Siderúrgicas já sobem até 15% em 2 dias com ‘boa notícia’; Lojas Renner afunda 5%

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta sexta-feira

Paula Barra

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11h01: TIM (TIMP3, R$ 6,28, -1,41%)
A TIM divulgou os resultados do quarto trimestre e de 2015. A companhia fechou o ano com um lucro de R$ 2,07 bilhões, 33,9% acima do ano anterior; nos últimos três meses do ano, a alta do lucro foi de 3,3%, somando R$ 475,58 mil.

O Ebitda recorrente (excluindo a venda de torres) teve queda anual de 2,6% em 2015 (para R$ 6,06 bilhões) e de 4,5% (para R$ 1,514 bilhão) no quarto trimestre principalmente devido a um ambiente macroeconômicomais difícil,impacto do corte da VU-M e migração de serviços de voz para dados, informou a companhia. A receita líquida somou R$ 4,12 bilhões no quarto trimestre, ante estimativa de R$ 4,26 bilhões. 

Em teleconferência, o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, disse que vai propor 25% do lucro ajustado como dividendos para 2015. Para ele, a receita de dados vai superar voz em 2016. 

O Ebitda recorrente (excluindo a venda de torres) teve queda anual de 2,6% em 2015 (para R$ 6,06 bilhões) e de 4,5% (para R$ 1,514 bilhão) no quarto trimestre principalmente devido a um ambiente macroeconômicomais difícil,impacto do corte da VU-M e migração de serviços de voz para dados, informou a companhia. A receita líquida somou R$ 4,12 bilhões no quarto trimestre, ante estimativa de R$ 4,26 bilhões. 

Em teleconferência, o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, disse que vai propor 25% do lucro ajustado como dividendos para 2015. Para ele, a receita de dados vai superar voz em 2016. 

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10h59: BR Properties (BRPR3, R$ 7,83, -0,76%)
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) deu mais prazo para que a GP Real Properties decida sobre oferta de ações da BR Properties. A companhia terá até dia 28 de março para se manifestar sobre aquisição das ações, segundo comunicado enviado pela empresa nesta manhã. A CVM autorizou extensão de 45 dias além do prazo inicial. 

10h35: Petrobras (PETR3, R$ 6,70, +0,45%; PETR4, R$ 4,69, -0,85%)
Depois de pregão de euforia na véspera, as ações da Petrobras operam entre leves ganhos e perdas nesta sessão, com os preços do petróleo marcando alta amena lá fora. O petróleo Brent registrava ganho de 0,75%, a US$ 34,72 o barril. 

No radar da companhia, o governo brasileiro deixou a Petrobras de lado nas negociações para a renovação do acordo de compra de gás da Bolívia, que vence em 2019. Segundo informações do jornal O Globo, em vez de um negócio feito entre as estatais Petrobras eYPFB, como ocorreu em 1999, a ideia do governo é promover um chamamento público a empresas em geral que queiram atuar no gasoduto pelo lado brasileiro, uma vez que há grupos privados e empresas de gás estaduais interessadas em atuar nos diferentes serviços envolvendo o acordo, como o de comercialização.

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10h25: Lojas Renner (LREN3, R$ 16,90, -5,11%)
As ações da Lojas Renner afundam após balanço “modesto” no 4° trimestre, segundo leitura dos analistas do mercado. O Credit Suisse disse que os dados do 4° trimestre foram fracos, mas 2015 ainda teve um saldo positivo. Mesma linha adotada pelos analistas do BTG Pactual, que lembraram que a empresa será a única a crescer no segmento mesmas lojas do setor de varejo, o que confirma boa execução.

Ainda assim, sem nenhum brilho aos olhos no resultado, as ações da varejista lideram as perdas do Ibovespa nesta sessão. O movimento negativo, no entanto, não afetava as demais ações do setor, que operavam em sentido misto nesta sexta-feira.

A Lojas Renner reportou lucro líquido de R$ 251,5 milhões no quarto trimestre, avanço de 15% sobre o mesmo período um ano antes. A média das estimativas de analistas apontava para lucro de R$ 254 milhões. A receita líquida subiu 10% no trimestre, encerrando dezembro de R$ 1,83 bilhão, com as vendas nas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) subindo 4,5% no período. 

Juntamente com o balanço, o Conselho de Administração da varejista aprovou a prorrogação do contrato do diretor-presidente, José Galló, por mais dois anos, a contar a partir de 1º de janeiro de 2017, segundo ata de reunião divulgada na noite de quinta-feira. Segundo o site de relações com investidores da empresa, a primeira eleição de José Galló na companhia foi em 1991.

10h15: Siderúrgicas
As ações das siderúrgicas seguem em forte alta hoje, depois de notícia positiva para o setor ontem. O Conselho Estatal da China, ou gabinete, anunciou que planeja cortar a capacidade da produção de aço bruto do país entre 100 milhões e 150 milhões de toneladas nos próximos anos. O montante equivale entre 12% e 15% da produção total de 2015 ou 14% a 22% do excedente de produção global. 

Na Bolsa, os papéis da Gerdau (GGBR4, R$ 4,28, +4,14%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 1,36, +4,62%), Usiminas (USIM5, R$ 1,05, +2,94%) e CSN (CSNA3, R$ 4,28, +2,88%) figuram novamente entre as maiores altas do Ibovespa. Considerando esses últimos dois pregões, esses papéis já sobem até 15%, com Gerdau liderando os ganhos. Usiminas avança 10%, enquanto CSN sobe 13% no período.

10h13: JBS (JBSS3, R$ 10,58, -2,769%)
A ação da JBS cai com mercado temendo sobre balanço do 4° trimestre da companhia. Em nota para clientes nesta manhã, o BTG Pactual alertou para a ação da JBS nesta sessão. O resultado da Bachoco (maior produtora de frango do México) mostrou margem caindo 15% no 4° trimestre de 2014 para 6,4% no 4° trimestre de 2015, por conta de aumento de oferta por lá.

A leitura é importante para a Pilgrims, controlada americana da JBS, uma vez que os mercados do México e Estados Unidos são bastante integrados. Resultado de Tyson de hoje também pode trazer uma leitura importante para o papel. O BTG lembrou, no entanto, que já trabalha com margem em queda nas operações da Pilgrims lá fora, de 18,4% para 8,8%, apostando na virada do ciclo. 

10h06: Cielo (CIEL3, R$ 31,81, -3,75%) 
As ações da Cielo lideram as perdas do Ibovespa nesta sessão, após notícia de que o Bradesco e o Banco do Brasil, que já controlam a Cielo, avançaram nas negociações para adquirir os 49% da adquirente Elavon, correspondente à participação do Citi, segundo apurou o Broadcast. 

O negócio está para ser fechado desde a última sexta-feira (29), conforme fontes, e deve ser anunciado nos próximos dias. Na mesa, de acordo com as mesmas fontes, restavam ainda alguns detalhes pendentes, além de formalidades. 

O interesse de BB e Bradesco na credenciadora, conforme uma fonte, tem por trás uma estratégia das instituições de não perderem participação no mercado de adquirência em meio à concorrência crescente nos últimos anos que tem pesado para a Cielo, líder do setor. Caso realmente adquiram a Elavon, os bancos podem dar um passo além na estratégia de cercar o mercado de meios de pagamentos. Nos últimos anos, as duas instituições estreitaram suas relações e lançaram diversas empresas em sociedade.