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SÃO PAULO – Após a sexta sessão seguida de alta da Bolsa, o noticiário corporativo brasileiro não para, com destaque para eleição de diretor na Petrobras, além da Moody’s revisando a Gerdau e a BRF anunciando um programa de recompra de ações. Confira os principais destaques da noite desta terça-feira (6):
Petrobras
A Petrobras (PETR3; PETR4) informou que seu Conselho de Administração aprovou a eleição do Gerente Executivo de Recursos Humanos, Antônio Sérgio Oliveira Santana, como Diretor Corporativo e de Serviços interino. Segundo comunicado, Antônio Sergio Oliveira Santana já vinha desempenhando provisoriamente estas funções desde 27 de fevereiro, quando foi aprovada a licença do ex-Diretor José Eduardo de Barros Dutra.
Gerdau
A agência de classificação de risco Moody’s colocou a nota de crédito da Gerdau (GGBR4) em perspectiva negativa, ante estável, mas manteve o rating Baa3 da siderúrgica nesta terça-feira.
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A ação reflete a visão da Moody’s de que “o perfil e as operações de crédito da companhia permanecem sólidos, mas incorporaram a deterioração dos fundamentos de mercado para a indústria de aço no Brasil e os desafios contínuos para a indústria siderúrgica global”, disse a agência em comunicado.
Ser Educacional
A Ser Educacional (SEER3) informou que o Ministério da Educação (MEC) autorizou 41 novos cursos de graduação em instituições de ensino pertencentes ao grupo. Das autorizações, 56% são nas áreas de saúde, engenharia e licenciatura, correspondendo a 9,2 mil novas vagas, das quais 85% destinadas a região Nordeste e 15% para a região Norte do Brasil, disse a empresa. Os novos cursos serão oferecidos sob as marcas Maurício de Nassau e Joaquim Nabuco.
BRF
A BRF (BRFS3) comunicou que encerrou seu programa de recompra de ações iniciado em 28 de agosto e que tinha previsão de durar até 24 de fevereiro de 2016. Segundo a companhia, foram adquiridas 14,5 milhões de ações ao preço médio de R$ 69,80.
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IPO adiado
A oferta inicial de ações (IPO) da resseguradora IRB Brasil Re foi suspensa por conta das condições desfavoráveis do mercado, informou nesta terça-feira uma fonte com conhecimento do assunto.
A decisão ocorreu depois que o IPO da Caixa Seguridade, que reúne participações da Caixa Econômica Federal em seguros e previdência, também foi suspensa na semana passada pelo mesmo motivo.
O antigo monopólio do resseguro é agora controlado pelos maiores bancos do país. O IPO era coordenado pelas unidades de banco de investimento de Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco, com o JPMorgan agindo como um subscritor global. Procurado, o IRB Brasil não comentou o assunto.
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A probabilidade de que o IPO acontecesse ainda neste mês tinha diminuído fortemente nas últimas semanas, após a queda do Ibovespa e do aprofundamento do recuo do real frente ao dólar.
Escaldados com diversos negócios que não conseguiram entregar retornos prometidos nos últimos anos, os gestores de recursos se tornaram mais cautelosos sobre as ofertas de ações brasileiras. Em 2014, apenas uma empresa abriu o capital no país. Neste ano, a única estreia na bolsa foi da Par Corretora.
Com Reuters
