Lucro da Sabesp quase dobra no 1° tri e da Bovespa atinge R$ 339,3 mi; veja mais

Confira os principais destaques corporativos no after market desta quinta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – Depois da quinta-feira (12) agitada pela política, após sessão do Senado que durou mais de 20 horas aprovar o afastamento da presidente Dilma Rousseff, o mercado volta sua atenção para a temporada de balanços do 1° trimestre. Na agenda, empresas de peso do Ibovespa, com Petrobras, BM&FBovespa, Sabesp e Copel. Confira os balanços abaixo: 

BM&FBovespa
A BM&FBovespa (BVMF3) registrou lucro líquido de R$ 339,3 milhões no 1° trimestre, queda de 21,4% quando comparado com o mesmo período de 2015. A receita líquida ficou em R$ 563,5 milhões, contra R$ 520,4 milhões um ano antes, representando um crescimento de 8,3%. 

A companhia registrou resultado operacional de R$ 361,5 milhões nos três primeiros meses, crescimento de 20,9% na comparação com o 1° trimestre do ano passado. A margem operacional foi de 64,1%, ante 57,5% no mesmo período de 2015. 

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Sabesp
O lucro da Sabesp (SBSP3) cresceu 97,6% no 1° trimestre de 2016 e somou R$ 628,8 milhões. A empresa teve um aumento de 22,7% na receita operacional líquida, para R$ 3,03 bilhões, ao mesmo tempo em que conseguiu reverter um resultado financeiro que era negativo em R$ 985,8 milhões de janeiro a março do ano passado e foi positivo em R$ 340,2 milhões neste primeiro trimestre.

O Ebitda ajustado da empresa fechou o período em R$ 907,8 milhões, o que representa uma queda de 33,1%. Os custos, despesas administrativas, comerciais e de construção cresceram 76,3%, totalizando R$ 2,41 bilhões.

Ecorodovias
A companhia de concessões de logística Ecorodovias (ECOR3) teve lucro líquido de R$ 56,5 milhões, quase o dobro do resultado obtido no mesmo período do ano passado, apoiado em melhora de resultados em concessões rodoviárias e no balanço financeiro. A companhia apurou um crescimento de 16,6% na geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), a R$ 385,5 milhões.

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Ajudou no resultado um aumento de 9,7% na tarifa média consolidada das concessões rodoviárias da companhia. Enquanto isso, a empresa reduziu em 30,5% o custo caixa dos segmentos de holding e serviços. 

A receita líquida pró forma subiu 6,2%, para R$ 672,4 milhões, impulsionada por expansão de 14% no faturamento com concessões rodoviárias, que atingiu 546 milhões de reais. A Ecorodovias estimou no balanço investimento de R$ 885 milhões neste ano ante R$ 710,6 milhões aplicados em 2015.

Copel 
A Copel (CPLE6) fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 133,5 milhões, antes os R$ 434 milhões dos três primeiros meses do ano passado. Enquanto isso, a receita líquida fechou o período em R$ 3,07 bilhões. 

Petrobras 
Além do balanço do 1° trimestre, aparece no radar da Petrobras notícia de que a companhia prepara emissão de título no mercado externo para alongar parte da dívida, no montante em torno de US$ 6 bilhões, segundo serviço de notícias Broadcast, da Agência Estado, citando fontes. Operação poderia acontecer na semana que vem e apenas parte dos recursos corresponderia a recursos novos. O restante envolveria oferta de troca de papéis com vencimento mais curto. A matéria não diz como informação foi obtida. 

CSN
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) está vendo espaço para implementar um aumento de 10% nos preços de aço em junho, no terceiro reajuste consecutivo desde abril, apesar da recente queda nos preços da liga na China, afirmou o diretor comercial da empresa nesta quinta-feira.

“Fizemos aumento de preço em abril e maio para a distribuição. Com estes dois aumentos … eu tenho espaço para mais um aumento em junho”, disse o diretor comercial da CSN, Luis Fernando Martinez, durante teleconferência sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre.

Segundo o executivo, apesar do recuo nos preços do aço na China nas últimas semanas, o diferencial de preços entre o mercado brasileiro e o internacional está da ordem de 5 a 10 por cento, o que justificaria um novo reajuste. Martinez afirmou que não vê problemas na implementação do terceiro aumento em junho e que a companhia vai buscar o mesmo nível de reajuste junto a clientes industriais.

A CSN divulgou mais cedo que teve prejuízo líquido de 831 milhões de reais no primeiro trimestre, revertendo resultado positivo de 392 milhões obtido um ano antes. Durante a teleconferência, o presidente-executivo da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou que a empresa deve melhorar suas margens nos próximos trimestres apoiada no reajuste dos preços e em um eventual início da recuperação da economia.

(Com Reuters)