Oi já dispara 63% em 8 pregões; Petrobras e Vale viram para queda

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta segunda-feira

Paula Barra

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11h13: Rossi (RSID3, R$ 0,96, -1,03%)
As ações da Rossi caem após dispararem 70,5% nos últimos dois pregões. A companhia informou na semana passada que seus acionistas controladores elevaram fatia para 23,4% no total de ações ordinárias emitidas pela companhia, ante 17,17%. 

10h56: Vale (VALE3, R$ 19,72, -0,95%; VALE5, R$ 15,64, -0,95%)
Depois de abertura positiva, as ações da Vale viraram para o negativo, na esteira da queda dos preços do minério de ferro e relatório mais pessimista do Credit Suisse. Acompanham o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 10,02, +0,80%), holding que detém participação na Vale, além da siderúrgica Usiminas (USIM5, R$ 4,49, +2,28%). 

O banco suíço cortou em 12% a projeção do Ebitda da Vale para 2017. Segundo o relatório, os resultados da mineradora de 2016 e 2017 serão “desafiadores”.  

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Nesta segunda-feira, o preço do minério do porto de Qingdao, na China, recuou 0,67%, para US$ 57,30 a tonelada. 

10h52: Petrobras (PETR3, R$ 8,87, -0,45%; PETR4, R$ 7,55, -0,66%)
As ações da Petrobras viraram para queda depois de abertura positiva, descolando dos preços do petróleo no mercado internacional. O petróleo Brent, usado como referência pela estatal, sobe 1,87%, a US$ 48,36 o barril.

No radar, a estatal decidiu pela demissão de pelo menos 5 mil terceirizados, diante da necessidade de forte contenção de despesas, para fazer frente ao agravamento da sua situação financeira. Mesmo com os cortes já definidos, a companhia não descarta ampliar o número de demissões para reduzir ainda mais seus custos, conforme apurou o Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado.

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10h39: Sabesp (SBSP3, R$ 16,50, 0,0%)
A Sabesp está em “negociação avançada” com a prefeitura de Santos para equacionar a situação de débitos do município. Em comunicado ao mercado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal paulista informou que o contrato objeto de negociações também prevê prestação de serviços. 

“A assinatura do contrato e do acordo está prevista para ocorrer nas próximas semanas, após autorização da Câmara Municipal de Santos”, informa a companhia. O comunicado não detalha quais serviços serão prestados, tampouco o valor dos débitos da prefeitura santista.

10h32: Ferrovias
Segundo matéria de O Estado de S. Paulo, o governo tem conversado com as atuais concessionárias para prorrogação dos contratos que começam a vencer em 2026. A ideia seria que as concessionárias façam investimentos na rede e, em troca, renovem suas concessões por mais tempo. Embora a reportagem não fale em valores, é positivo para o setor. Na bolsa, destaque para Rumo (RUMO3, R$ 7,40, 0,0%) e Log-In (LOGN3, R$ 1,80, -0,55%).  

10h19: Oi (OIBR4, R$ 3,95, +2,33%)
Segundo informações da Veja, a Oi teria contratado o banco Rothschild para reestruturar sua dívida. A empresa, no entanto, negou que tenha contratado algum banco e que não há discussão sobre reestruturação da dívida. De acordo com a companhia, o NM Rothschild foi contratado para avaliar a otimização da utilização dos recursos recebidos na venda da PT Portugal SGPS, com o objetivo de alongamento dos prazos e melhoria do perfil de endividamento da companhia.

Desde o dia 9 de setembro, os papéis da companhia acumulam valorização de 62,6%, em um movimento que operadores atribuíram a “short squeeze” (pressão de vendidos), em meio à crescente demanda pelo aluguel do papel e falta de doadores no mercado. 

Operadores da XP Investimentos disseram hoje que a demanda pelo aluguel de Oi ainda segue crescente e não há doadores no BTC, devido ao programa de conversão de ações.

10h10: Eletropaulo (ELPL4, R$ 11,78, -3,05%)
As ações da Eletropaulo caem pelo terceiro pregão seguido, quando acumulam desvalorização de 7,7%. No radar da empresa, a Eletrobras (ELET3, R$ 5,19, -1,14%; ELET6, R$ 8,62, -1,49%) disse na sexta-feira esperar receber R$ 2,23 bilhões da AES Eletropaulo em uma disputa legal envolvendo empréstimos não pagos, segundo comunicado divulgado ao mercado.  

Na quinta-feira passada, a Eletropaulo informou que uma primeira perícia sobre a disputa concluiu que a responsabilidade pelo pagamento do empréstimo era da empresa, e não da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (TRPL4). Contudo, a empresa informou que a dívida estimada era de R$ 1,7 bilhão.

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