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O Banco do Brasil (BBAS3) afirmou nesta quinta-feira, 1º, que a renegociação da dívida com a Petrobras não aumentou a exposição do banco em relação à petroleira. Na quarta-feira, 30, a Petrobras comunicou que trocou uma dívida de US$ 1 bilhão por outra operação no valor de R$ 4,075 bilhões.
Além de substituir o financiamento por moeda nacional, a Petrobras (PETR3;PETR4) conseguiu aumentar o prazo de pagamento para quase dez anos. O crédito inicial, contratado em dólares, foi negociado há cerca de dois anos, na modalidade de exportação ao etanol. “As condições envolvidas nesta mudança de posições de dívida estão em linha com as praticadas pelo mercado”, afirmou em nota o BB.
A mudança no financiamento busca diminuir o efeito da alta do dólar na situação financeira da estatal. A Petrobras tem mais de 70% da sua dívida em moeda estrangeira. Em junho, pela primeira vez, a estatal registrou geração de caixa abaixo do volume de dívidas de curto prazo. A situação se agravou com a depreciação de 30% do real em setembro.
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Na terça-feira, 29, a Petrobras subiu o preço da gasolina e do diesel nas refinarias. A decisão deve injetar até R$ 8 bilhões ano nos cofres da companhia, cifra tímida diante da escalada da dívida nos últimos três meses, que subiu cerca de R$ 100 bilhões puxada pela disparada do dólar.
