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SÃO PAULO – O rali da Bolsa que já dura 7 dias traz alguns dados curiosos sobre o mercado brasileiro, que sofre uma reviravolta após ter tido um janeiro para ser esquecido (quando o Ibovespa caiu 6,8%).
Com o Ibovespa disparando 18,6% nessa ‘pernada de alta’, algumas ações parecem mostrar sinais de cansaço. Um levantamento feito InfoMoney utilizando o ProfitChart mostra que 41 das 61 ações do índice estão “sobrecompradas” neste momento, ou 67,2% dos papéis que compõem o Ibovespa, no maior percentual registrado desde janeiro de 2004. Isso significa que essas ações estão sendo negociadas acima do nível de 70 pontos do indicador de análise técnica IFR (Índice de Força Relativa), que mede a evolução de forças entre compradores e vendedores ao longo do tempo.
Quando uma ação opera acima de 70 pontos no IFR, isso significa que o mercado está “comprado”, aumentando-se a chance de uma reversão do movimento de alta para baixo. O levantamento usa um valor para o IFR de 9 dias.
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Dessas 41 ações, 23 estão “extremamente” sobrecompradas, isto é, estão operando acima de 80 pontos. Compõem a lista: os papéis da BR Malls (93,07), Banco do Brasil (91,58), Multiplan (91,14), Itaú Unibanco (89,58), Petrobras PN (89,37), Bradesco ON (87,31), BB Seguridade (86,50), Itaúsa (86,30), Ecorodovias (85,66), Localiza (84,77), Bradesco PN (83,95), Lojas Renner (83,00), Cyrela (82,98), Petrobras ON (82,87), Estácio (82,56), Qualicorp (82,49), Usiminas PN (82,09), Cosan (81,62), Tractebel (81,50), CCR (81,28), Equatorial (80,79), Lojas Americanas (80,07) e Rumo (80,04).
Já quando o IFR está abaixo dos 30 pontos, isso mostra que o mercado está “sobrevendido”, podendo reverter de queda para alta. Atualmente, há apenas 3 ações do Ibovespa nesta situação, ou 4,9% do índice. São elas: Suzano (26,72), Embraer (26,12) e Fibria (24,21). Nos últimos sete pregões, esses papéis caíram 23,48%, 21,04% e 22,92%, respectivamente.
