Ações de commodities seguem rali; small cap dispara 13% após proposta de venda de ativos

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta sexta-feira

Paula Barra

Petróleo (Fonte: Bloomberg)

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11h02: Seguradoras
A BB Seguridade (BBSE3, R$ 28,70, +1,56%) teve sua recomendação elevada para compra pela Citi Corretora, enquanto Sul América (SULA11, R$ 19,84, +2,74%) foi rebaixada para neutra e Porto Seguro (PSSA3, R$ 34,65, +2,64%) mantida em neutra. Apesar do cenário macroeconômico ainda desafiador, as seguradoras podem entregar um crescimento de lucro acima de 20% em 2015, dado que estão se beneficiando pelas menores perdas e auferindo maior renda de investimentos, comentaram os analistas. 

Sobre a BB Seguridade, eles comentaram que a companhia continua se beneficiando pelo modelo mais diversificado, embora os prêmios de seguro devam desacelerar. Ainda assim, a renda dos investimentos deverá seguir robusta e a forte performance dos produtos de previdência deverão impulsionar o LPA (Lucro Por Ação).  

10h57: Marisa (AMAR3, R$ 7,35, -0,68%)
Analistas da Citi Corretora conversaram com o CFO da Marisa, Senhor Adalberto Pereira dos Santos, deixando uma leitura de que a empresa ainda “luta contra ineficiências, enquanto o cenário macroeconômico segue pesado”. De acordo com Santos, o ambiente econômico permanece desafiador para os varejistas, especialmente aqueles focados no mercado de baixa renda. Ao passo que o desemprego segue aumentando, enquanto a inflação está corroendo o poder de compra da população.

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10h55: JHSF (JHSF3, R$ 1,72, +13,07%)
As ações da JHSF disparam após informar que recebeu proposta de US$ 200 milhões por cinco empresas no exterior. Em função do recebimento da Proposta, será convocada reunião extraordinária do conselho de administração da companhia para deliberar sobre o assunto. 

10h45: Oi (OIBR4, R$ 3,32, -5,68%)
Depois que o conselho de administração homologou a conversão voluntária de ações preferenciais em ordinárias de emissão da empresa. A companhia espera que as ações ONs emitidas como resultado da conversão voluntária estejam disponíveis nas posições de custódia dos acionistas a partir de amanhã e possam ser negociadas a partir de 13 de outubro.

Ainda sobre a companhia, há rumores sobre fusão entre Oi e TIM (TIMP3, R$ 7,74, -0,77%), mais um aporte do fundo Letter One, para facilitar a consolidação no mercado de telecomunicações no Brasil. A transação poderia incluir uma fusão de R$ 10 bilhões da Letter One na Oi e a consequente fusão com a TIM. Há expectativa de que essa operação leve a alavancagem da Oi de 5,3 vezes atualmente para 2,4 vezes. 

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10h37: Gol (GOLL4, R$ 4,22, +2,68%)
As ações da Gol mostram esboço de recuperação com a queda do dólar frente ao real, dado que os custos da companhia de aviação são em moeda americana, assim como seu endividamento. Os papéis da companhia mostram movimento positivo desde o pregão do dia 29 (quando renovaram sua mínima histórica de fechamento), praticamente coincidindo com a virada de mão do Ibovespa para cima. De lá para cá, as ações subiram 22,7%. Por outro lado, sua controlada Smiles (SMLE3, R$ 29,51, -0,54%). Do dia 16 de julho, quando bateram máxima histórica, até hoje, as ações já caem 49%. 

10h27: Exportadoras
As ações das empresas com perfil exportador seguem em queda nesta sessão, puxadas pela queda do dólar, que opera a R$ 3,74. Na Bolsa, caem as ações de papel e celulose Fibria (FIBR3, R$ 51,58, -1,26%) e Suzano (SUZB5, R$ 17,10, -2,56%), além das empresas de proteína animal JBS (JBSS3, R$ 15,19, -2,63%) e Marfrig (MRFG3, R$ 6,80, -1,16%). Destoando, as ações da fabricante de aeronaves Embraer (EMBR3, R$ 26,42, +0,65%) operam em leve alta nesta sessão, com notícia de que a United avalia comprar jatos da Embraer ou Bombardie, segundo informações da Bloomberg.

Apesar da queda, as ações da Fibria foram elevadas para compra pela Citi Corretora, citando expectativa de dólar acima de R$ 4,00, enquanto Suzano e Klabin seguiram com recomendação de compra. A Duratex (DTEX3, R$ 7,11, +0,99%) segue com classificação neutra.      

10h10: Petrobras, Vale e siderúrgicas
As ações das blue chips da Bolsa Petrobras (PETR3, R$ 11,08, +3,07%; PETR4, R$ 8,95, +2,51%), Vale (VALE3, R$ 20,44, +1,89%; VALE5, R$ 16,18, +1,51%) e siderúrgicas CSN (CSNA3, R$ 5,30, +6,00%), Usiminas (USIM5, R$ 3,82, +4,09%) e Gerdau (GGBR4, R$ 6,73, +0,90%) voltam a disparar com o “boom” dos preços das commodities lá fora, que ajuda a puxar também os ativos no mercado internacional. Contribui para o movimento a leitura da Pimco, que prevê o fim da quedas dos preços das commodities. No início da semana, o Morgan Stanley apontava “compra gritante” para emergentes e ações de empresas ligadas a commodities.

No radar das companhias, a Petrobras informou que as revisões no plano de negócios realizada no começo desta semana tiveram como base um dólar a R$ 3,28 para 2015 e R$ 3,80 para 2016, ante estimativas de câmbio a R$ 3,10 e R$ 3,26, respectivamente. Até ontem, o dólar médio para 2015 era de R$ 3,19. Já o preço do petróleo Brent, usado como referência, foi reduzido de US$ 60,00 par US$ 54,00 o barril para 2015 e de US$ 70,00 para US$ 55,00 o barril em 2016. 

Já sobre a Vale, a produtora de alumínio norueguesa Norsk Hydro assinou carta de intenção para comprar da Vale uma fatia de 40% na MRN (Mineração Rio do Norte), líder na produção de bauxita no Brasil. Uma eventual acordo elevaria participação da Norsk Hydro na MRN para 45%. 

Por fim, a CSN e Usiminas subiram mais de 6% e 8% os preços do aço a seus clientes. Os clientes da CSN já receberam as notas fiscais de suas compras com o aumento de preços computado, que ficou entre 6% a 10%, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast. No final, a CSN foi a primeira entre as siderúrgicas a implementar os ajustes. Segundo fontes, houve uma preocupação de que haveria uma briga por market share. O ajuste da Usiminas entra em vigor amanhã, ainda de acordo com fontes, e ficará em 9%. 

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