CCX, de Eike, dispara até 57%, Vale cai 5% e Cielo cai 3% com rumor de concorrência

Confira a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta manhã

Paula Barra

Setor extrativo foi destaque de baixa em janeiro, mas projeções para o ano são boas

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11h17: Bancos
Os bancos seguem o mau humor do mercado e caem forte nesta sessão, sendo usado como porta de saída por alguns investidores, em função de sua liquidez. O mercado segue apreensivo sobre um possível rebaixamento por mais uma agência de classificação de risco do rating do Brasil. Em um cenário como esse, os bancos são os primeiros a ser rebaixados.

Na Bolsa, caíam forte as ações de todos os grandes bancos: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 25,65, -1,54%), Bradesco (BBDC3, R$ 23,17, -3,26%; BBDC4, R$ 20,96, -3,32%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 14,68, -3,74%) e Santander (SANB11, R$ 12,43, -4,90%). 

10h49: Petrobras (PETR3, R$ 7,79, -3,59%; PETR4, R$ 6,55, -3,96%)
As ações da Petrobras caem forte hoje em dia de mau humor no mercado e queda dos preços do petróleo lá fora. O petróleo Brent, usado como referência pela estatal, caía 1,95%, a US$ 47,65, refletindo as preocupações dos investidores com o excesso de oferta do insumo em meio às perspectivas de crescimento mundial mais fraco.  

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10h31: CCX Carvão (CCXC3, R$ 6,85, +37,00%)
As ações da CCX, empresa de Eike Batista, disparam após agências colombianas aprovarem transferências de projetos da companhia. Na máxima do dia, os papéis da companhia chegaram a subir 57,6%. A companhia informou que a ANM (Agência Nacional de Mineria), da Colômbia, aprovou a transferência da concessão minerária GDI-081 da companhia para a YCCX Colombia, controlada pela Yildirim Holding. A empresa acrescentou que a agência aprovou a transferência da concessão portuária referente ao porto de Dibulla, da CCX Colômbia para a Puerto Bello Horizonte. 

A companhia acrescentou, em comunicado enviado ao mercado, que a CCX Colômbia tem direito de recebimento de US$ 90 milhões a serem pagos pela YCCX, que somados aos US$ 35 milhões já recebidos, compõem o valor total da operação, de US$ 125 milhões.  

10h28: Vale (VALE3, R$ 17,05, -4,91%; VALE5, R$ 13,52, -5,06%)
As ações da Vale intensificam as perdas nesta sessão, acompanhando a queda das demais mineradoras internacionais, que eram influenciadas negativamente por dados ruins da China e baixa do minério de ferro. Acompanham o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 8,40, -2,89%), holding que detém participação na Vale. 

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Na China, os investidores permanecem cautelosos enquanto dados mostraram que os lucros das companhias industriais chinesas tiveram queda mais forte em quatro anos. A queda foi de 8,8% em agosto ante igual mês do ano passado, após recuar em ritmo mais moderado em julho, de 2,9%. 

Entre as mineradoras, mas por conta de notícias específicas sobre a empresa, a gigante do setor Glencore vê suas ações desabarem mais de 25% nesta sessão, com investidores temendo que a empresa não consiga reduzir seu elevada endividamento em meio aos preços fracos das commodities. 

10h20: Cielo (CIEL3, R$ 34,94, -2,75%) 
As ações da Cielo caem em meio à notícia de que o Safra vai concorrer com a Cielo e Rede no segmento chamado de adquirência, mas conhecido popularmente como das maquininhas de cartão, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Com a queda, os papéis voltam para a mínima desde fevereiro deste ano. Da máxima histórica (alcançada em 21 de julho), quando era negociada a R$ 45,93, as ações já caíram 23,5% até hoje. 

10h19: Estácio (ESTC3, R$ 12,33, -2,14%)
O conselho de administração da Estácio alterou o valor da terceira emissão de debêntures simples, tal como a quantidade e os juros da operação, anunciada no final de agosto. Em fato relevante divulgado ao mercado, a instituição informou que serão emitidas 18.700 debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, com valor unitário de R$ 10 mil, totalizando um montante de R$ 187 milhões, em oferta restrita. No comunicado anterior, o colegiado da Estácio tinha aprovado uma emissão de R$ 250 milhões, com 25 mil debêntures. 

10h10: Cia Hering (HGTX3, R$ 14,52, +0,07%)
As ações da Cia Hering sobem pelo sexto pregão seguido, período em que acumulam alta de 15%. No radar, não há notícias específicas sobre a empresa, apesar do forte movimento. Nas últimas 11 sessões, os papéis da varejista subiram em 10, totalizando uma alta de cerca de 28%. 

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