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SÃO PAULO – Para quem está meio sem imaginação sobre o que dar para uma criança no Natal, esta pode ser uma boa opção (caso você esteja nos EUA).
Desde o começo de outubro, a companhia com sede na Califórnia Stockpile tem oferecido uma espécie de vale-presente, podendo trocá-la por ações e que pode ser encontrado tanto em lojas físicas americanas quanto em virtuais. O sistema simplifica a compra de ações e permite que elas sejam doadas até por crianças. Ela oferece estes vales nos valores de US$ 25, US$ 50 e US$ 100.
“Nós estamos facilitando para qualquer um ter, conseguir e comprar ações de suas empresas favoritas”, afirmou Avi Lele, co-fundador e CEO (Chief Executive Officewr) da Stockpile ao portal Business Insider.
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A start-up compra a ação e, na hora de revendê-la, fraciona o papel, fazendo com que o cliente possa gastar o montante que quiser, num valor entre US$ 1 e US$ 1.000, dependendo do valor da ação no dia.
Vale destacar um exemplo da BusinessInsider para mostrar como funciona: você identifica um cartão-presente Stockpile numa loja (ou escolhe uma versão virtual) e compra o cartão num valor de US$ 50 de ação da Apple para um parente, por exemplo, uma sobrinha que está se graduando. Ela cria uma conta, inserindo informações básicas como a data do nascimento, dados de identificação e digita o código do cartão para resgatar o papel.
Se o papel da Apple fecha naquele valendo US$ 100 por ação, ela vai possuir metade de uma ação da companhia, podendo observar sua movimentação através do site da Stockpile. Se ela decidir que não quer ações da Apple, pode selecionar outros papéis em outras mil opções de investimentos, incluindo ouro ou ETF. Se ela não estiver interessada em ter uma participação no mercado, ela pode trocar o cartão “vale-ações” por um “velho” cartão-presente, que funciona como dinheiro. Mas se ela se interessar muito, pode, mais tarde, passar a comprar e vender ações pelo Stockpile por 99 centavos de dólar a operação. Ela não paga nada para Stockpile para simplesmente manter seus investimentos.
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O custo físico de um cartão de US$ 25,00 é de US$ 29,95, o de US$ 50 custa US$ 56,95, e o de US$ 100 custa US$ 107,95. A empresa cobra uma taxa de US$ 2,99 mais 3% do valor nominal do ativo.
De acordo com Lele, a ideia surgiu justamente no Natal, há alguns anos. Ele queria presentear filhos e sobrinhos com ações de suas marcas favoritas, como Nike e Porsche, mas desistiu dada a grande burocracia. “Investir no mercado de ações pode ser intimidante para algumas pessoas. Estamos animados em poder transformar qualquer americano em investidor de Wall Street”, afirmou.
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