BTG Pactual desaba 20% após prisão de André Esteves e puxa demais bancos

Confira a atualização dos principais destaques de ações da Bovespa nesta quarta-feira

Paula Barra

Afirmação do banqueiro André Esteves a uma revista motivou repercussão

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11h18: Vale (VALE3, R$ 14,25, -1,52%; VALE5, R$ 11,87, -1,33%)
A Vale deve suspender o pagamento de dividendos em 2016, segundo estimativas do BTG Pactual. O banco atualizou sua curva de produção para a mineradora, enquanto vê menores preços para metais básicos e incertezas dos impactos possíveis causados pela Samarco. Perspectivas que levaram os analistas a cortar o preço-alvo dos ADRs (American Depositary Receipts) da Vale de US$ 6,50 para US$ 4,50, com recomendação neutra.  

11h09: BTG Pactual (BBTG11, R$ 24,88, -19,49%)
As ações do BTG Pactual desabam após a prisão do presidente do banco, André Esteves, no âmbito da Operação Lava Jato. Os papéis registram hoje a maior queda desde quando começaram a ser negociadas, com volume negociado 370% maior do que a média diária dos últimos 21 pregões.

Segundo informações, ele foi preso por estar atrapalhando apurações da Operação. O movimento puxa forte queda dos demais bancos listados na Bovespa: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 28,45, -3,03%), Bradesco (BBDC3, R$ 25,05, -3,28%; BBDC4, R$ 22,31, -3,04%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 18,11, -2,63%) e Santander (SANB11, R$ 15,35, -2,23%).  

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A assessoria de imprensa do BTG Pactual informou que o banco está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários e vai colaborar com as investigações. Esteves foi preso na casa da família, no Rio de Janeiro e a operação incluiu buscas na residência do executivo do BTG Pactual e na sede do banco em São Paulo. A prisão é temporária, com prazo de cinco dias. 

11h07: Exportadoras
Figurando praticamente isoladas no campo positivo do Ibovespa, ao lado apenas da BR Malls, as ações do setor de papel e celulose, voltadas à exportação, sobem hoje puxadas pela arrancada do dólar frente ao real. São elas: Fibria (FIBR3, R$ 55,87, +2,70%) e Suzano (SUZB5, R$ 18,54, +1,26%).    

10h35: Petrobras (PETR3, R$ 10,11, -3,25%; PETR4, R$ 8,21, -3,41%)
As ações da Petrobras afundam em meio à queda dos preços do petróleo no mercado internacional, que depois de dispararem na véspera corrigem o movimento hoje. Segundo informações do jornal O Globo, a Petrobras pressiona o planalto por reajuste dos combustíveis. A ideia, entretanto, não tem aval da equipe econômica. Um dos motivos é que um novo aumento dos combustíveis teria impacto na inflação, que este ano deve fechar em dois dígitos, de 10,33%, segundo última estimativa do relatório Focus, do Banco Central. 

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Além disso, as empresas envolvidas em um suposto cartel de combustíveis, entre elas a BR Distribuidora, podem ser multadas em até 20% do faturamento, se os atos anticompetivivos forem comprovados, informou na terça-feira o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A PF cumpriu mandados de busca e apreensão nas sedes da BR Distribuidora, da Petrobras, e da Ipiranga, que pertence ao Grupo Ultra (UGPA3, R$ 66,43, -2,14%), além de ter interrogado funcionário da Raízen, joint venture da Cosan (CSAN3, R$ 25,40, -3,05%) com a Shell.