BB dispara 4% em 1h, Petrobras sobe 5% e CCX desaba 40% com desistência da Yildirim

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta sexta-feira

Paula Barra

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12h14: Petrobras (PETR3, R$ 8,79, +4,78%; PETR4, R$ 7,26, +3,42%)
As ações da Petrobras dispararam a partir das 11h (horário de Brasília), coincidindo com o anúncio da reforma ministerial. As ações sobem apesar da queda dos preços do petróleo no mercado internacional. Lá fora, o preço do petróleo brent recuava 1,26%, a US$ 47,09. 

Em relação à Petrobras, matéria do Valor aponta que a Petrobras vai realizar apenas US$ 20 bilhões dos US$ 29 bilhões de investimentos estimados para este ano. A estatal está revisando seus gastos previstos diante da disparada do petróleo e queda dos preços do petróleo. O assunto, conforme apurou o jornal, foi discutido na reunião da última quarta-feira (30). 

O principal limitador de investimentos da estatal tem sido a sua capacidade de geração de caixa, dado seu elevado endividamento. No primeiro semestre de 2015, a companhia encerrou com uma geração de caixa medida pelo Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 13,9 bilhões, enquanto o endividamento somou US$ 104,4 bilhões. 

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12h07: Bancos
As ações do setor bancário passaram a subir forte após o anúncio da reforma ministerial feito por Dilma Rousseff. Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 15,56, +4,36%) foram os que mais subiram depois do anúncio, sendo que em apenas 1h as ações subiram 4%. Os demais bancos grandes sobem forte na Bolsa: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 27,18, +1,12%), Bradesco (BBDC3, R$ 24,63, +2,64%BBDC4, R$ 21,98, +1,32%) e Santander (SANB11, R$ 13,22, +2,25%).  

11h05: Metal Leve (LEVE3, R$ 23,31, -0,38%)
O conselho de administração da Mahle Metal Leve aprovou nesta quinta-feira o fechamento da subsidiária fluminense Mahle Hirschvogel Forjas, em decisão tomada em consequência de crise vivida pelo mercado de autopeças. 

A companhia afirmou que a decisão “visa descontinuar os produtos fabricados por essa subsidiária” diante de redução de pedidos de clientes atuais e “falta de perspectiva futura para os mesmos”. A companhia afirmou ainda que o encerramento vai estancar prejuízos da subsidiária.

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11h00: Cesp (CESP6, R$ 14,76, +0,96%)
A Cesp receberá R$ 2,03 milhões em parcelas mensais por 7 anos referente à indenização da usina hidrelétrica de Ilha Solteira, segundo portaria do Ministério de Minas e Energia publicada no diário oficial nesta sexta-feira. A primeira parcela será paga na segunda quinzena de fevereiro de 2016. As parcelas serão corrigidas pela Selic.  

10h54: Iguatemi (IGTA3, R$ 20,41, -0,68%)
A Iguatemi comprou 8,4% do Shopping Pátio Higienópolis, por R$ 125 milhões. Com a aquisição, a Iguatemi passa a deter 11,2% do empreendimento. 

Segundo o BTG Pactual, a compra é estratégica já que o shopping é administrado pela Iguatemi e é um dos “ativos mais premium” no Brasil. No entanto, os analistas do banco comentam que a transação tão diluidora traz questões sobre a capacidade da companhia de reinventar seu capital.

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10h50: BRF (BRFS3, R$ 70,15, +0,17%)
A BRF, maior exportadora mundial de carne de frango, anunciou a compra de sete marcas na Argentina por US$ 43,5 milhões. As marcas foram adquiridas da Molinos Río de la Plata por subsidiárias da BRF. A estratégia de crescimento no exterior segue, seja adquirindo marcas, concorrentes ou implantando unidades próprias. O valor não é representativo e confirma a agressividade mercadológica da empresa, comentou o analista Flávio Conde, da consultoria independente What’s Call.

10h46: Marfrig (MRFG3, R$ 6,67, +3,41%)
As ações da Marfrig aparecem como a maior alta do Ibovespa depois de desabar 10% na véspera após deflagração da nova fase da Operação Acrônimo, da Polícia Federal. Além do frigorífico, a operação teve como alvos o CEO (Chief Executive Officer) da Cemig, a Odebrecht Ambiental, Casino, Caoa, Camargo Correa e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

A operação investiga irregularidades na campanha e suposto recebimento de propina pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT. Em comunicado, a Marfrig afirmou ontem que foram cumpridos, nas dependências da empresa, mandado de busca e apreensão e que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela operação.

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10h42: CCX Carvão (CCXC3, R$ 3,78, -41,85%)
As ações da CCX Carvão desabam após desistência da Yildirim Holding. Os papéis operam entre leilões na Bovespa. A empresa pediu que a CCX devolva parcela do preço de compra paga anteriormente pelos projetos de mineração a céu aberto de Cañaverales e Papayal e do projeto de mineração subterrânea de San Juan. A Yildirim alega que a companhia não atingiu algumas das condições precedentes previstas.

Já a CCX disse que refuta as alegações e que realizou “todas as providências que estavam ao seu alcance para cumprir as condições precedentes estabelecidas”. Será convocada uma reunião do Conselho de Administração a ser realizada “tão logo quanto possível”, com o objetivo de discutir as soluções possíveis e próximos passos a serem adotados, disse a CCX.

10h13: Vale e siderúrgicas
As ações de empresas ligadas a commodities caem hoje, com a mineradora Vale (VALE3, R$ 17,00, -1,28%; VALE5, R$ 13,71, -1,44%), Bradespar (BRAP4, R$ 8,34, -0,71%), holding que detém participação na Vale, e as siderúrgicas Usiminas (USIM5, R$ 3,06, -1,92%), CSN (CSNA3, R$ 3,59, -2,71%) e Gerdau (GGBR4, R$ 5,34, -2,02%). 

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Segundo o analista Pedro Galdi, da consultoria independente What’s Call, os papéis da Vale caem com os investidores colocando o lucro da semana no bolso em função do recuo que teve o preço do minério de ferro. As siderúrgicas acompanham o movimento. 

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