Ásia tem rali, mas Xangai tem pior trimestre desde 2008; Europa sobe entre 2% e 3%

Mercados acionários asiáticos tiveram um rali nesta quarta-feira, após recuar para mínimas de 3 anos

Lara Rizério

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Os mercados acionários asiáticos tiveram um rali nesta quarta-feira, após recuar para mínimas de 3 anos, mas as preocupações persistem com a queda nos preços das commodities e com o esfriamento da economia chinesa.

Às 7h46 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,92%, depois de ter chegado a cair 2,3%, após atingir seu nível mais baixo desde junho de 2012 na terça-feira devido a temores de que a desaceleração na China pode frear o enorme apetite do país por commodities e recursos.

O índice estava a caminho de registrar um declínio de mais de 2 por cento em setembro, estendendo as perdas no trimestre para o patamar de 17 por cento, o que levaria à pior performance em 4 anos. 

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O índice Nikkei do Japão deu de ombros para a inesperada queda da produção industrial do país para fechar com alta de 2,7%. Ainda assim, as perdas no trimestre foram de 14,1%, a pior desde 2010. Enquanto isso, Xangai registrou a maior perda trimestraldesde o começo de 2008, recuando quase 30 por cento com o aumento das preocupações de que a economia em desaceleração está comprometendo os lucros das companhias.

“O ambiente atual representa uma inversão das expectativas, sobretudo altistas da demanda por commodities e crescimento da China, para expectativas mais balanceadas de crescimento progressivo, e não exponencial”, disse o diretor administrativo da White Funds Management Angus Gluskie.

As bolsas europeias e S&P futuro têm ganho expressivo, seguindo avanços em Tóquio e Xangai. O índice FTSE, DAX e CAC 40 registra ganhos entre 2% e 3%. 

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No noticiário europeu, o  índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro caiu 0,1% em setembro ante igual mês do ano passado, após mostrar ganho anual de 0,1% em agosto, segundo números preliminares divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. A prévia de setembro veio abaixo da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam estabilidade do indicador.

(Com Reuters) 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.