 de abril até o fechamento de ontem. Em relatório, analistas do BTG Pactual ressaltaram a preocupação dos investidores sobre o case, que vem mostrando fraca performance, mas que não viram nada de novo. Para eles, o movimento tem relação com o resultado fraco do Banco do Brasil e a volta do receio de uma potencial necessidade de capital no banco.

Além disso, eles comentam que notícias recentes de mudança na direção também pode ser uma justificativa, dado que existia por parte de alguns a expectativa da volta de Ivan Monteiro (grande entusiasta de BB Seguridade) para posição de CEO da instituição, mas que não parece ser o caso, como mostra o noticiário. Na véspera, o jornal O Globo que Gustavo do Vale era o mais cotado para substituir Alexandre de Abreu no comando da estatal.

Segundo analistas, preocupações sobre a receita líquida da seguradora e queda da taxa de juros também contribuem para a pressão que tem se visto nos papéis. Esses dois fatores indicam que “o lucro não pode crescer nada em 2017”, comentam. Para eles, o “momentum” é ruim para a ação, embora gostem do valuation nesse nível (eles ressaltam bom carrego dado os dividendos e visibilidade razoável de resultados). “Se os dados da Susep de abril, que saem na próxima segunda-feira, vieram um pouco melhores (essa é a expectativa), o papel deve se recuperar um pouco na Bolsa”, alertaram. 

BM&FBovespa (BVMF3, R$ 16,51, -1,14%) e Cetip (CTIP3, R$ 42,20, +0,48%)
Recomendando “fortemente” as ações da BM&FBovespa nos últimos meses, o BTG Pactual decidiu, em relatório divulgado hoje, oficializar sua leitura, elevando a recomendação de neutra para compra, com novo preço-alvo de R$ 16,00 para R$ 20,00 por ação. 

No caso de BM&FBovespa, com volumes mais fortes, os analistas do BTG trabalham agora com um ADTV para o Ibovespa de R$ 7,6 bilhões em 2016 (ligeiro aumento contra estimativa de R$ 7,4 bilhões anteriormente) e de R$ 9 bilhões para 2017 (ante R$ 8,5 bilhões). A análise do banco assume um Ibovespa a 60.000 pontos no fim de 2016 e 69.000 pontos em 2017. Eles comentaram que, apesar da ação da Bovespa já ter andado 50% neste ano, ainda veem espaço para mais alta. 

Já para Cetip, após incorporar o resultado do trimestre, os analistas mantiveram as estimativas de volumes, mas subiram os preços após números fortes no 1° trimestre, contribuindo para revisão para cima do LPA (Lucro Por Ação) estimado para a Cetip em 2016 e 2017, que subiu cerca de 7%. O banco aproveitou para elevar o preço-alvo da ação de R$ 48,00 para R$ 51,00, em função da maior visibilidade política e resultados melhores do que o esperado na Cetip, o que os deixaram mais confiantes sobre a nova companhia. 

Construtoras
As ações de empresas do setor de construção registraram queda, com destaque para a MRV Engenharia (MRVE3, R$ 11,00, -3,68%) e para Direcional (DIRR3, R$ 5,85, -7,14%). Vale ressaltar que, na véspera, o  ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), revogou uma portaria editada nos últimos dias do governo Dilma Rousseff (PT) que autorizava a Caixa Federal a contratar a construção de até 11.250 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida.

As obras previstas seriam administradas por entidades escolhidas pelo governo e destinadas à faixa 1 do programa, que atende famílias com renda mensal de até R$ 1.800. No dia em que assumiu, Araújo afirmou que faria uma “auditoria em todos os números da pasta” para “libertar as amarras ideológicas e a burocracia que dificultam a execução das obras”. 

JBS (JBSS3, R$ 11,65, 0,0%)
Após caírem na véspera, as ações da JBS fecharam estáveis nesta quarta-feira. Os papéis da companhia seguem em trajetória de alta na Bovespa desde o anúncio de que vai transferir ativos responsáveis por 80% de seu faturamento para uma nova empresa com sede na Irlanda, na semana passada. A companhia também vai abrir o capital na Bolsa de Nova York e, com as duas ações, ter mais acesso ao mercado financeiro internacional. 

Corroborou para o movimento de hoje um relatório do HSBC, que elevou o preço-alvo das ações da JBS de R$ 15,50 para R$ 18,30, implicando em um potencial de alta de 50% na comparação com o fechamento de ontem. O banco reiterou recomendação de compra para os papéis.  

Na semana passada, após o comunicado da empresa, o mesmo banco soltou um relatório ressaltando visão positiva para a empresa. “Esse passo pode promover uma importante geração de valor para a empresa, assim como outras no setor”, destacou o banco. Os analistas citam que, com o novo conselho, a companhia elimina o maior risco de sua atividade de hedge e reduz os descontos gerados pela governança e risco País. “A JBS deve aparecer para uma grupo maior de investidores se a proposta for executada corretamente”, disseram. 

Positivo (POSI3, R$ 1,52, +2,70%) 
As ações da small cap Positivo dispararam até 27% nos últimos 3 pregões, reagindo à divulgação do balanço do 1° trimestre. Na máxima de hoje, os papéis subiram 14%, mas amenizaram o movimento nesta tarde e fecharam em alta de quase 3%. 

A companhia registrou lucro líquido ajustado de R$ 16,1 milhões no primeiro trimestre de 2016, ante prejuízo de R$ 10,2 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida, por sua vez, somou R$ 375,6 milhões, queda de 16,9%. O Ebitda ajustado somou R$ 29,9 milhões, alta de 4,3% na comparação anual.