BRF mira aquisição, Petrobras e prévias de 5 empresas agitam o radar desta terça-feira

Confira os principais destaques corporativos nesta manhã; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo aparece mais movimentado nesta terça-feira (20). A Petrobras volta ao holofote com notícia de que relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da estatal eximiu de responsabilidade sobre envolvimento de esquema de corrupção na companhia os ex-presidentes José Sergio Gabrielli e Graça Foster, a presidente Dilma Rousseff, ex-presidente do conselho de administração, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Além disso, segundo apurou o Valor, as apurações da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre a corrupção na Petrobras, revelada pela Operação Lava Jato, deverão resultar em seis novos processos sancionadores, aqueles que a autarquia detectou uma infração, fez um termo de acusação e o caso será levado a julgamento, caso não haja acordo.

BRF
Segundo coluna de Ancelmo Góis, do jornal O Globo, a gigante BRF (BRFS3) negocia a compra da mineira Pif Paf.  

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Gafisa
Os lançamentos do Grupo Gafisa (GFSA3) subiram 19% no terceiro trimestre ante 2014, enquanto que as vendas aumentaram mais de 100%, impulsionadas também pela venda de estoques.

Os lançamentos no terceiro trimestre totalizaram R$ 606,8 milhões, um aumento de 18,9% ano a ano, sendo o segmento Gafisa (voltado para imóveis de média e alta renda) responsável por 47,5% dos lançamentos do trimestre e a Tenda (baixa renda) pelos 52,5% restantes, disse a empresa. As vendas contratadas líquidas subiram 114%, a R$ 492,8 milhões. 

MRV Engenharia
Os lançamentos da construtora e incorporadora MRV (MRVE3) subiram 13% no terceiro trimestre na comparação anual, mas as vendas caíram quase 11% na mesma comparação, em meio a um ambiente de maior restrição de crédito pelos bancos.
 

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A maior restrição de crédito pelos bancos contribuiu para um índice menor de vendas sobre oferta (VSO) no terceiro trimestre, a 21%. No terceiro trimestre de 2014 este número tinha sido de 26%. As vendas entre julho e setembro somaram R$ 1,308 bilhão, queda de 10,9% ano a ano, enquanto no acumulado do ano o recuo foi de 9,2%.

Even
Os lançamentos da Even (EVEN3) caíram 51,6% no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2014, para R$ 140 milhões. No acumulado do ano, os lançamentos recuaram 67,5%, para R$ 346 milhões.  

As vendas contratadas cresceram 3,3% no período, para R$ 279 milhões. A parcela dos lançamentos nas vendas corresponderam a 23%, enquanto a de estoques foi de 77%. A velocidade de vendas medida pelo VSO foi de 10% no trimestre. 

Rodobens
As vendas contratadas da Rodobens (RDNI3) atingiram R$ 52 milhões no terceiro trimestre, queda de 69% quando comparado com o mesmo período de 2014. Segundo a companhia, a redução do volume de vendas líquidas no período deve-se, principalmente, ao aumento do número de distratos de vendas antigas no segmento Minha Casa, Minha Vida. No trimestre, o número de distratos no segmento Minha Casa, Minha Vida foi de aproximadamente R$ 50 milhões. 

No acumulado do ano, as vendas totalizaram R$ 318 milhões, queda de 30% frente aos primeiros nove meses do ano passado. O segmento que apresentou maior recuo foi o Minha Casa, Minha Vida, de 70% no período. A velocidade de vendas da companhia medida pelo VSO caiu de 20% para 8% no terceiro trimestre.

CCR 
A CCR Barcas, do grupo CCR (CCRO3), procurou o estado do Rio de Janeiro para propor a devolução da concessão, alegando desequilíbrio econômico e financeiro do contrato. Além de deixar o serviço, a empresa quer ser ressarcida em R$ 500 milhões, segundo fonte disse ao jornal O Globo. O secretário estadual de Transporte, Carlos Roberto Osorio, confirma que a companhia já manifestou a ele a intenção de fazer uma “solicitação” ao governo, mas que ainda não recebeu esse documento com o valor.   

PDG e Tecnisa
A PDG Realty (PDGR3) e Tecnisa (TCSA3) alienaram participação no empreendimento imobiliário Jardim das Perdizes. O total a ser pago para a PDG e sua controladora Agra Empreendimentos Imobiliários é de R$ 160 milhões, enquanto para a Tecnisa é de R$ 179,6 milhões.

Randon
A fabricante de implementos rodoviários Randon (RAPT4) teve receita líquida consolidada de R$ 274 milhões em setembro, queda de 17% frente ao mesmo mês de 2014. No acumulado de janeiro a setembro, a receita líquida consolidada totalizou R$ 2,28 bilhões, queda de 20,3% ante mesmo período do ano passado.

Fleury
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou sem restrições a aquisição pela holding Rise do Brasil Participações da empresa de prestação de serviços de medicina diagnóstica Cruzeiro do Sul, pertencente ao grupo Fleury (FLRY3).
 

A Rise é uma empresa holding que participa do capital social de outras empresas, como sócia, cotista ou acionista e pertence ao grupo Prol, que atua na prestação de serviços de consultoria e assessoria.

Portobello
A Portobello (PTBL3) comunicou que desistiu da OPA (Oferta Pública de Aquisição), em função de condições adversas no mercado. A companhia disse que manterá os acionistas e mercado informado acerca de quaisquer outras informações relevantes.  

Oi
A Oi (OIBR4) informou que a Pharol passou a deter 24,67% das ações ordinárias da companhia, em função do processo de conversão de ações preferenciais em ordinárias. A Quantitative Management possui 6,15% e a Vanguard tem 7,53% das preferenciais, segundo três comunicados diferentes. 

GP Investments 
A GP Investments (GPIV33) comunicou que aprovou programa de recompra de até 7,78 milhões de ações classe A no prazo de 18 meses.  

(Com Reuters)