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11h52: Alpargatas (ALPA3, R$ 10,36, +3,63%; ALPA4, R$ 8,79, -9,68%)
As ações ordinárias da Alpargatas sobem, enquanto as preferenciais afundam depois de sinalizar forte alta mais cedo. Vale lembrar que as ações ordinárias têm menos liquidez que as preferenciais: enquanto as ONs tiveram 20 negócios até agora, movimentando R$ 72,5 mil, as PNs tiveram 1,6 mil negócios, girando R$ 9,57 milhões.
A companhia confirmou que nesta manhã que a J&F, controladora da JBS, concordou em pagar R$ 2,667 bilhões pelo controle da companhia, dona da marca Havaianas. O valor representa R$ 12,85 por ação – tanto ordinária quanto preferencial – hoje nas mãos da Camargo Corrêa.
Serão adquiridas 207,6 milhões de ações da Alpargatas, sendo 161,8 milhões de ordinárias e 45,7 milhões de preferenciais. Os papéis representam 44,12% do capital social da Alpargatas, sendo 66,99% do total dos papéis ordinários e 19,98% dos preferenciais.
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A Camargo Corrêa começou conversas com vários fundos de investimento nos últimos meses. No início de novembro, cerca de dez deles apresentaram ofertas não vinculantes para a compra do controle da Alpargatas, dona da marca Havaianas. Ou seja: demonstraram interesse, mas não se comprometeram a fazer a aquisição. Os fundos americanos de participação em empresas Carlyle, Advent, KKR e H.I.G. estavam entre os que olharam o negócio, mas não foram à frente.
11h49: Petrobras (PETR3, R$ 9,72, +2,21%; PETR4, R$ 7,98, +1,79%)
As ações da Petrobras sobem, acompanhando a forte alta dos ADRs (American Depositary Receipts) na sexta-feira, quando a Bovespa estava fechada por conta do feriado do Dia da Consciência Negra. Essa é a quinta alta seguida das ações da estatal, que reagem ainda à notícia sobre o aporte de capital à empresa, especulado na noite de quinta-feira. Segundo fontes, a União prepara um socorro financeiro à estatal.
Na sexta-feira, no entanto, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que não vê necessidade imediata de um aporte de capital na Petrobras, embora não tenha descartado que isso venha a ocorrer no futuro, afirmando que a estatal tem dinheiro para uma quantidade de tempo razoável.
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Apesar da alta das ações hoje, os preços do petróleo tinham pregão volátil hoje e registravam queda neste momento, apesar da Arábia Saudita ter afirmado que está pronta para cooperar com a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e com nações não integrantes do grupo para alcançar a estabilidade do mercado. O petróleo brent registrava queda de 0,63%, a US$ 44,38 o barril.
Merece destaque ainda a notícia de que o Sindipetro Norte Fluminense, sindicato dos petroleiros que cuida da maioria das plataformas da Bacia de Campos, votou na sexta-feira para encerrar uma greve de 20 dias na Petrobras que vinha interrompendo a produção. A estatal disse nesta manhã que está se normalizando e, no período da greve, deixou de produzir 2,29 milhões de barris de petróleo e 48,4 milhões de metros cúbicos de gás natural foram indisponibilizados. Apesar do impacto no volume, a Petrobras confirmou a manutenção de sua meta de produção para 2015.
11h40: Natura (NATU3, R$ 24,77, +3,21%)
A Natura disse que está em fase de testar modelo de lojas físicas. Quando a companhia entender que esse modelo passe a ser considerado relevante, fará comunicado da expansão do projeto ao mercado, segundo comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta segunda-feira. A companhia disse que vai continuar buscando inovação do modelo, prioritariamente no canal de venda direta, e também nos canais a que tiver acesso.
11h26: Somos Educação (SEDU3, R$ 13,68, +2,09%)
As ações da Somos Educação sobem após Thunnus anunciar OPA (Oferta Pública de Aquisição) da companhia por R$ 13,76 por ação, ou 2,6% acima do valor de fechamento da última quinta-feira.
11h20: Vale (VALE3, R$ 14,16, -3,28%; VALE5, R$ 11,80, -2,80%)
As ações da Vale caem nesta segunda-feira, com as preferenciais indo ao menor patamar no intraday em mais de 11 anos, desde 2 de setembro de 2004. A companhia recua com o minério de ferro marcando sua quinta queda em seis pregões. Acompanham o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 6,39, -3,77%), holding que detém participação na Vale.
Hoje, o minério com entrega no porto chinês de Tianjin fechou em baixa de 1,78%, cotado a US$ 44,20 a tonelada, no patamar mais baixo desde o início de julho, quando a commodity tocou US$ 44,10, no menor patamar já registrado da série histórica iniciada em 2008. No radar, os investidores temem que mudança da China para economia de serviços reduza demanda por metais.
11h18: Siderúrgicas
As siderúrgicas CSN (CSNA3, R$ 5,70, -2,73%), Gerdau (GGBR4, R$ 5,77, -1,20%) e Usiminas (USIM5, R$ 2,63, -0,38%) também veem suas ações registrarem baixa nesta sessão.
Segundo dados divulgados pelo IABr (Instituto Aço Brasil), a produção de aço em outubro caiu 2,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, com redução de 1,3% no acumulado do ano. O pior desempenho entre os laminados em outubro continuou sendo dos longos, com redução de 12,9% em relação a outubro de 2014, e queda de 12,7% no acumulado do ano. Isso se deve à opção da exportação usada pelos produtores dos laminados planos, que é muito mais difícil para as usinas de longos.
10h45: Gol (GOLL4, R$ 3,56, -1,39%)
As ações da Gol recuam após a companhia ter sido iniciada pelo HSBC com recomendação de “reduzir” e preço-alvo de R$ 3,00 por ação.
10h04: Bancos
Seguindo a sexta-feira positiva dos ADRs brasileiros na última sexta-feira (20), quando a bolsa brasileira esteve fechada, os bancos brasileiros registram expressivas altas. Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 29,61, +0,99%) – e Bradesco (BBDC3, R$ 26,46, +2%; BBDC4, R$ 23,74, +1,45%) sobem cerca de 1%.
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