Petrobras, reajuste na Usiminas, recomendações e mais 4 notícias no radar

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta quinta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo segue movimentado nesta quinta-feira (17). Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4informou que o presidente da Petrobras Distribuidora (BR), José Lima de Andrade Neto, apresentou pedido de renúncia, por motivos de saúde. 

O diretor financeiro da BR Distribuidora, Carlos Alberto Tessarollo, que estava no exercício da presidência da companhia durante as férias de Andrade Neto, segue no exercício interino da função, informou a Petrobras em comunicado ao mercado.

A renúncia ocorre em um momento em que a BR Distribuidora anunciou planos de realizar oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). De acordo com fonte ouvida pela Reuters na segunda-feira, a expectativa é que a oferta não deverá ocorrer em outubro, como esperado inicialmente, uma vez que a empresa aguarda uma “janela de oportunidade” para concretizar a operação.

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Além disso, segundo o Valor, a Petrobras e a Braskem (BRKM5) enfrentam um impasse que parece distante de ser superado nas negociações sobre o novo contrato de longo prazo para fornecimento de nafta, principal matéria-prima da petroquímica, pela estatal. De acordo com o jornal, as conversas estão completamente travadas, depois de três aditivos semestrais ao acordo original e a 45 dias de vencimento do último aditamento, de dois meses. 

Cesp
A Cesp (CESP6) teve sua recomendação elevada de underperform (desempenho abaixo da média) para manutenção pelo Santander.  

Pão de Açúcar
Por sua vez, o Pão de Açúcar (PCAR4) foi rebaixado de manutenção para reduzir exposição pelo HSBC. 

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Ambev
Já o JP Morgan cortou o preço-alvo dos ADRs (American Depositary Receipts) da Ambev (ABEV3) de US$ 6,30 para US$ 4,90, mas manteve recomendação overweight (desempenho acima da média).  

ViaVarejo
Além disso, o UBS cortou a recomendação da ViaVarejo (VVAR11) de compra para neutra, em meio à percepção de aumento de risco.

Usiminas
Segundo o Valor, a Usiminas (USIM5) vai aplicar reajuste de 5% a 7% nos preços de aço fabricado pela companhia – que envolverá toda a linha de produtos. A estimativa é que atinja 60% da carteira da companhia. Ficarão de fora as montadoras de veículos e outros grandes clientes (com contratos anuais). Desde o dia 25 de agosto, as ações da companhia subiram 64%, em meio às expectativas pelo reajuste. No mesmo caminho, os papéis da CSN (CSNA3) e Gerdau (GGBR4) avançaram 84% e 42%, respectivamente.

A expectativa é que CSN e ArcelorMittal sigam o mesmo caminho de Usiminas, nos mesmos níveis. A Gerdau já aplicou alta de 7% a 8% este mês para laminado a quente. Os reajustes da Usiminas são necessários, conforme fontes, para reforçar seu resultado financeiro. A expectativa é que a companhia terá um resultado bem fraco no terceiro trimestre.

Telefônica
A Telefónica concluiu com a Vivendi a operação de troca de ações de sua controlada no Brasil, ampliando sua participação na Telefônica Brasil (VIVT4) em 5,2% em relação ao total de papéis preferenciais emitidos pelo grupo de telecomunicações. 

Com isso, a Vivendi deixa de ter qualquer participação acionária na Telefônica Brasil, que opera sob a marca Vivo, informou a operadora brasileira em comunicado ao mercado.

Weg
A fabricante de máquinas e equipamentos Weg (WEGE3) anunciou a aquisição da Autrial, fabricante de painéis elétricos para equipamentos e instalações industriais com sede em Valência, na Espanha. O valor da operação não foi informado. 

Energias do Brasil
A Energias do Brasil (ENBR3) informou que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) revogou suspensão de oferta de debêntures. A companhia espera concluir a 4ª emissão de debêntures em 16 de outubro.  

Estrela
Ontem, a Estrela (ESTR4) informou que seu acionista controlador, Carlos Tilkian, quer fazer uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) das ações da companhia para fechamento de capital. A oferta sairia por R$ 0,37 por ação. Segundo informações desta quinta-feira da coluna Radar, da Veja, os minoritários relevantes, donos de 34% da companhia, liderados pela Zenith, detentor de 15% da empresa, já firmaram posição contrária à oferta. Ontem, as ações da companhia fecharam com alta de 8,33%, a R$ 0,39, depois de ter subido quase 17% na máxima daquele pregão.