BB, Bradesco, Itaú, Santander e Caixa se juntam para criar gestora de inteligência de crédito

"A gestora de inteligência de crédito abrirá oportunidades para desenvolver novas ferramentas que melhorem a eficácia das tomadas de decisões de crédito e de sua precificação, contribuindo também para a disseminação de boas práticas no mercado", afirmou Murilo Portugal, presidente da Febraban

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Os bancos Bradesco (BBDC3; BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11), Itaú Unibanco (ITUB4) e a Caixa Econômica Federal anunciaram, na manhã desta quinta-feira (21), que firmaram um memorando de entendimentos não vinculante, visando a criação de uma gestora de inteligência de crédito. A GIC, conforme conta o comunicado, desenvolverá um banco de dados para conciliar informações cadastrais e creditícias, de pessoas físicas e jurídicas que autorizarem expressamente a sua inclusão no banco de dados.

“Tal atuação propiciará uma maior troca de informações sobre tais pessoas físicas e jurídicas, proporcionando o desenvolvimento e o alcance de maior eficiência na gestão do crédito, o que poderá facilitar, para os participantes do sistema financeiro nacional e as demais empresas no mercado de crédito, a concessão de linhas de crédito, numa perspectiva de médio e longo prazos”, explicou o diretor gerente e diretor de relações com investidores do Bradesco, Luiz Carlos Angelotti, em comunicado ao mercado.

“A gestora de inteligência de crédito abrirá oportunidades para desenvolver novas ferramentas que melhorem a eficácia das tomadas de decisões de crédito e de sua precificação, contribuindo também para a disseminação de boas práticas no mercado”, afirmou Murilo Portugal, presidente da Febraban, em nota. “No longo prazo, informações ampliadas e consolidadas provenientes da nova empresa favorecerão o crescimento do crédito em geral e beneficiarão toda a economia”.

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A GIC será uma sociedade anônima, com igual participação de cada parte — 20% do capital social e indicação de membros para o conselho de administração. Os executivos terão dedicação exclusiva ao negócio. A conclusão ainda depende da celebração de contratos definitivos, além da aprovação das autoridades regulatórias.

Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.