Vale sobe 7%, educacionais saltam até 10% e Rossi dispara 29% e entra em leilão

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta quarta-feira

Paula Barra

Publicidade

10h51: Rossi (RSID3, R$ 4,50, +28,57%) 
As ações da Rossi disparam nesta sessão, operando entre leilões, após a companhia afirmar que está analisando uma venda de ativos para obter caixa. A companhia diz que ainda não decidiu a estratégia a ser usada, mas que estão sendo analisadas as possibilidade para reestruturação. Em 3 pregões, os papéis já disparam 125%. 

10h51: Educacionais
As companhias do setor educacional, Kroton (KROT3, R$ 9,11, +4,95%), Anima (ANIM3, R$ 11,15, +9,21%), Ser (SEER3, R$ 8,29, +2,98%) e Estácio (ESTC3, R$ 12,24, +2,43%) disparam nesta sessão. As companhias disseram que a associação Abraes obteve acordo para que as escolas recebam créditos do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) de 2015 a partir deste ano, até 2018. O Ministério da Educação não vai limitar reajuste de mensalidade do Fies, segundo informações do Estado de S. Paulo. 

10h43: Porto Seguro (PSSA3, R$ 25,52, -4,06%)
Depois de subir 7%, as ações da Porto Seguro caem nesta sessão. A companhia aprovou recompra de até 5 milhões ordinárias em 1 ano. A companhia ainda divulgou o seu resultado do quarto trimestre do ano passado. O lucro da companhia foi de R$ 294 milhões, ante estimativa de R$ 318,8 milhões. A receita da empresa foi de R$ 4,47 bilhões.  

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

10h40: Petrobras (PETR3, R$ 6,30, +2,10%; PETR4, R$ 4,55, +1,34%)
As ações da Petrobras seguem em alta nesta sessão, enquanto os preços do petróleo operam em sentidos opostos do mercado internacional. Os papéis se afastam de qualquer pessimismo que poderia ser gerado pelo rebaixamento das ações pelo JPMorgan. O banco cortou a estatal de “neutra” para “underweight” (exposição abaixo da média do mercado), o que seria similar a uma recomendação de venda. O analista Marcos Severine coloca o preço-alvo da ação em R$ 7,00.

Ainda sobre a estatal, saiu no jornal Folha de S. Paulo que a presidente Dilma Rousseff concordou com o projeto que permite à abrir mão de ser a operadora única do pré-sal em certos leilões de áreas de exploração, mas ainda teme que a aprovação do projeto de autoria do senador José Serra (PSDB-SP) dê início a mudanças mais profundas nas regras da produção na área. O comentário da presidente teria sido feito após ser avisada que o tema seria colocado em votação na casa pelo presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O projeto de Serra acaba com a obrigatoriedade de a estatal ser a operadora única do pré-sal e ter participação de no mínimo 30% de todos os campos desta área que forem a leilão. Além dos baixos preços do petróleo, que inviabilizam a exploração na área, a atual situação de caixa da estatal e a regulamentação estabelecida para a exploração do pré-sal são alguns dos motivos que impedem a realização de novas rodadas de leilões na área.

Continua depois da publicidade

10h14: Vale e siderúrgicas
As ações da Vale (VALE3, R$ 9,63, +6,88%; VALE5, R$ 7,36, +5,75%) e siderúrgicas Usiminas (USIM5, R$ 1,00, +4,17%), CSN (CSNA3, R$ 4,05, +6,86%), Gerdau (GGBR4, R$ 3,94, +5,91%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 1,23, +4,24%) sobem forte hoje, seguindo alta do minério de ferro na China, que subiu 2,1% no mercado spot, a US$ 44,00 a tonelada. Acompanham o movimento também as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 3,37, +3,69%), holding que detém participação na Vale.  

No radar das companhias, a agência de classificação de risco Standard & Poors cortou o rating global da Samarco Mineração – joint venture entre Vale e BHP – de “BB-” para “B”, e removeu o rating de “observação negativa” passando a assumir “perspectiva negativa”. O rating da Samarco reflete, principalmente, a incerteza quanto à retomada das operações da companhia, o que aumenta a pressão de liquidez à medida que multas e passivos se acumulam, além do risco de quebras de contratos, após o desastre com uma barragem de rejeitos de mineração em Mariana, no ano passado, explica a agência.

A Gerdau informou o mercado que fechou um acordo de cooperação técnica com a japonesa JFE Steel para chapas gorssas, visando atender o mercado das Américas. “Os consultores técnicos da JFE apoiarão à Gerdau a elevar o domínio tecnológico da produção de chapas grossas”, informou a companhia em comunicado. O laminador de chapas grossas entra em operação em julho na usina Ouro Branco (MG), com capacidade instalada anual de 1,1 milhão de toneladas.

Continua depois da publicidade

Já a CSN foi cortada de B1 para Caa1 pela agência de classificação de risco Moody’s. A perspectiva continua negativa.

10h23: PDG Realty (PDGR3, R$ 3,10, +14,81%)
As ações da incorporadora PDG Realty novamente chamam atenção na Bolsa e operam entre leilões. Os papéis da companhia, que renovaram mínima histórica na Bolsa em novembro e de lá para cá vinham operam próximos aquele patamar, já disparam 71% nos últimos 6 pregões.  

10h10: só duas ações caem
Em dia de euforia na Bolsa, só duas ações do Ibovespa têm queda: Ecorodovias (ECOR3, R$ 4,13, -0,48%) e Suzano (SUZB5, R$ 14,06, -0,07%). Sobre Suzano, os papéis voltam a ser afetados pela queda do dólar frente ao real, dado a exposição das receitas da companhia de papel e celulose à moeda americana. Hoje, o dólar marcava queda de 1,64%, a R$ 3,85. 

Publicidade

Leia também:

Carteira InfoMoney bateu Ibovespa em 8 pontos em janeiro; você já baixou?

Analista-chefe da XP diz o que gostaria de ter aprendido logo que começou na Bolsa