JBS na mira da CPI do BNDES; Petrobras, recomendações e mais 10 notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da Bovespa nesta manhã; a matéria será atualizada até a abertura da Bolsa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

(Divulgação JBS Friboi)

Publicidade

SÃO PAULO – O noticiário corporativo aparece bem movimentado nesta quarta-feira (24). Nos destaques, o conselho de administração da Petrobras (PETR3; PETR4) aprovou a licença do presidente do conselho, Murilo Ferreira, após o executivo ter pedido para se ausentar do cargo até 30 de novembro devido a razões pessoais, mas a aprovação não foi unânime, devido à abstenção de um conselheiro. 

De acordo com ata de reunião publicada nesta quarta-feira, o conselheiro Deyvid Souza Bacelar da Silva se absteve da votação, declarando em seu voto que Ferreira “foi muito prudente em seu voto com relação à abertura de capital da BR Distribuidora” e que o executivo “poderia ajudar o colegiado (da empresa) na condução da mudança na estrutura organizacional da Petrobras”. No entanto, como a licença foi pedida por motivos pessoais, o conselheiro declarou “não haver o que questionar acerca dessa decisão”, segundo a ata.

JBS
Deputados que integram a CPI do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) apresentaram na quarta-feira novo requerimento para convocação dos irmãos Batista, da JBS (JBSS3), para falarem do seu negócio com o banco, segundo coluna Radar, da Veja. No começo do mês, eles teriam sido blindados pela maioria dos deputados para não ter que prestar esclarecimentos à CPI. 

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

CSN 
A CSN (CSNA3) afirmou nesta quarta-feira que sua exposição a endividamento em dólar está totalmente protegida por caixa em moeda estrangeira, instrumentos derivativos e por contabilidade de hedge. Ontem, as ações da companhia fecharam com queda de 20,5%. Em três pregões, a derrocada já é de 29%.   

 A afirmação consta de comunicado ao mercado em que a empresa rebate afirmações de analistas de que o grupo não fez hedge de sua dívida. Segundo o texto, a CSN tinha ao final do segundo trimestre uma exposição líquida consolidada de US$ 106 milhões, considerando os 60% que possui de participação na mineradora Namisa.

BM&FBovespa
A escalada do dólar frente ao real fez a bolsa de valores brasileira perder para a mexicana a liderança em valor de mercado nesta quarta-feira, informou a consultoria Economatica. Segundo o levantamento, no fechamento desta sessão, o valor de mercado conjunto das empresas listadas na BM&FBovespa (BVMF3) somava US$ 471,6 bilhões, contra US$ 478,8 bilhões das companhias negociadas na bolsa do México. 

Continua depois da publicidade

Segundo a Economatica, desde abril de 2011, quando atingiu o pico de US$ 1,53 trilhão, o valor de mercado da bolsa brasileira encolheu em US$ 1,05 trilhão. O valor alcançado nesta quarta-feira põe o mercado acionário brasileiro no mesmo patamar de dezembro de 2005, disse a consultoria.

Recomendações
O JP Morgan iniciou cobertura das ações da Qualicorp (QUAL3) com recomendação overweight (desempenho acima da média).

Por sua vez, a Ultrapar (UGPA3) teve sua cobertura iniciada pelo Goldman Sachs com recomendação neutra. 

Cemig
A estatal mineira de energia Cemig (CMIG4) busca recursos no mercado para disputar a concessão de 14 usinas no leilão de hidrelétricas existentes que o governo federal promoverá em 30 de outubro, afirmou o presidente da companhia, Mauro Borges Lemos, nesta quarta-feira, segundo comunicado. 

“Estamos trabalhando com o governo e o sistema bancário a forma de estruturação desse financiamento. Nenhuma das empresas tem recursos em caixa para disputar o leilão de maneira competitiva. Além do empréstimo bancário, a emissão de debêntures também é uma possibilidade”, disse Borges, que estimou que a Cemig teria que pagar R$ 2,2 bilhões em bônus de outorga pelas usinas que pretende levar no leilão.

Elétricas
A resolução preliminar da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), de que usinas não renovadas ficarão de fora do modelo para redução do déficit hídrico, é negativa para Copel (CPLE6), Cesp (CESP6) e Cemig (CMIG4), que não poderão transferir para o consumidor o risco de geração abaixo do esperado para as usinas que não foram renovadas e nem tampouco ser reembolsadas por eventuais perdas auferidas por esse empreendimentos ao longo de 2015, aponta uma matéria do Valor

Light
A Light (LIGT3) cortou investimentos em meio a negociações com os bancos credores sobre os covenants financeiros (cláusulas contratuais de endividamento) que permitem a aceleração de dívidas quando a alavancagem ultrapassa o limite estipulado. Segundo o presidente da empresa, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, disse ao Valor, o foco da companhia no momento é reduzir o endividamento e que a companhia deve cortar investimentos e ficar de fora dos próximos leilões de geração. 

Brasil Pharma 
A Brasil Pharma (BPHA3) teve sua nota rebaixada pela Moody’s de Caa1 para B3 em escala global, com perspectiva negativa. A revisão reflete a atual liquidez e estrutura de capital “insustentáveis” da empresa, combinada com um horizonte de tempo mais longo do que inicialmente antecipado para sua recuperação operacional e a deterioração no ambiente macroeconômico do Brasil. Por outro lado, o forte suporte que a empresa recebe de seu acionista controlador, BTG Pactual, conforme evidenciado por contínuas injeções de capital e empréstimos para a empresa, é um dos principais fatores que suportam os ratings da companhia, disse a agência, em nota. 

MMX Mineração
A Justiça de Minas Gerais homologou o plano de recuperação judicial da MMX Sudeste, mineradora de Eike Batista. No final de agosto, os credores da MMX (MMXM3), que têm ativos minerais e logísticos e fazendas em Minas Gerais, aprovaram em assembleia, por ampla maioria, o plano de recuperação judicial da mineradora de Eike. 

OSX Brasil
A OSX Brasil (OSXB3) vai investigar acusações envolvendo a Integra Offshore, consórcio no qual a companhia detém participação direta de 49%.

Gol
A Gol (GOLL4) aprovou emissão de R$ 1,05 bilhão em debêntures.  

Paranapanema
A Paranapanema (PMAM3) foi rebaixada para B1 pela Moody’s, com perspectiva negativa.  

(Com Reuters)

Insira seu melhor email e receba dicas e conteúdos exclusivos sobre como investir com sucesso