ADRs da Petrobras disparam 11% no pré-market da Bolsa de Nova York; Vale salta 5%

O ETF (Exchange Traded Fund) EWZ, que representa os papéis com maior peso no Ibovespa, registram alta de 1,81% no pré-market da Bolsa de Nova York

Paula Barra

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – O rali do Ibovespa se estende nesta sexta-feira (4), em meio à nova fase da Operação Lava Jato, chamada Aletheia, que tem como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o mercado à vista no Brasil abrindo apenas às 10h (horário de Brasília), os contratos futuros negociados na Bovespa já dão indícios do humor que se estenderá para este pregão, com o Ibovespa Futuro disparando 3,87%, a 49.635 pontos.

Lá fora, o pré-market do mercado americano já mostrava a reação das empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Nova York. No mesmo momento, os ADRs da Petrobras (PBR) – que representam as ações ordinárias da estatal – disparavam 10,83%, a US$ 5,22, seguindo o forte desempenho das ações na véspera, que fecharam em alta de 12%, depois de terem atingido na máxima do dia valorização de 16%. Enquanto isso, os ADRs da Vale disparavam 5,35%, a US$ 4,33. As demais empresas brasileiras cotadas no Brazil Titans não mostravam negociação no pré-market americano. 

No mesmo momento, o ETF (Exchange Traded Fund) EWZ, que representa os papéis com maior peso no Ibovespa, registram alta de 5,27% no pré-market da Bolsa de Nova York. Os recibos da Petrobras (PJXC GR) subiam 11,93%, a 3,19 euros na bolsa da Alemanha. Mais cedo, ação cedia 3,5% depois de subir 17% ontem.

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Lula foi alvo de mandado de busca e apreensão e de condução coercitiva (quando o investigado é levado para depor). Há mandado de condução coercitiva sendo cumprido em Atibaia e de busca e apreensão no Guarujá. 

O Ibovespa tem alta em meio a esses acontecimentos políticos por conta da percepção de que, com Lula e a presidente Dilma Rousseff mais fragilizados, a presidente tem mais chances de deixar a presidência, o que levaria a uma mudança política.  

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