Os 5 assuntos que vão agitar o pregão desta sexta-feira

Veja no que ficar de olho depois de mais um dia de disparada da Bolsa

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O Ibovespa fechou em alta de mais de 3% nesta quinta; na sessão de hoje, será preciso olhar para o indicador mais importante da semana, que é justamente o Relatório de Emprego dos Estados Unidos. O mercado também ficará de olho no IPCA de janeiro. 

Veja os cinco assuntos que darão que falar nesta sexta-feira:

1. Bolsas mundiais
Após dados fracos nos EUA reduzirem apostas na alta de juros pelo Fed, o mercado aguarda com expectativa para primeiro payroll mensal de 2016, às 11:30. O dólar tem leve alta contra maioria dos pares hoje e caminha para a pior semana desde 2009 com operadores aumentando apostas de que Fed deixará juros estáveis ao longo deste ano. Com isso, o dia é de cautela para os mercados internacionais. Na Europa, o FTSE tem leve alta de 0,54%, o DAX cai 0,03%, enquanto o CAC 40 sobe 0,48%. Na Ásia, o índice Nikkei fechou em baixa de 1,32% e fechou a semana acumulando baixa de 5,9% no período. As ações chinesas recuaram nesta sexta-feira com a visão do mercado de que os movimentos para aumentar os tetos de investimento para estrangeiros não vão levar a um aumento imediato da compra de ações chinesas, enquanto no restante da região as bolsas não tiveram uma trajetória definida, antes do aguardado relatório de emprego dos Estados Unidos. Mas as operações foram magras nesta sexta-feira com muitos operadores já tendo se afastado para o feriado do Ano Novo Lunar. Todos os mercados chineses estarão fechados na próxima semana.

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2. Relatório de emprego dos EUA
Será divulgado às 11h30 (horário de Brasília), o relatório de emprego dos EUA. O dado será essencial para saber quais serão os passos do Fomc (Federal Open Market Committee) em termos de política monetária. Depois da última reunião, que fez as bolsas caírem por conta do comitê ter deixado em aberto a possibilidade de elevar os juros em março, os investidores terão as expectativas em alta para qualquer dado econômico norte-americano. Para o economista da Infinity Asset, Jason Vieira, a estimativa do mercado sendo de que a economia estadunidense tenha criado 190 mil novas vagas em janeiro, qualquer número mais próximo ao resultado de dezembro, que foi a criação de 292 mil vagas, fará com que o Federal Reserve aumente as taxas de juros do país.

3. IPCA
Às 9h sai o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de janeiro. O crescimento da inflação deve ser maior do que o que os economistas esperavam antes por conta do reajuste de alguns preços administrados como as tarifas de transporte coletivo. A expectativa mediana é de haja um avanço de 1,19% do IPCA, contra 0,96% registrados em dezembro. 

4. Corte no Orçamento
Com espaço restrito para cortar despesas, a equipe econômica terá de fazer um contingenciamento bem menor do que os R$ 80 bilhões feitos em 2015. O Orçamento de 2016 já foi elaborado e aprovado pelo Congresso Nacional com valores que levaram em conta o corte feito no ano passado, o que diminuiu a margem para o bloqueio, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, que apurou que o corte poderá ficar até abaixo de R$ 50 bilhões. O valor ainda está em discussão.

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5. Banda Fiscal
Segundo a Folha de S. Paulo, o ministério daFazenda cogita antecipar para este ano a reforma que pretende fixar, a partir de 2017, um teto para o gasto público com um regime flexível de meta fiscal. A mudança no calendário serviria para incluir na reforma a proposta de alongar a dívida dos Estados em cerca dez anos. A antecipação, por outro lado, afastaria a hoje remota hipótese de a equipe econômica conseguir fechar 2016 com uma economia de despesas equivalente a 0,5% do PIB. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.